quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FELIZ CRENÇA NOVA


Em filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Uma crença representa o elemento subjetivo do conhecimento.
Platão, iniciador da tradição epistemológica, opôs a crença (ou opinião - "doxa", em grego) ao conceito de conhecimento.


Uma pessoa pode acreditar em algo e, ainda assim, ter dúvidas.
Acreditar em alguma coisa não torna nada verdadeiro. É necessário evidências reais para as suas afirmações, sem essas qualquer esperança em "achismo" é infudada.

A crença é a certeza que uma pessoa pode ter sobre alguma coisa

É uma tomada de posição em que se acredita nela até ao fim. (sinônimos: convicção, fé, conjunto de idéias sobre alguma coisa, etc. Atitude que admite uma coisa verdadeira).

As crenças com relação ao dinheiro não são diferentes: se você acredita que dinheiro foi feito para gastar, inevitavelmente você estará mandando o pensamento ao seu cérebro " vai, gaste tudo, não se leva nada dessa vida mesmo" e é bem provável que você faça parte daquele grupo que vive o hoje, porque o amanhã a Deus pertence.
Ao contrário, se você acredita que dinheiro é escasso no mundo, você provavelmente faça parte daquele outro grupo que tem um escorpião no bolso e que prefere guardar tudo porque " nunca se sabe o dia de amanhã".

Crenças levam a Pensamentos que geram Sentimentos que levam a Ações e estas Ações geram o Resultado de sua vida.
 
Aproveite a passagem do Ano e reveja suas crenças com relação às suas finanças, o quanto elas tem lhe ajudado a alcançar os seus objetivos de vida, a quanto você tem pensando e planejado o seu futuro (ou não), quais foram suas conquistas ao longo deste ano que se vai, quais rumos que você teve que tomar por excesso ou falha no plano inicial e que novo mapa você terá que fazer para conquistar suas metas pessoais que você deixou de atingir neste ano.

Quanto a sua crença financeira, o importante é ser e estar consciente sobre onde você está e onde deseja estar no próximo e nos próximos anos. 

Para ver novos horizontes e criar novas oportunidades para a sua vida - e isso inclui a sua vida financeira - é preciso permitir um novo olhar, ter a mente aberta e sair da sua zona de conforto para ampliar suas possibilidades, já que sua verdade pode não ser a única.

" Se você acreditar que Você pode ou se você acreditar que Você não pode, você está certo!" ( Henry Ford)
 
Que venha 2010!
 
Abraços.





quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Filho, Papai Noel não existe.


Ao longo destes 3 anos trabalhando educação financeira com crianças e jovens, percebo que nós, os pais, somos grandes impeditivos para o crescimento de nossos filhos.
Sim.
Quando pensei nisto, enquanto mãe leitora fiquei " rosa pink choque".
Quando pensei nisto, enquanto educadora financeira percebi que as crianças não estão sendo preparadas para encontrar a vida real e fiquei preocupada.

Pois bem, ao abrirmos o canal de comunicação sobre dinheiro com crianças e jovens, é nítido o fato que as famílias não gostam de conversar ou " escondem" dos filhos a real situação financeira da família.
Tudo bem, não fomos ensinados a educar filhos financeiramente.
O que preocupa é que, além de não abrir o canal de comunicação sobre dinheiro, não estamos permitindo que nossos filhos sonhem.

Neste último acampamento de 2009, entre 25 crianças e jovens, conversávamos sobre alcançar objetivos e realizamos que as crianças e jovens sonham muito, mas infelizmente tem pouca idéia sobre como eles mesmos devem fazer para alcançar seus próprios sonhos.

Ah, mas o que é sonhar ?

Sonhar é ter a intenção de querer conquistar coisas, alcançar objetivos, atingir metas, realizar feitos e, sim, nossas crianças estão sendo impedidas de sonhar.

Por terem tudo muito à mão, por pedirem e simplesmente serem atendidos (seja a que custo for e a quantas parcelas forem), as crianças e jovens acham que sonhos acontecem como mágica.
Questionamos com os mais velhos, cujo sonho declarado é ter um carro aos 18 anos (aposto que você também já sonhou isto antes dos 18), como fariam para alcançar isto e a resposta foi....esperar fazer 18 anos. :-(
Isto significa que eles acreditam que os pais irão suprir e realizar todos os seus sonhos (não estou colocando a questão da classe social aqui porque a educação em geral - e especificamente neste caso a financeira - independe dela) e, quem sabe...para sempre ?! (glup)

Aos pais que creem que sofrerão caso o filho jamais queira sair de casa e ter responsabilidades próprias sem ter que contar com o apoio dos pais, que desejam fortemente que seu filho assuma uma vida adulta saudável e responsável, caberá então dialogar desde já sobre o que sonha ser quando crescer, se ele tem em mente um desejo ou intenção por algum brinquedo (se forem menores), games, mp alguma coisa, celular com não sei o que, sobre uma profissão específica ou negócio próprio e por que sonha com isso e como pretende alcançar estes objetivos e assim por diante.

Se quisermos que nossos filhos sejam realizadores e realizados, deverá haver um momento na vida deles em que teremos que contar que "Papai Noel não existe! " , " Coelho da Páscoa, não existe!" e a " Fada do dente, também não existe!"

Ser muito permissivo e suprir os filhos com todos os desejos que eles tem - desde os mais simples até os mais complexos e caros -  os inibem de sonhar e, principalmente, de crescer.

Feliz Natal e que em 2010 alcancemos todos os nossos objetivos !!! (aliás, você já listou os seus?)

Abraços.

P.S.: Deixo como indicação de leitura para este Natal: " O Homem Mais Rico da Babilônia "

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O risco deve ser administrado.

Dentro de sala de aula fica simples observar como a questão financeira é tratada dentro da família, em virtude do comportamento  e expressão das crianças durante uma aula de educação financeira.
É interessante e importante, então, entender quais as crenças desta ou daquela criança com relação ao modo como ela provavelmente conduzirá sua própria vida financeira durante sua vida adulta.

Observo em meu dia a dia com as crianças que, mesmo com dinheiro de "brincadeira", a maioria tem medo de investir por medo de perdê-lo. 
Claro, ninguém gosta de perder dinheiro e já é sabido e provado pela neurociência que quando temos e vemos o dinheiro em nossa mão, o sentimento de não querer "perdê-lo de vista" faz com que gastemos menos (por isso muitas pessoas cometem excessos com o cartão de crédito, porque é um dinheiro que não se vê).

O fato é que parece que as pessoas tem menos medo de gastar, nem que seja com inutilidades, e mais medo de investir dinheiro ( quando deveria ser o inverso).

O medo de investir também leva a perdas.
Ao deixar de investir dinheiro, seja lá em qual poderia ser o investimento de preferência, as pessoas estarão deixando para depois a tranquilidade do futuro.
Ao deixar de investir dinheiro, as pessoas somente postergarão seus sonhos.
As pessoas parecem preferir sonhar com a ajuda de longos financiamentos, ao invés de sonhar com o dinheiro rendendo e trabalhando para elas no longo prazo, simplesmente por medo de achar que irão perder este dinheiro investido.

O medo é um dos poucos sentimentos que leva o ser humano a ficar estagnado, sem reação. A única reação momentânea que se passa pela cabeça quando se está com medo é...fugir, fechar os olhos para não ver.
Devemos, portanto, procurar conhecer o que é desconhecido para sabermos avaliar os possíveis riscos que poderemos (ou iremos querer) correr ao investir dinheiro em algum tipo de aplicação, ao invés de ficarmos estagnados ou fugindo do assunto ou fechando os olhos para não investirmos dinheiro.

Novamente, o mais importante não é a quantia de dinheiro que você poupa e investe. É o hábito de poupar e investir - ainda que pequenas quantias - que o tornará um excelente administrador de seu dinheiro.

O mais importante, é transmitir às crianças a importância de investir dinheiro ao longo da vida e que cada pessoa tem um jeito para escolher como quer investir: uns são mais ousados e outros já são mais conservadores.

Permita que suas crianças tenham a idéia de que até uma simples caderneta de poupança é o melhor rumo para o dinheiro que está parado dentro da carteira ou engordando o porquinho.

É importante que a criança saiba que riscos existem para serem administrados. (ei, ao sairmos de casa já estamos nos arriscando...). Não podemos simplesmente fugir deles.

Se você já tem uma caderneta de poupança, uma previdência, investe em ações ou outra forma de investimento para garantir o futuro de sua família ou de seu filho, partilhe isto diretamente com sua criança.

Não deixe seu filho pensando que dinheiro poupado e investido é dinheiro perdido, que nunca mais será visto.


Tenha um final de semana agraciado.

"Tudo tem seu tempo e até certas manifestações mais vigorosas e originais entram em voga ou saem de moda. Mas a sabedoria tem uma vantagem: é eterna. (Baltasar Gracián)"

Alunos aprendem a administrar o risco
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terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Poderoso Chefão: O Cérebro.

Os princípios básicos que norteiam a educação financeira independem de idade, mas é verdade que a idade sempre ajuda em todos os aspectos de tempo de nossa vida.

Lemos o tempo inteiro as mesmas coisas sobre a necessidade da educação financeira e a sensação que se tem é que parece que quanto mais o mantra é repetido: " Com a facilidade de crédito e a falta de educação financeira, as pessoas gastam mais do que ganham e comprometem seu orçamento pagando altos juros às instituições financeiras e blá blá blá..." , menos as pessoas se importam em aproveitar o crédito fácil e utilizá-lo a seu favor.

Qualquer pessoa que trabalha duro para fazer seu dinheiro mês a mês, entende que trabalha e recebe dinheiro, portanto, trabalhar duro e receber dinheiro = + (mais) 
Qualquer pessoa que gaste seu dinheiro que trabalhou duro para fazer, estará diminuindo(-) aquele + que deu duro para fazer. Portanto, trabalhou duro e recebeu dinheiro = + e gastou o dinheiro = -(menos)

Então: trabalhar e receber = + (mais) :-) e gastar = - (menos)  :-(

Por que, então, parece que as pessoas acham tão difícil fazer contas de mais e menos e transformar sua renda adquirida (trabalhar duro e receber dinheiro) em renda passiva (fazer o SEU DINHEIRO TRABALHAR  a seu favor)?

O problema não é a matemática (até pessoas que não foram alfabetizadas sabem fazer contas, quando se trata de dinheiro).
O problema, além da falta de planejamento e educação financeira, é a mensagem que ficamos mandando ao nosso cérebro para que ele nos convença a acreditar que (-) + (-) = +.
Insistimos em convencer o nosso cérebro de que mesmo que gastemos todo o dinheiro que demos duro para receber (que era + e a esta hora já é = 0, pois dia 29 de cada mês a maioria das pessoas já está pensando em quais contas conseguirá pagar ou o que é que vai dar pra cobrir até o próximo recebimento) e adicionemos + a ele , referente ao  valor disponível do limite do cartão de crédito e do limite bancário (e que, na verdade é = (-),  já que esse dinheiro não é de nossa propriedade), ainda assim, conseguiremos dar conta de tudo no próximo mês quando novamente receberemos dinheiro por ter trabalhado duro = + (de novo) .

Visualize, matematicamente falando, a salada matemática que muitas pessoas insistem em fazer e acreditam fortemente, levadas pela emoção de consumo:

1) Dinheiro trabalhado, suado e recebido = + (mais).
Isto se chama renda adquirida ou Você trabalhando pelo Seu dinheiro.

2) Dinheiro trabalhado e suado que foi gasto = - (menos)
Então, quando o  dinheiro trabalhado e suado já era , significa que a pessoa está " zerada" = 0 e isto se chama mal uso do dinheiro ralado  e que para a maioria das pessoas termina no 8o. dia após o recebimento.



Valor disponível no cartão de crédito ou limite bancário = (-)
Valor disponível no cartão de crédito ou limite bancário (no que a pessoa quer acreditar) = + . 
E esta é a pessoa feliz :-)))) achando que ainda tem dinheiro para gastar.

Agora dê uma olhada no nó cerebral:

A conta correta deveria ser:
1)- 2) = 0 (dinheiro trabalhado, suado e recebido que zerou)
 (- valor disponível no cartão de crédito ou limite bancário que a instituição financeira empresta)
então,
0 + (- valor disponível no cartão de crédito ou limite bancário)  = - (é o valor que a pessoa deveria ter consciência que TEM no cartão de crédito ou limite bancário)

MAS...a pessoa lê no extrato que ela TEM disponível e faz questão de acreditar que:

1) - 2) = 0 (dinheiro trabalhado, suado e recebido que zerou)
+ (valor disponível no cartão de crédito ou limite bancário, porque a instituição financeira está mostrando que é da pessoa e que está lá)
então,  
0 + (+ valor disponível no cartão de crédito ou limite bancário) = + (valor que a pessoa acredita que TEM e que É DELA)

Fora esta miscelânea que as pessoas acabam fazendo, há o desejo de ter coisas que demonstram poder, segurança, status e que as pessoas desejam muito e não tem paciência para poupar e investir parte do dinheiro trabalhado, suado e recebido ( o verdadeiro +) para terem o que quiserem depois, já que se deixam levar pela emoção do consumo imediato.
Querem ter AGORA e já que o dinheiro está disponível na conta (já que o sinal ao cérebro já foi enviado e, portanto, é +), preferem ACREDITAR que PODEM comprar o que quiserem AGORA e aí é o ponto em que a maioria das pessoas se perde financeiramente e depois ficam pagando meses e meses de altos juros e é quando começam as promessas de que nunca mais irão fazer aquilo de novo.

Entende porque instituições financeiras amam dar crédito às pessoas? Entende porque até lojas de roupas já viraram instituição financeira e permitem que as pessoas façam empréstimos ali mesmo para consumir mais?

Além do mais, usar cartão de crédito dá às pessoas a sensação de que não tiveram perdas financeiras. Pelo menos é assim que o cérebro realiza a leitura.

Por outro lado, você acredita que as lojas e instituições que oferecem crédito fácil às pessoas amam inadimplentes? É óbvio que não! Se não, não gastariam com ligações telefônicas e não mandariam cartas de cobrança. Afinal de contas, é sobre os juros e multas que as administradoras faturam muito.

Então, cartões de crédito, limites de crédito, crédito consignado e afins são ruins? Sim e não.

SIM, para quem não sabe usá-los, pois acabarão comprometendo o orçamento e pagando meses ou anos de altos juros sobre juros e NÃO, ao contrário, podem ser aliados do plano de realização de vida, se a pessoa souber utilizá-los com inteligência financeira.

Como?
Aí é que entra a base da educação financeira para que as pessoas iniciem sua jornada para melhor compreender como utilizar o dinheiro de forma saudável e consciente, aprender os diferentes tipos e formas de investimentos, a melhor utilização do cartão de crédito e outros créditos disponíveis, trabalhar na elaboração de uma planilha de realização de vida consistente e rumar à  tão sonhada INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA.

É por isso que a questão da educação financeira é tão fundamental e deve ser recebida desde cedo.

Já que lidamos e usamos o dinheiro todos os dias durante a vida adulta, é importante darmos a oportunidade da educação financeira às nossas crianças e jovens para que alcancem a vida adulta seguras e tranquilas com relação ao seu futuro financeiro, sem que precisem driblar o cérebro com contas que não fecham.

Novamente, educar financeiramente é muito mais do que ensinar a lidar com dinheiro, cartões, consumo exacerbado.
Educar financeiramente é ensinar a usar inteligência financeira em benefício próprio e de outros e isto compreende, também, as crenças e emoções que giram em torno do tema " dinheiro".

The Money Camp Brasil
" Educação Financeira para a Vida Inteira!"

Um abraço.

" Educação é a fundação do sucesso. Assim como a escolaridade é importância vital, igualmente importantes são os conhecimentos financeiros e de comunicação." - Robert Kiyosaki (autor best seller " Pai Rico, Pai Pobre")

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Mamãe eu quero. Mamãe eu quero.



Todas as crianças normalmente querem o que as outras crianças tem.
É normal as crianças ficarem pedindo por coisas que vêem que os colegas possuem: é estojo do personagem da menininha japonesa, é tênis da marca não sei das quantas, mochila da marca Z, camiseta da marca X, calça da marca Y , DS, playstation, Wii, celular, mp10 e etc etc etc.
Para ajudar, ainda há a questão da publicidade que incita ao consumo fazendo com que as crianças acreditem que para serem bem aceitas em determinado grupo social, elas TEM que TER todas estas coisas.

Os pais, por vezes, se sentem pressionados pensando que se não cederem a estes pedidos dos filhos, suas crianças crescerão revoltadas e frustradas e se tornarão adultos infelizes.
Outro fator complementar é o sentimento de culpa que por vezes assola os pensamentos dos pais por se ausentarem demais da vida de seus filhotes e acabam por recompensá-los com todas estas coisas que, para eles, depois que conquistam, já não faz mais sentido e partem para outro (ou outros) sonho de consumo.

É muito comum ouvirmos pais comentarem que seus filhos estavam ávidos por terem um determinado brinquedo e que, após esforço financeiro dos pais e a aquisição pelas crianças, estas simplesmente deixam aquilo empoeirando em alguma estante do quarto e começam a pedir por outra coisa.

O que os pais não percebem de fato é que, ao cederem aos desejos dos filhos estarão educando crianças sem conhecimento (e reconhecimento) de limites e crianças que pouco saberão qual o real valor das coisas.
Além do mais, os pais se esquecem que são eles mesmos que alimentam estes desejos de seus filhos por terem estas coisas porque, afinal de contas, são os próprios pais - os possuidores do dinheiro, do cartão de crédito e do limite bancário - que irão adquirir tudo aquilo que julgam ser um exagero por parte das crianças.

É preciso mostrar às crianças que presente é uma coisa e acumular coisas é outra e elas só entenderão a mensagem quando tiverem limites para perceberem a diferença. 
Por isso, é importante conversar com as crianças sempre, porque eles estão sempre prontos a testar os próprios limites para saber até onde podem ir com o limite (inclusive financeiro) dos pais.

Outro ponto importante, é ensiná-las a realizarem escolhas, combinando as datas especiais em que receberão aquilo que querem (e será interessante observar que eles vão mudando a escolha do presente até chegar a data para recebê-lo. Sinal de que não queriam aquele outro tanto assim...).
Natal, aniversário, dia das crianças e páscoa são datas em que um presente cai bem.

Dar tudo o que os filhos pedem simplesmente por dar - além de comprometer as bases da educação sobre educar filhos com limites e a própria educação financeira deles - só fará com que eles não deem o devido valor àquilo que lhes foi dado e fará com que continuem pedindo por mais coisas e coisas não tão desejadas, mas somente...coisas.
Agora um presente, sim. Isto sim é uma realização de sonho, de verdade.

Fecho esta com uma nobre citação de Fernando Pessoa para reflexão sobre como ao mudarmos, mudamos tudo à nossa volta, inclusive comportamentos.

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, pra sempre, à margem de nós mesmos."

Experimente. Tente.

Um abraço.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Meus pais, meus heróis



Nós pais, ensinamos nossos filhos a criarem hábitos.

Nós os ensinamos a escovar os dentes, ensinamos a se alimentarem sozinhos, ensinamos a arrumar a mala para ir à escola, ensinamos que cuidem de si próprios e também os ensinamos a criarem determinados hábitos com o dinheiro.

Temos que passar anos da vida deles lhes ensinando coisas através do exemplo e da repetição, até que o hábito tome lugar e seja compreendido de forma natural.

Sempre realizamos estas tarefas com persistência ao longo da vida deles, por acreditarmos que com esses hábitos desenvolvidos estaremos fazendo com que nossos filhos alcancem objetivos que serão saudáveis para suas vidas: saúde bucal, cuidado consigo próprio, organização de vida e ...finanças.

Nós pais, somos os primeiros modelos na vida de nossos filhos.

À medida que vamos ensinando nossos filhos, eles passam a observar se fazemos aquilo que propomos a eles.

Quem nunca ouviu a célebre pergunta: " Por que você diz para eu ir dormir cedo, se você fica acordado?"

As crianças não querem ter dúvidas de que estão seguindo de forma correta o modelo que lhes é mais precioso: seus pais.

Fazer com que os ensinamentos se transformem em bons hábitos sem que haja questionamento por parte das crianças com relação às coisas que parecem tão indagáveis, não é nem tão fácil e nem tão simples quanto parece ser.

Imagine quando se trata de educar crianças financeiramente...

Da mesma forma que os ensinamos a escovar os dentes e vamos lá nos certificar de que realmente o fizeram, também é assim que devemos proceder com a educação financeira de nossos filhos.

Se você disser, por exemplo: "Poupe parte de sua mesada para adquirir bens maiores", você terá que verificar se sua criança realmente está aplicando isto na prática.

As crianças aprendem por observação e por repetição e devem ser orientadas para que este ato de poupar - ou qualquer outro que queiramos transmitir a elas - se transforme em um bom hábito, realizado de forma natural.

Procure observar qual o modelo e hábitos financeiros que você tem apresentado aos seus filhos.
Se quer educar seu filho financeiramente e não sabe por onde começar, poderemos ajudá-los nesta empreitada.

Quem ama, também educa financeiramente.


sábado, 22 de agosto de 2009

Educar para a vida!

Confesso que somente depois de haver me envolvido profissionalmente com a educação financeira para crianças é que fui perceber o quanto esse conhecimento é importante para nossos filhos. Ensinamos-lhes sobre tudo, exceto a lidar com o dinheiro. Ocorre que este é parte inexorável da nossa vida, quer gostemos dessa realidade ou não. Não traz felicidade, como diz o velho ditado, mas é um instrumento do qual não podemos prescindir. A primeira lição que se pode extrair disso é que, sendo o manejo do dinheiro algo inevitável, é claro que deve ser uma habilidade dominada!
O que há para saber sobre o dinheiro? Muito além do que apenas aprender a economizar! É preciso também desenvolver competências e compreender como ganhar e investir dinheiro. Em geral, não dizemos aos nossos filhos, em uma linguagem clara, o que significa investir em ações na bolsa de valores. Do mesmo modo, não lhes transmitimos os bons hábitos financeiros de guardar e investir. E por que não o fazemos? Porque nossos pais também não ensinavam!
Além disso, é necessário desmistificar crenças negativas que prejudicam nossa forma de pensar a conquista de riqueza material. Com efeito, se entendermos que o dinheiro pode ser determinante para que tenhamos a vida que queremos, para alcançarmos nossos projetos de vida, é assim que merece ser visto!
E as crianças merecem ter acesso a toda essa informação! O fato é que, sem esta, correm o risco de tornarem-se excelentes médicos, empresários, professores, psicólogos, músicos etc, porém pessoas com dificuldades de controlar o orçamento pessoal e conquistar uma aposentadoria financeiramente tranqüila.
Mas o que mais gosto ao pensar na educação financeira de uma criança é a possibilidade de ajudar a formar cidadãos úteis à sociedade, preparados para serem agentes ativos do desenvolvimento sustentável do planeta. É que a boa formação financeira implica necessariamente na transmissão dos valores da cooperação e da doação, pois o mundo que queremos é um lugar em que todos possam viver, usufruindo os mesmos direitos.

Por tudo isso, entendo, junto com Sílvia Alambert, que "a educação financeira é muito mais do que somente ensinar a lidar com o dinheiro". Vejo que assim se educa a criança para a vida, diante das exigências da sociedade contemporãnea.


terça-feira, 18 de agosto de 2009

Conviver ou Morar


Compartilho com vocês esta matéria que saiu no Diário do Nordeste e que julguei muito pertinente aos assuntos que abordamos neste blog.
É um tema para reflexão e que nos ajuda - enquanto pais zelosos que somos - a perceber os sinais que nossos filhos nos mandam, mas que na correria do dia a dia acabamos prestando pouca atenção.
Aproveito e deixo uma indicação de leitura muito bacana que segue nesta mesma linha e que se chama " O que as Crianças Realmente Querem que o Dinheiro não Compra", de autoria de Betsy Taylor - editora Sextante.

Leia, reflita e partilhe sentimentos, caso deseje.

Boa leitura.

"Nunca o verbo ter esteve tão em evidência entre nossas crianças e adolescentes como nos tempos de hoje. É quase vital para elas ter um celular, ter um mp3, 4 ou 5..., ter um computador com orkut, msn e e-mail, ter uma TV, ter um dvd, ter jogos eletrônicos, ter um iPod, ter uma câmera digital, e tudo isso monopolizado de preferência em seus quartos acompanhado do quesito “última geração”.
Nunca os pais tiveram que trabalhar tanto para suprir essas necessidades.
Se antes a preocupação fundamental dos pais era comida na mesa e educação, hoje eles se desdobram para suprir tais necessidades e ainda acompanhar essas exigências do mundo moderno no qual nossos filhos vêm se tornando escravos desse consumismo desumano, egoísta e enclausurador.
Digo desumano porque não se mede a condição financeira; é quase obrigatório ter para fazer parte da “turma”. É egoísta porque não se adota a política de compartilhar, cada um tem que ter o seu e de preferência trancafiados em seu quarto, perdendo horas de suas vidas de frente para telas em um ambiente de clausura e individualismo.
É bem verdade que precisamos trabalhar bem mais que antes e, para compensar nossa ausência diante de nossos filhos, tentamos preencher seus anseios presenteando-os com essa parafernália eletrônica, na qual está tornando nossas crianças adultos frios, calculistas, privados de emoções reais como o toque, o choro, o riso.
Alguém já parou para pensar que nada que distrai nossas crianças hoje oferece a elas emoções reais?Que tipo de adultos estamos formando? Humanos desumanos? Máquinas? Aonde essa criação robótica vai nos levar?Isso é tão sério que, se você, pai ou mãe, se enquadra no perfil “pai moderno, presentes modernos, filhos modernos”, será bem difícil sair deste hemisfério e ir para um outro mais humanizado entre pais e filhos, do tipo: um passeio à beira-mar, um bate-papo familiar, a contemplação de um entardecer, um joguinho de bola, uma piada, um sorriso, um abraço e até mesmo uma lágrima.
A proposta é conviver, tocar, externar, tirar nossos filhos de seus quartos e levá-los para sala. Provavelmente sua criança ou adolescente achará, a princípio, sua proposta um tédio, e não espere que ela o (a) incentive para trabalhar essa questão.
Não podemos simplesmente deletar os hábitos já adquiridos por nossos filhos, mas podemos tentar configurar tais costumes.
Segundo o escritor Augusto Cury, é aí que mora a diferença entre um “Bom Pai” e um“Pai Fascinante”. O bom pai cuida de seus filhos, a fim de suprir suas necessidades e sempre os presenteia. O pai fascinante, quando pode, presenteia, mas sempre o maior presente é sua própria pessoa, atendendo as necessidades de seus filhos com o convívio, o toque, a conversação, o riso. Contam histórias, ninam suas crianças para dormir, ao invés de deixá-las na internet madrugada a dentro até deitarem exauridas de sono, com suas mentes vazias, com o coração frio sem a presença dos pais, sem o beijo de boa noite, sem o aconchego do cobertor e a conversa ao pé do ouvido.
Deixo este texto afim de que você pai ou mãe faça uma reflexão: Você convive com seus filhos ou apenas mora com eles?"

JULIANA GOMES DOURADO* Pedagoga

domingo, 9 de agosto de 2009

O Diário do Meu Dinheiro

Foto de propriedade da The Money Camp Brasil
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Já transmiti os conceitos sobre como introduzir a mesada como ferramenta de educação financeira ao seus filhos.

Uma vez inseridos os conceitos e colocados em prática, é hora de começar a mostrar às suas crianças que o dinheiro não somente serve para adquirir coisas que queremos agora(já que às vezes, há coisas que queremos agora e o dinheiro que temos não alcança o valor), mas que podemos planejar para ter estas coisas que custam mais...depois e que para isso, devemos poupar e não sair gastando tudo de uma só vez.
Mostre às suas crianças que, normalmente, as coisas que queremos agora são os nossos desejos imediatos e - como tudo o que temos vontade - se esperarmos um pouquinho e nos distrairmos com outras coisas, esta vontade passa e aí a gente percebe que não era um graaaanndddeeee desejo.

Nossos maiores sonhos - ou desejos muito fortes - estão normalmente naquelas coisas que custam muito mais dinheiro e que devemos poupar para alcançá-los.
Deixe de lado termos como crediário ou sobre uso do limite bancário ou sobre parcelamento em cartão de crédito ou uso do cartão múltiplo - principalmente se suas crianças não tem idade para compreender como isto funciona ou se não mencionarem isto - porque você entrará em um campo minado da educação financeira.

Lembre-se de um dos mais importantes princípios da educação financeira: "Se você não tem dinheiro para comprar à vista é porque você não tem dinheiro para comprar de jeito nenhum."
:-)
Explique aos seus filhos que para os sonhos maiores devemos planejar, economizar e poupar para que consigamos juntar a quantia equivalente ao valor daquilo que se quer.
Para que eles possam compreender este mecanismo, nada melhor do que a planilha.

Obviamente, com as crianças menores não é necessário você criar uma planilha no Excel para demonstrar os gastos que elas tem tido.

Com algo simples, você fará com que elas vejam para onde está indo o dinheiro da mesada e quanto elas deverão poupar para alcançarem sonhos maiores.
Abaixo, deixo um modelo simples do que pode ser a planilha inicial a ser adotada com seus filhos e que pode ser feito até em um caderno, o qual você deverá torná-lo especial, com um toque personalizado.

Nós o chamamos de "Diário do Meu Dinheiro".
Iniciando com o diário, você criará nas crianças o hábito de lançarem seus ganhos, suas despesas e eventuais recebimentos extras, (dinheiro extra mesada que poderá vir de tios, avós, presente de aniversário, etc), visualizá-los e apontarem onde estão os seus maiores gastos (exemplo, balas, figurinhas, album, games, em fim...) e começarem a poupar para alcançar coisas maiores, tais como patins, bicicleta, DS, Wii ou tudo o que desejarem na vida, mas, lembre-se, chama-se DIÁRIO, então, deve ser preenchido diariamente.
DIÁRIO DO DINHEIRO DA(O) (NOME DE SUA CRIANÇA)


Data /Entrada de $(+) /De onde veio /Saída de $ (-) /Pra onde foi /Saldo /Meu objetivo/ $



Aproveite para fazer o seu, também.

Assim, além de transmitir conteúdo de educação financeira, você compartilhará um momento especial com suas crianças.
Compartilhe esta idéia.
O futuro de seu filho agradece.

Abraços.






sexta-feira, 31 de julho de 2009

Eu, Meu Dinheiro e o Futebol

Com a população feminina invadindo até os estádios para torcer pelo time do coração, não há nada mais evidente e claro que o futebol é paixão nacional.
Melhor do que isso, é poder associar a paixão nacional ao seu dinheiro. Assim, fica mais fácil compreender que tanto quanto o seu time de coração, você também pode formar uma equipe vencedora para te auxiliar nas finanças.
Não consegue visualizar isto?
Veja só como tem tudo a ver:

1) A bola - é o seu dinheiro, suas finanças. Como no futebol, você precisa de uma ferramenta para alcançar objetivos.

2) O técnico - é o seu treinador, um especialista financeiro que lhe orientará com a direção das suas finanças. Ter um bom treinador lhe ajuda na administração e lhe orienta, dentro de seu perfil financeiro, para os melhores investimentos. O especialista financeiro é a pessoa mais indicada para lhe dar toques, lhe mostrar os caminhos e estratégias a serem adotados para obter resultados mais satisfatórios.

3) O time - são seus familiares mais próximos, que estarão ao seu lado te apoiando para que você alcance os melhores resultados possíveis na sua vida.

4) O estádio - é o lugar que lhe será indicado onde e quando "jogar". Você deve conhecer o campo onde investirá o seu dinheiro e em que momento aplicá-lo.

5) A torcida - são os parentes e amigos verdadeiros que te darão força para que você continue firme em seu propósito de vida, na caminhada para atingir seus objetivos.

6) O gol - é a realização dos seus objetivos, a meta alcançada, o sonho realizado.

E, claro, depois de tudo isso, só mesmo uma celebração com todo o time e a torcida.

Brilhe. Brilhe muito.

sábado, 25 de julho de 2009

Avós devem participar da Educação Financeira dos Netos - por Alvaro Modernell





SÃO PAULO - Quando eles foram criados, não existia uma educação financeira formal - nem mesmo existiam canais de comunicação tão ágeis quanto hoje -, mas isso não impediu que eles aprendessem a lidar bem com o dinheiro.

A vivência deles em um país que passou por diversos problemas econômicos no passado já é mais do que o suficiente para que saibam bastante sobre como administrar suas finanças pessoais e para que ajudem na criação das gerações futuras."O que os avós de hoje já passaram - crises, hiperinflação, guerras e escassez - fez com que eles aprendessem bem mais do que o que está nos livros", afirmou o especialista em educação financeira Álvaro Modernell, sobre o porquê os avós, cujo dia nacional é comemorado amanhã, têm condições de ajudar na educação financeira de seus netos.


Ajuda

De acordo com Modernell, normalmente, a imagem que se tem dos avós na educação financeira dos netos não é nada positiva. "O que se pensa é que os pais educam para os avós estragarem, porque são mais benevolentes", ressaltou.Porém, isso acontece porque não existe diálogo. O melhor caminho para os avós ajudarem na educação financeira das crianças é "combinar regras". Um exemplo: não adianta nada os pais determinarem uma mesada mensal se os avós derem dinheiro o tempo todo para a criança.

Isso não significa que não possam dar o dinheiro, mas que isso seja feito com o apoio dos pais.

Uma outra forma de educar financeiramente é não dar tudo o que a criança deseja, o que todo mundo sabe, mas poucos conseguem fazer.

"A criança quer comprar algo? Então deixe que ela junte e se esforce, para depois ajudar, se ele mostrar que quer mesmo aquilo", afirmou Modernell, para quem é preciso premiar pelo "sacrifício" de poupar. Enfim, de acordo com Modernell, os avós têm de consultar os pais antes de tomar qualquer atitude, isso se a família se preocupa com a educação financeira das crianças.


Aliado

Modernell ainda ressaltou o que o avós têm a seu favor o que os pais não possuem: tempo livre. Como muitos deles estão aposentados, podem despender mais horas de seus dias para conversar com os netos sobre dinheiro."Hoje em dia, nem sempre os pais sentam com os filhos para contar histórias. Os avós podem usar fábulas e ensinar. A Galinha dos Ovos de Ouro, por exemplo, pode passar a mensagem de como a ganância pode prejudicar uma pessoa e a Formiga e a Cigarra, de como é importante poupar", exemplificou o especialista em educação financeira.Mas nada é tão eficiente quanto contar para as crianças histórias de vida, em que os personagens são os próprios membros da família. Assim, eles aprendem melhor os ensinamentos da educação financeira, porque se envolvem mais.


quinta-feira, 23 de julho de 2009

É Preciso Ensinar a Empreender

Foto de Propriedade da The Money Camp Brasil
Todos os Direitos Reservados


Anteriormente falamos sobre Criar Atitudes Positivas na Vida de seus Filhos.
Pois bem, ao criar atitudes positivas você estará criando, também, uma mente criativa e não limitada, porém, esta "mente criativa" deve receber aconselhamentos para que prossiga em suas investigações de forma consistente .

Como também dissemos, fomos criados em uma época bem diferente e, para quem leu "Pai Rico, Pai Pobre", do Kiyosaki, sabe bem sobre o que estou falando: "Você tem que ir à escola, tirar boas notas, arrumar um bom emprego.." e blá blá blá e hoje em dia não dá para limitar nossas crianças com esses conceitos antigos (os postos de trabalho, denominados empregos, estão se reduzindo cada vez mais!!!).

Na economia de hoje, precisamos ensinar nossos filhos a pensarem em auto emprego porque um bom emprego hoje - e nesta época - não é mais garantia de ter um passaporte para a segurança financeira. Até funcionários altamente especializados estão encarando uma incerteza sobre o futuro deles, desejando e rezando para que nada de mal aconteça na economia que possa abalar a situação financeira de seus empregadores ou que não afete o ramo de negócio em que eles trabalham.

Por isso, mais e mais pais se preocupam com a educação financeira de seus filhos.

A verdade é que os pais devem ensinar lições de educação financeira a seus filhos e devem ensinar também a serem empreendedores.

Já que toda poupança deve ter um objetivo, levar seu filho a pensar qual tipo de negócio ele gostaria de ter quando crescer e incentivá-lo a conhecer prós e contras (independente do tipo de negócio que ele deseje ter), quanto de dinheiro será preciso para investir em um negócio desses, mostrar a ele que todo negócio requer um investimento inicial, que existem despesas fixas e variáveis, qual material tecnológico e humano ele necessitará, qual o público alvo e etc, são ensinamentos básicos que precisam ser transmitidos enquanto eles são jovens, entusiasmados e com tempo para mudar de ramo de negócio.

Dedique um tempo a educação financeira e ao espírito empreendedor de seu filho.

Você poderá descobrir idéias fantásticas de negócios vindas da cabeça do próximo empreendedor do futuro: SEU FILHO!

Quer saber mais?

Escola de Educação Financeira para Crianças e Jovens (SP)
http://www.themoneycamp.com.br/

Escola de Empreendedorismo para Crianças e Jovens (RJ)
http://www.zeltzer.com.br/

Palestras, Cursos e Orientações sobre Empreendedorismo:
http://www.endeavor.org.br/
educacao.sebrae.com.br
juniorachievement.org.br (nas escolas)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Crise estimula educação financeira para as crianças

Foto de propriedade da The Money Camp Brasil

Esta foi da FolhaInvest de 13.07.2009


DENYSE GODOY
da Folha de S.Paulo


A sensação de insegurança gerada pela crise tem aumentado a preocupação das famílias em ensinar melhor aos seus filhos o valor do dinheiro e a importância de poupar para se proteger dos imprevistos, afirmam especialistas na área.

Nos tempos anteriores à criação do real, a impossibilidade de planejamento tornava essa tarefa praticamente inexequível. Porém, recentemente, com a estabilização econômica do país e o amadurecimento financeiro do brasileiro, os pais ficaram mais atentos à necessidade de preparar as crianças para lidar com essas questões -e, em resposta a tal demanda, as escolas se apressam em incluir a educação financeira nos currículos dos seus alunos desde o ensino fundamental.


Nem sempre é necessária a criação formal de uma disciplina para falar de dinheiro com os estudantes.
Alguns estabelecimentos de ensino, como o Colégio Módulo, no bairro paulistano da Lapa, aproveitam qualquer oportunidade dada pelas matérias tradicionais da grade para levantar a discussão.
"Na sexta série, ao apresentarmos às crianças os números negativos, pedimos que preparem um trabalho no qual criarão um banco para saber como a instituição funciona", diz Clóvis Cardoso de Sá, professor de matemática do Módulo.

"Aí entendemos que quem gasta mais do que recebe fica com o saldo negativo", diz sua aluna Clarissa de Oliveira Menatto, 12. "E descobrimos que nenhum banco empresta dinheiro porque é bonzinho --ele ganha com isso porque os clientes pagam juros. O ideal é nunca precisar fazer dívidas", completa outro estudante, Leonardo Lima Lorandi, 11.

Essa naturalidade com que se dá o aprendizado é fundamental para a assimilação do conteúdo.


Por isso, mesmo quando a escola prefere criar um curso de finanças oficial, deve-se manter uma atmosfera lúdica.

Método

Depois da pioneira Cássia D'Aquino, que já em meados da década passada levava o tema às escolas, mais educadores têm lançado sistemas para treinar crianças e adolescentes na gestão do dinheiro.
Reinaldo Domingos, por exemplo, escreveu uma versão infantil do seu livro "Terapia Financeira" chamada "O Menino do Dinheiro" que vem sendo empregada por diversas escolas como texto-base para as lições sobre finanças. "O interessante é que as crianças repassam a seus pais o que aprenderam na escola", diz Roberta Rocha, diretora do Colégio Gran Leone, da capital paulista, que usa a metodologia de Domingos.

"É justamente a falta de informação dos pais que os leva a querer prover os filhos de mais conhecimento. As crianças de hoje em dia, muito antenadas, facilmente percebem a seriedade do assunto e se envolvem", diz Silvia Alambert, diretora do programa Money Camp no Brasil.

A empresa oferece cursos breves e acampamentos de férias para a vivência da educação financeira.

Gabriel Azevedo Costa, 11, é um dos alunos mais engajados nos debates sobre finanças nas aulas do professor Sá, no Módulo. Questionado sobre o motivo do seu interesse, ele responde: "Bem, como diz a música, é preciso saber viver".

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Acampamento nas Férias


Esta saiu no Diario de Santo André em 08.07.2009


Toca da Raposa aposta em cursos de finanças


Aqueles que acreditam que nas férias é possível aprender brincando podem encaminhar os filhos para uma diferenciada viagem: o The Money Camp.


A oportunidade, que oferece um curso de finanças para jovens com idade entre 9 e 15, anos será realizada entre os dias 12 e 18 de julho, no acampamento Toca da Raposa, em Juquitiba.

O curso, limitado a 35 participantes, foi criado em 2002 nos EUA e chegou ao Brasil no ano de 2006.


A programação conta com acompanhamento de educadores das áreas de economia, psicologia, pedagogia, matemática, e incentiva os jovens a deixarem de lado as práticas consumistas presentes na sociedade atual.


De acordo com a diretora-executiva do programa, Sílvia Alambert, a educação financeira é uma matéria que deve ser incorporada no dia-a-dia das crianças e jovens. "Já que as crianças vão crescer e terão que lidar todos os dias com dinheiro, devem aprender desde cedo sobre os conceitos para que cresçam e utilizem o dinheiro de forma inteligente e saudável", observa.


E para quem acredita que aprender será uma tarefa chata, Silvia, discorda. "Transformamos a aprendizagem em algo divertido e natural através de metodologia alinhada aos pilares educacionais proposto pela Unesco", destaca.

Neste molde, são oferecidas gincanas com base nos cinco pilares da administração do dinheiro: fazer dinheiro, poupar, investir, gastar com inteligência e doar.


Após a temporada, há uma perceptível mudança no comportamento das crianças, conta a diretora. "Os jovens voltam muito conscientes de que não há mágica, que para fazer dinheiro é preciso trabalhar e, para utiliza-lo, é preciso planejar", ressalta Silvia.


O curso de finanças nas férias custa R$ 1.325,25 à vista ou cinco parcelas de R$ 279, com opção de descontos para inscrições na mesma família: 5 % para o segundo participante, 7% para o terceiro e 9% para o quarto.


Mais informações ou inscrições pelo e-mail atendimento@ themoneycamp.com.br, pelo telefone 3083-0600 ou pelo site www.themoneycamp.com.br (Colaborou Natália Fernandjes)

Endividados no Cartão de Crédito

(Publicado por Vila Sucesso em 08.07.2009)
De um lado, mais famílias paulistanas conseguiram se livrar de parte das suas dívidas no mês passado, entretanto, muita gente está devendo na praça quando usa cartões de crédito.
Conforme a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), apesar da população reduzir seus débitos, entre maio e junho, de 52% para 49%, as dívidas passaram de 58% para 63% por meio de pagamentos com cartões.
“As taxas de juros encontradas nessa modalidade continuam altíssimas, superiores a 10% ao mês. Sugerimos um planejamento que separe 55% da renda da família para artigos de sobrevivência, para as contas do mês. Porém, o que vemos é um comprometimento de um percentual bem maior em despesas fixas, o que leva as pessoas a utilizarem ‘rotas de fuga’”, afirma a educadora financeira Silvia Alambert, diretora-executiva do programa de ensino The Money Camp no Brasil.
Segundo a Fecomercio, o aumento do percentual de endividamento nessa modalidade se deve ao maior volume de crédito disponível ao consumidor, em todos os segmentos. Para Silvia, o sentimento de que a crise financeira chegou ao fim traz bons reflexos à macroeconomia, mas pode ser devastador ao orçamento familiar. “Uma das principais mensagens de educação financeira que transmitimos é ‘se você não pode comprar algo à vista, é porque não deve comprar’”, afirma.
A dica é usar o cartão de crédito apenas em situações específicas, e somente quando tiver recursos para cobrir rapidamente os custos. Os juros são impagáveis caso entre no rotativo ou permaneça usando o limite do cheque especial por um período longo.
Conforme a Associação Pro Teste dos consumidores, o crédito consignado pode ser uma saída, mas é preciso cautela na contratação, afinal, ele tem desconto em folha de pagamento, e você pode ficar sem recursos para outras despesas domésticas também essenciais.
Há sempre margem de negociação, principalmente no cartão de crédito. Com juros altíssimos, dá sempre para baixar o valor total da dívida. Neste caso, a associação aconselha procure a administradora do cartão para conseguir um acordo.
Por Juliana Lopes

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Acampamento Financeiro para Crianças?




1) O que é Acampamento para crianças?
Em poucas palavras: acampar é uma experiência rica como vivência para a criança.

"Longe da família, ela aprende, de forma lúdica, a conhecer seus limites e enfrentar dificuldades”, diz Marco Antonio Vivolo, diretor-presidente da Associação Brasileira de Acampamentos Educativos. O especialista afirma ainda que as principais propostas do acampamento é o desenvolvimento da autonomia da criança, da convivência com o outro e da cooperação." (revista Crescer, Junho de 2008)

Essa cultura de mandar filhos para acampamentos de férias é bem antiga na Europa e Estados Unidos. Aqui no Brasil já se faz isto a uns 80 anos.

2) Quando se fala em Acampamento Temático, como no caso de um Acampamento Financeiro, as pessoas logo "acham"que a criança ficará trancafiada como numa sala de aula, recebendo informações sobre dinheiro, investimentos, economia, quando deveria estar ao ar livre brincando.

Ao invés de se informarem como funciona um acampamento temático, alguns adultos simplesmente "acham"que isso não é para suas crianças e jovens e limitam a oportunidade de suas crianças aprenderem lições que elas levarão para a vida inteira, da forma que elas mais gostam: brincando ao ar livre.

"Quebrar este paradigma é um grande desafio, pois a maioria das pessoas não conhece esta importante ferramenta como recurso educacional e para muitos “acampar” ainda significa simplesmente viver ao ar livre ou cuidar da casa num ambiente natural, sugerindo a vida em barracas, cabanas, dormindo no chão e vendo as estrelas.Na realidade, esta proposta essencialmente educacional diferenciada vai muito além dos conteúdos pedagógicos aplicados pela escola e cobrado pelas famílias. Percebe-se claramente que as escolas estão aquém de uma pedagogia do brincar com suas grades curriculares repletas de tarefas numa perspectiva futura, já de preparação para o mercado de trabalho, com a falsa impressão de que, ao usar o tempo ocioso para atividade lúdica, a criança estará perdendo tempo e, muitas vezes, os adultos tentam dirigir e enquadrar esse “tempo ocioso” com atividades que parecem lúdicas.
"Na verdade, as atividades muito dirigidas inibem a capacidade de criar, fundamental para o desenvolvimento psíquico. Esse espaço ocioso é importante para iniciativa, espontaneidade, liderança, criatividade". (Psicanalista Vera Iaconelli - 2006).
Os Acampamentos Pedagógicos, em sua grande maioria, têm uma proposta filosófica voltada para uma formação holística embasada nos quatro pilares da educação, valorizando de forma significativa as competências e relações humanas. Trazendo a importância desta atividade para a formação de crianças, jovens e adultos saudáveis é que identifica-se que seu principal instrumento de transformação é a brincadeira, que é através do ato de brincar que descobre-se o seu eu e que somente o brincar produz uma experiência cultural e verdadeira como diz Winnicott (1975), percebe-se, então, a contribuição que os Acampamentos Pedagógicos têm na formação das crianças e jovens em parceria com as escolas e famílias.
Na atividade lúdica a criança vivencia o mundo de forma plena, descobre o seu corpo e traz para dentro do seu universo sua realidade através de experiências de perdas, alegrias, conquistas, decisões, refletindo e construindo o seu aprendizado. Pode-se dessa forma estabelecer com muita propriedade que a brincadeira é, sem dúvida alguma, a melhor metodologia para educar/transformar crianças, pois por meio delas constrói-se e reconstrói-se a todo o momento papéis, funções e ações, refletindo sobre o cotidiano, além de ampliar a linguagem, estabelecendo novos conceitos e criando novas relações com os outros, a partir de um simples jogo onde há regras, vencedores, ganhadores, possibilidades e desafios a serem vencidos.(...)

(...) ainda vale a pena citar um pequeno trecho da “Carta do Lazer” que está na Declaração dos Direitos da Criança de 1959:A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras, os quais deverão estar dirigidos para a educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito”. (Declaração dos Direitos da Criança, 1959, p. 82).

Acreditando ainda que a educação pode ser encarada como uma proposta vivida e uma grande aventura, os acampamentos tornam-se ambientes perfeitos para essa experiência, desenvolvendo habilidades, valores, conhecimentos, aprendizado, criticidade, comprometimento e uma diversidade de atividades, construídas pelo prazer e pela brincadeira, que é sua principal linguagem para adquirir novas situações e criar outras regras, desenvolvendo vários aspectos sociais, emocionais, cognitivos, motores e trazendo o mundo simbólico para bem perto, ao mesmo tempo não se desfazendo do real." -

Pois bem, dentro de todo este contexto e da experiência que vivemos com nossos acampantes, afirmo com propriedade: Sim, suas crianças e jovens aprendem e brincam muito em um Acampamento Financeiro.

Aliás, sala de aula com mesa e cadeira, um professor falando, falando, falando é para aluno em escola. Não para as férias, nem para os cursos da Money Camp Brasil. (http://www.themoneycamp.com.br/)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ah, passa o cartão...


A maioria das pessoas acha meio massante conversar sobre dinheiro com crianças e jovens, mas as idéias básicas sobre dinheiro são tão simples que qualquer jovem consegue compreender.


Quando não conversamos sobre dinheiro com nossas crianças, somos pegos com afirmações deste tipo e, pegos de surpresa, ficamos até sem saber o que responder.


Não é preciso ser especialista em finanças para conversar com seus filhos sobre dinheiro.


Você deverá transmitir informações básicas sobre:
- O que é o dinheiro e para que serve
- Ganhar dinheiro (no sentido de ter que trabalhar para fazê-lo)
- Gastar dinheiro (prudentemente)
- Poupar dinheiro(sempre)

- Investir (cedo)

- Doar (gerar bem-estar na vida do próximo, também)

- Locação vs Compra de casa própria (há quem não goste deste capítulo da aprendizagem. Afinal de contas quais são os 2 sonhos de consumo dos brasileiros? A casa e o carro.

O que conversamos aqui com nossas crianças e jovens é para que eles façam suas primeiras aquisições ANTES de deixarem a casa dos pais e, assim, comecem a adquirir renda passiva antes de alcançarem os 25 anos. Acha impossível? Pergunte-nos como). ;-)

- Emprego vs Negócios

- Renda adquirida e renda passiva

- Ativos e Dívidas
- Dívida Boa e Dívida Ruim
- Cartões de Crédito e de Débito

- Risco
- Juros simples vs Juros Compostos


Há ótimos livros escritos em forma de estória que incluem muitos destes conceitos.

Aos menores, temos excelentes publicações para os pequenos a partir dos 3 anos de idade e aqui não posso deixar de mencionar os livros do colega Alvaro Modernell (O Pé de Meia Mágico, Zequinha e a Porquinha Poupança, O Poço dos Desejos), e do Edson Gabriel Garcia ( No Mundo do Consumo).

Aos papais e mamães, para entenderem e transmitirem os conceitos, O Homem mais Rico da Babilônia é um clássico. E, sem dúvida, você obterá muitas informações nos livros de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter’s : série Pai Rico, Pai Pobre.

Depois disso tudo, Os Segredos da Mente Milionária, de T.Harv Ecker te leva a acessar seu HD cerebral e desmistificar as crenças negativas que giram em torno do dinheiro e riqueza.

Com esse conteúdos, você se sentirá mais apto a iniciar os ensinamentos dos grandes gurus das finanças aos seus filhos.


JOs jogos além de serem super didáticos e divertidos, abrem um espaó para o convívio em família. Jogar Banco Imobiliário com seus filhos desde pequenos e ir aumentando a aquisição de ativos quando atingem 9 ou 10 anos pode ser uma brincadeira bem interessante. Introduzir o Jogo da Bolsa, que apresenta de forma lúdica a oscilação, ganhos e perdas dentro do mercado financeiro, também é uma excelente e divertida opção de brincar e ensinar como é o jogo do dinheiro na vida real. A família toda se diverte (jogamos isto desde que minha filha tinha 7 anos de idade e ela adora!).


Depois desses ensinamentos transmitidos de forma tão prazerosa, é pouco provável que você volte a ouvir "ah, passa o cartão...".


Vida longa e próspera.


Há os que se queixam do vento. Os que esperam que ele mude. E os que procuram ajustar as velas. (William G. Ward)


P.S.: Nós estaremos acampando com as crianças e jovens durante o mês de Julho, transmitindo conhecimento financeiro, empreendedor e brincando pra valer.

Por isso, neste mês de Julho, as postagens serão reduzidas, mas volto em breve com as fotos do acampamento financeiro mais animado do planeta!


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Criando Atitudes Positivas em Seus Filhos


Imagine como seria a vida se ganhar dinheiro fosse tão simples e natural quanto andar de bicicleta ou mesmo amarrar os sapatos. Imagine você se graduar do colegial com uma renda passiva permanente, segura e já pronta. Você acordar todas as manhãs e descobrir que tem mais dinheiro em sua conta de investimentos do que ontem. Se você quiser viajar, você viaja. Se você quiser pintar, escrever ou, simplesmente, realizar algo criativo que lhe ocorreu, você realiza. Você poder escolher sua profissão pela paixão que você tem, ao invés de escolher pelo dinheiro que ela poderá lhe proporcionar, já que seu dinheiro já está lá mesmo, trabalhando por você. Imagine-se tendo tempo para sua família e amigos, "malhar" e praticar sua espiritualidade.


A maioria de nós não foi criado assim. A maioria de nós teve que aprender pela dor as verdades básicas sobre dinheiro ( e a maioria de nós ainda continua aprendendo desta forma).

Mas com o conhecimento e as ferramentas corretas, nós poderemos tornar a vida mais segura para os nossos filhos.


Como pais, há importantes passos que devem ser seguidos para que vocês possam orientar e promover a segurança que seus filhos necessitam para se tornarem seguros perante a vida, inclusive financeira:



Se tivermos que considerar um dos principais pontos, e somente um, que construirá o sucesso de uma criança, este é o ponto. Construir atitudes positivas em seus filhos na base do poder-fazer preencherá qualquer lacuna que eles encontrem na vida deles e para o resto da vida.


E, infelizmente, esta lição nós ensinamos invertida bem cedo, praticamente quando eles começam a falar. Quantos de nós já escutamos nossos filhos dizerem "eu não posso" ou "eu não consigo", não é? E quando eles são pequenos, quase tudo com relação a esta frase é verdadeira, já que tudo parece estar além da capacidade deles naquela época.


Porém, no fundo nós sabemos que a atitude "poder-fazer"é essencial e que a auto-análise de "eu não posso" é a maior ameaça para a atitude positiva "poder-fazer".


Quer um exemplo para ilustrar? Você deixaria sua filha de 6 ou 7 anos lavar louças? Você deixaria seu filho de 7 ou 8 anos desmontar e montar seu computador?

Parece louco? Mas normalmente eles pedem por coisas que aparentemente está além da capacidade deles em realizar e é isso que eles pedem o tempo inteiro e nós normalmente dizemos..."Não pode fazer isto." ou "Você ainda não consegue fazer isto."


O mais correto é substituir o "Não pode"ou "Não consegue" pelo "É melhor você adquirir mais prática"(ou "é melhor esperar você crescer um pouco mais"!).


"Eu escolhi não fazer isto por ainda não ter muita prática. " soa muito melhor do que "Eu não consigo."


A diferença entre "Eu não posso"e "Eu escolhi não fazer" não tem preço. E sabe por que?

Porque é besteira dizer que "Não se pode" ou "Não se consegue".


Qualquer ser humano PODE e CONSEGUE realizar tudo aquilo que quer (nem que seja quebrando uma louça pela primeira vez ou montando um robô com as peças que sobrarem do computador).

Até aqueles que são considerados "deficientes" realizam coisas que nós, autodenominados "normais", duvidamos que podemos.


A verdade é que, obviamente, realizamos as coisas que consideramos que nossos filhos ainda não estão aptos a realizar ou não podem realizar. Afinal de contas, não precisamos colocá-los em risco desnecessário; só que deveríamos realizar estas coisas até o ponto em que elas fossem genuínas. Depois disto, ELES mesmos PODEM realizar.


A questão é que as crianças - e depois jovens - tem percepções rápidas e obviamente preferem minimizar o trabalho delas e deixar os outros encarregados de fazê-lo e, então, resmungam e fazem as coisas de uma forma tão lenta (leia-se: tão cheia de má vontade), que acabamos realizando as coisas por eles, sem nos darmos conta que desta maneira estamos facilitando e levando nossos filhos para bem longe da realidade e da pró-atividade que a vida real os cobrará.


Comece a pensar em quanto você está colaborando na criação de atitudes positivas na vida de seus filhos? Perceba se está sendo um elemento impeditivo no crescimento criativo de suas crianças, limitando-as a pensar que nada é possível de se realizar?


Como dizia Chaplin: "(...) as grandes conquistas da História se basearam na crença do que parecia ser impossível (...)"


Fonte de referência: Cash-Smart Kids - www.cash-smartkids.com










quinta-feira, 11 de junho de 2009

Acampamento Financeiro - Inverno de 2009

Já programou as férias de Julho de seus filhos?
Que tal mandá-los para um acampamento de férias onde eles possam se divertir pra valer, estabelecer novas amizades, ir às baladas temáticas e ainda voltarem das férias educados financeiramente?

Sim, isto é possível.

Estudos mostram que basta uma carga horária de 10 horas de educação financeira bem ministrada para que a criança leve estes conhecimentos para o resto de sua vida.

Agora imagine 40 horas de curso ensinado do jeito que os jovens mais gostam: se divertindo, liberando adrenalina, participando de desafios, gincanas financeiras, trabalhando em equipe, mostrando suas habilidades naturais e aproveitando os momentos de liderança.

Educar financeiramente é muito mais do que somente ensinar sobre dinheiro e quem faz o curso de educação financeira mais animado do planeta, entende que aprender sobre dinheiro é muito divertido.

The Money Camp é mais do que educação financeira, é uma oportunidade do jovem ter um encontro com a vida real.
Informações: atendimento@themoneycamp.com.br ou (11) 3083 0600
" Há um punhado de homens que conseguem enriquecer simplesmente porque prestam atenção aos pormenores que a maioria despreza." Henry Ford