quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Em 2012, eu vou...

Arquivo pessoal
"Nunca lhe dão um desejo sem também lhe darem o poder de realizá-lo. Você pode ter de trabalhar por ele, porém." ~ Richard Bach
 Ninguém é tão ocupado que não consiga tirar um tempo para se sentar e trocar uma ideia com sua família sobre as conquistas ou derrotas sobre o ano que se vai.





Ninguém é tão ocupado a ponto de não poder tirar um tempo para refletir, pensar, sonhar e planejar junto com sua família sobre onde vão querer estar a esta mesma hora no próximo ano e sobre quais conquistas irão celebrar.

Esta semana é uma boa semana para desacelerar e começar a projetar o futuro. Estamos falando de curto prazo, inclusive: um único ano.

Use esta semana para repor suas energias de forma produtiva - e isto significa não temer olhar para trás, mas sim aproveitar as lições e compartilhá-lhas com as pessoas que você escolheu para construir a sua vida - promovendo a abertura de um canal de comunicação, para que todos estejam certos de que juntos vocês são mais fortes e construirão muito mais ao longo do próximo ano, de forma harmoniosa e tranquila, sem desgastes emocionais, sem stress, já que todos estarão juntos na mesma intenção e direção.

Esteja certo que ao realizar isto desta forma você impactará positivamente a vida da família ao longo dos próximos 366 dias (ganharemos um dia a mais em 2012!)

Lembre-se, porém, que é preciso que todos estejam engajados na missão da construção de um futuro próspero para todos.

Se somos hoje a sexta economia mundial é porque você também trabalhou para que isto acontecesse. Talvez você não tenha noção sobre como é que você fez parte disso ou mesmo nem se importe, mas esteja certo que o que você faz da sua vida tem um impacto direto sobre a vida de todos nós.

Por isso, para continuarmos no caminho do crescimento e da prosperidade, temos que cuidar para que cada um cresça e prospere, a fim de que TODOS cresçam e prosperem e nossa lição de casa começa, exatamente, dentro de nosso lar.

Então, aproveite este momento valioso e cuide para que as suas promessas da virada de ano se concretizem de forma harmoniosa por aí porque, daqui, estamos cuidando para que também continuemos em nosso crescimento contínuo.

Acredite. Realize. Receba.

Um 2012 simplesmente maravilhoso para todos nós.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cada fim é a semente de um novo começo

Imagem: dreamstime
Mais um ano vai chegando ao fim e veja quanta coisa você realizou em 2011. Ufa! Estou certa que não foi pouco.

A cada Natal que se aproxima e a cada Ano que se vai, somos tendenciosos a olhar pouco pelo o que construímos ao longo do ano que parte e já começamos a pensar nas promessas para o próximo ano.

Pense e responda: você conseguiu realizar suas promessas do ano passado ou nem se lembra do que havia prometido a si próprio? 

Então, você está se desviando de seus sonhos? Por que? Talvez, por que esteja na correria do dia a dia? 

Aliás, o grande motivo do estresse nas pessoas vem da própria ignorância em acreditar que tudo é um caso de emergência e isto inclui a própria vida.

Ao entrar neste ritmo, você talvez nem perceba quanta coisa você realizou em 365 dias. De forma acertada ou não, isto não importa agora. O que importa é que se você não parar agora para ver tudo o que realizou, como foi que conseguiu (ou não) realiza-las, você muito provavelmente continuará seguindo com sua vida sem aprender: nem pelos acertos e nem pelos erros cometidos.

Dar-se um tempo e olhar para o seu passado recente é uma forma de aprender sobre si mesmo, de se auto avaliar para assim poder desenhar o seu presente e projetar o seu futuro.

É importante que você se lembre que seu passado, seu presente e seu futuro estão interligados.

O que você tem aprendido ao longo da jornada da sua vida? Em qual nível sua vida está agora? Do jeito que você havia prometido a si mesmo na passagem do ano passado? Você traçou algum plano e o seguiu para construir seus sonhos ou está construindo “do jeito que der”? Você deu a devida importância ao que deveria ser dada a devida importância ou desviou-se no meio do caminho?

Responda a si mesmo estas perguntas simples e conseguirá enxergar a forma como está construindo seu futuro e, assim, você poderá entender porque a sua vida está exatamente onde ela está hoje e – vou além - se continuar realizando dessa mesma forma, será desse mesmo jeito que encontrará o seu futuro.

Cada fim é a semente de um novo começo e, por isso, é importante que você pare de vez em quando para dar uma “espiadinha” no que você está construindo para si próprio. Consulte a “planta” inicial e veja se você se desviou do plano original. Se sim, pergunte-se “Por que?”. Corrija o erro e continue firme em seu propósito.

É preciso que você esteja certo do resultado que quer ver no final.

Se você julga que pode melhorar sua vida em vários aspectos, então, melhore. Não fique cheio de planos na cabeça para a virada do ano. Coloque-se em movimento agora.

Crie sua lista de realizações para 2012, descreva quais ferramentas você irá precisar para concretizar seus sonhos, faça o seu planejamento e coloque-se onde desejará estar daqui a um ano, mas comece hoje!

Não lance sua nova semente ao vento. Plante-a em seu jardim e cuide bem dela, pelo seu bem estar.

À nossa prosperidade.

Um brinde ao promissor 2012.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Cruz credo, pé de pato, mangalô 3 vezes!"

Imagem: dreamstime
Quem é funcionário em empresa, sabe muito bem - ou deveria saber - que estar empregado não é sinônimo de segurança ou estabilidade financeira. 
Há muitas pessoas que acreditam que estar empregado é ter assinado um contrato com cláusula "ad eternum" e se pegam surpresas quando demissões acontecem.

Lembre-se que tudo no Universo está em movimento e que tudo é cíclico.

Estabilidade financeira é você quem deve criar para a sua vida, porque demissões podem acontecer em períodos instáveis.
Você, cuidando de sua própria estabilidade financeira enquanto estiver empregado, se sentirá mais seguro caso ocorrências como essas venham a acontecer, já que terá condições de pensar com mais tranquilidade sobre os caminhos que dará à sua vida.

De qualquer forma, vale a pena logo colocar-se em movimento, pois para tudo o que é negativo, há sempre algo positivo logo à frente.
Vá lá e faça acontecer.
O único responsável pela sua vida é VOCÊ.

À sua prosperidade. 


Perder o emprego nunca é uma situação fácil, e pode ser ainda mais complicado se a fatalidade ocorrer às vésperas do ano novo. Crises como essa pode resultar em cancelamento de viagens tão esperadas, compras de Natal e uma bela ceia.

Mas saiba que com alguns cuidados as coisas podem começar melhores no próximo ano.

A primeira coisa que se passa na cabeça de quem ficou desempregada no fim de ano é a preocupação em conseguir se recolocar no mercado de trabalho e tenta alcançar este objetivo antes que o próximo ano recomece. Silvia Alambert, educadora financeira, afirma que quando uma pessoa é demitida costuma ter uma sensação de angústia e preocupação de como vai ser. "Neste momento é importante ter planejamento para o novo momento", diz.

A educadora financeira garante que é preciso se preparar para a recolocação no mercado. "Não espere para procurar outro emprego, já comece a procurar. É bem mais fácil quando a coisa está fresca, quando acabou de acontecer. O mercado não perdoa quem está há muito tempo fora de atividade", ressalta Silvia.

A internet é um ótimo meio de fazer contato e divulgar que está em busca de nova possibilidade. Principalmente as mídias sociais têm este poder. Para a consultora isto não basta: "Tenha em mente a empresa em que você pode estar se recolocando. É bom fazer contato pessoal, não só online. Experimente ir até o local que deseja trabalhar e exponha seu interesse."

Quando for fazer uma entrevista de emprego, é interessante não mentir sobre a demissão. "Não esconda que foi demitido, toda forma de responsabilidade é valida, nisto está incluso a sinceridade, principalmente se não foi por justa causa. Demissão é natural", diz Silvia.

Ter que lidar com desemprego às vésperas das festas natalinas não é fácil e, para ajudar, a educadora financeira tem algumas dicas: "A primeira coisa a se fazer é conter gastos desnecessários e pagar dividas. Em segundo lugar é abrir a situação para a família, assumam juntos a responsabilidade deste momento. Não deixe para contar quando tudo estourou."

"Se havia programado uma super viagem é preciso que se avalie. Não cometa exageros senão irá começar o ano novo cheia de dívidas", alerta Silvia Alambert. Você terá que aceitar que regalias de final de ano não serão para você, pelo menos não este ano.

Por Bianca de Souza (MBPress)



domingo, 11 de dezembro de 2011

Consuma com responsabilidade

Consumidor deve planejar uso do cartão

Erica Martin
Do Diário do Grande ABC

Adiar o pagamento das compras, concentrar os gastos em uma única fatura e parcelar o valor da mercadoria são os principais benefícios do cartão de crédito. O meio de pagamento deve ser usado por 35% dos consumidores do Grande ABC na hora de fazer as compras de Natal. É o que mostrou a pesquisa Intenção de Compra - Natal 2011 divulgada pela Universidade Metodista, nesta semana. "O número não é preocupante. Até porque a tendência dos mecanismos do dinheiro de plástico é crescer, o problema é quanto desse pessoal irá pagar a fatura", comenta o professor de Economia e coordenador do levantamento Sandro Maskio.

A modalidade só perde para o dinheiro, que será usado por 39% dos compradores. Ainda de acordo com a pesquisa, os usuários do cartão de débito (21% dos consumidores da região) irão gastar mais (R$ 695,70) do que os compradores adeptos ao crédito, que devem desembolsar R$ 544. "Agora, a pessoas têm o dinheiro em mãos", explica o professor.
PLANEJAMENTO- Maskio lembra que o brasileiro ainda tem dificuldade para planejar os gastos com o plástico. "O consumidor acredita ter poder de compra maior do que a sua renda. E só enxerga o problema quando chega a fatura e ele decide pagar só parte da dívida", comenta o professor. E quem não consegue quitar o valor total da conta do plástico e decide pagar o mínimo arca com os juros mais elevados do mercado.
De acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade, em novembro a taxa do cartão de crédito, para pessoa física, foi de 10,69% e a do cheque especial, a segunda mais alta, 7,59%. O estrago é ainda maior quando o consumidor rola a dívida, por não conseguir quitar o saldo devedor. E, se tiver contas parceladas ou manter o uso do cartão, mesmo com dificuldade de pagá-lo, as próximas faturas continuarão chegando e o cliente ficará cada vez mais atolado em dívidas. Em 12 meses, conforme a Anefac, a taxa de juros dessa modalidade chega a 237,69%.
SEM SUSTOS- De acordo com a consultora financeira Elaine Toledo, o usuário precisa contabilizar a entrada e saída do dinheiro antes de usar o plástico. Primeiro, é essencial somar o salário que receberá em dezembro e o 13º, o valor de ambos deve ser líquido. Depois, o consumidor tem que separar o que será destinado ao pagamento das despesas essenciais, como alimentação, água e luz. Em terceiro lugar, deverá pagar as dívidas atrasadas, caso contrário, os juros vão corroer os ganhos. Em seguida, separar o dinheiro para pagar as contas sazonais, como os impostos, material escolar e uniforme, que chegam no início do ano. Se após contabilizar tudo, o consumidor descobrir que dos seus rendimentos vai sobrar algum dinheiro, aí então ele poderá fazer as compras de Natal.
"Mesmo sem recursos extras, o brasileiro que pagar as dívidas estará no lucro, até porque não começará o ano no vermelho", comenta Elaine. Ainda que o cartão de crédito possibilite pagar em até 40 dias, o plástico só poderá ser usado se o comprador tiver essa reserva. "Mas quem não tem disciplina só deve usufruir do crédito em caso de emergência. Se acabar o dinheiro e precisar de recurso para comprar remédio ou alimento, por exemplo", comenta Elaine.
Antes de adquirir os presentes, é ideal fazer a lista com os valores que irá gastar com cada item. "E, se na hora da compra extrapolar no gasto de um presente, alguém terá de ganhar algo mais barato", ensina a educadora financeira Silvia Alambert. Além disso, segundo ela, o consumidor deve evitar o parcelamento de longo prazo, o indicado é pagar em até quatro vezes.
Ao pagar à vista, o comprador deve barganhar o desconto, inclusive se decidir usar o cartão de débito. Quem conseguir pechinchar 5% de abatimento em oito produtos no valor de R$ 40, por exemplo, economiza R$ 16.
DIFICULDADES - Se tiver problemas financeiros para pagar a fatura do cartão de crédito o recomendado é adquirir empréstimo com taxa de juro mais barata, como o crédito pessoal, para quitar o saldo devedor. "E, claro, para não se enrolar outra vez, é impreterível não usar o cartão de crédito de novo", diz Elaine.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Sejam felizes com seu dinheiro para sempre

Matéria publicada em 20.11.2011 às 14h24 www.ibahia.com

Imagem: dreamstime.com
Saiba como ser feliz financeiramente antes e depois do casamento

A primeira grande dúvida surge mesmo é no início do namoro: quem deve pagar a conta?

Ayeska Azevedo (ayeska.azevedo@redebahia.com.br)

Os tempos modernos e a igualdade de direitos trouxeram para a vida a dois novas maneiras de se relacionar financeiramente. Se em outros tempos era o homem quem bancava as despesas da casa, já há algum tempo as mulheres contribuem para as finanças da família. Mas a primeira grande dúvida surge mesmo é no início do namoro: quem deve pagar a conta?

As opiniões divergem neste sentido.Há quem acredite que cabe ao homem esta obrigação financeira. Outros acham que as contas devem ser divididas e há quem defenda que a parte que ganha melhor arque com os custos.

"Não devemos confundir gentileza com direito. O casal deve ficar à vontade para decidir quem paga a conta, mas até as mulheres que ganham bem apreciam a gentileza", opina o juiz de Família Maurício Brasil, com larga experiência em promover casamentos.

Ele ressalta que é no namoro que será definida a vida financeira depois do casamento."Se o namorado é um mão-de-vaca, não vai mudar depois de casado. Não alimentem ilusões. O certo é que cada casal busque um modelo que não deixe de lado o afeto".
ReceitaNa opinião da publicitária Sandra, 30 anos, o homem é que tem que pagar a conta. "Principalmente no início do namoro, não só quando a mulher ganha menos. Isso é ser cortês. Mas depois do casamento, tudo bem dividir as contas", considera.

Há alguns anos, Sandra passou por uma situação que ela considera como absurda. "Saí comum homem que ganhava muito mais do que eu. No final do encontro, ele pediu pra dividir comigo uma conta de R$ 30. Achei um desaforo e eu mesma resolvi pagar sozinha. Foi a primeira e última vez que ele me viu", conta.

Hoje, Sandra namora um rapaz que paga todas as contas quando os dois saem juntos. "Ele se oferece pra isso e não aceita que eu divida, porque é o jeito dele. Mas se algum dia ele precisar, terá minha contribuição financeira", afirma.

Do ponto de vista da educadora financeira Sílvia Lambert, não há receita pronta quando o assunto envolve finanças a dois. "Tem que haver bom senso e acima de tudo diálogo. Já que há liberdade para tantas coisas numa relação, também deve haver espaço para discutir as finanças do casal", pondera.

Sílvia Lambert comenta que em muitos casos o homem pode se sentir mais disposto a pagar a conta sozinho no primeiro encontro, como também muitas mulheres se sentem constrangidas por dividir a conta.

"Não é vergonha perguntar como serão pagas as contas. Se um dos dois está em situação financeira ruim, deve abrir o jogo. Um relacionamento cheio de dedos pode levar um dos dois à falência".

Sílvia destaca que muitos casais vivem em realidades financeiras distintas e que, muitas vezes, quem tem menos recursos financeiros acaba fazendo dívidas para acompanhar o ritmo do que ganha mais.

"Se um propõe uma viagem e o outro não pode arcar com as despesas, deve dizer a verdade. É melhor do que praticar a infidelidade financeira".

Veja abaixo as dicas de Sílvia e Maurício para os casais viverem felizes financeiramente

* Dicas pra namorados
1 - No primeiro encontro, o homem paga a conta, desde que ambos fiquem à vontade com essa opção;

2 - Quem ganha menos não deve fazer dívidas para acompanhar o embalo do parceiro, senão corre o risco de ficar na pior;

3 - Não empreste cheque, cartão de crédito nem dê a senha do banco, principalmente quando o namoro está no começo;

4 - Na hora de pagar a conta do motel, vale o que o casal tem como acordo. A conta pode ser dividida entre os dois;

5 - Se vai dar casamento é bom planejar a festa pelo menos dois anos antes, para não começar a vida a dois com dívidas.

* Dicas para casados
1 - Tenham uma conta do casal, para pagamento das despesas comuns. Paga mais quem ganha mais, proporcionalmente;

2 - Mantenham suas contas individuais, pois é muito importante que cada um cuide do próprio dinheiro;

3 - Identifiquem os sonhos de consumo em comum e trabalhem juntos para conquistá-los;

4 – Façam juntos uma planilha de gastos para o ano, que deve ser ajustada a cada três
meses;

5 - Poupem na mesma medida. Quando um dos parceiros gasta muito mais do que o outro, encrenca na certa.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Faça primeiro o que é necessário

Arquivo pessoal
Há alguns anos ajudo as pessoas sobre como pensar sobre as questões financeiras de suas vidas e, felizmente, muitas pessoas que passam a compreender a miscelânea financeira que fazem e que realmente desejam ver a mudança em suas vidas, o fazem simplesmente por duas razões:

1) Realmente desejam mudar
2) Começam a fazer o que tem que ser feito primeiro.

De nada adianta a pessoa querer uma mudança se não mudar seu padrão mental.

Como em um regime, só dizer que vai começar não basta: tem que começar por mais chato ou difícil que isso possa parecer, pois quando começar a ver os resultados iniciais tomará “gosto” e automaticamente incorporará os novos hábitos em sua vida.

Um exemplo simples sobre como isso é verdadeiro: você deve conhecer pessoas que já fizeram cirurgia do estômago. Eu conheço e conheço também pessoas que fizeram esta cirurgia e continuam super em paz com a balança, mas conheço outras que fizeram e voltaram ao peso anterior. Por que? Porque continuam no mesmo padrão mental anterior. A cabeça de algumas dessas pessoas não consegue se ver diferente, já que o corpo mudou, mas a cabeça não. Por isso, nestes casos, é requisitado um acompanhamento de um psicólogo, para ajuda-las a mudar seu padrão mental.

Com as finanças pessoais é a mesma coisa: é preciso mudar o padrão mental de um estado financeiro em colapso para outro de uma vida financeira de tranqüilidade, pois todos declaram o mesmo desejo que é sair da quebradeira, mas poucos são os que se predispõe a realmente aceitarem que estão fazendo tudo de forma inversa.

Você já deve ter ouvido pessoas apelando juras a tudo o que consideram mais sagrado na vida delas e que, se saírem do buraco financeiro no qual estão enterradas, nunca mais irão entrar novamente e passado algum tempo lá estão elas novamente fazendo negociações ou reclamando de sua situação financeira. Natural quando estas pessoas tem a crença de que só terão alguma coisa se estiverem endividadas, por exemplo. E por aí vai.

O primeiro passo para iniciar a mudança é encarar a realidade de frente sem se lamentar por isso. O que está feito está feito e não há como mudar o passado, mas há como agir no presente e, consequentemente, escrever um novo futuro.

É a sua atitude perante a situação e não o quanto você tem de dinheiro que fará a diferença.

Portanto, se você realmente quer mudar, não adianta culpar isso, aquilo, aquilo outro ou alguém. Mude você o seu jeito de lidar com as coisas da sua vida que só dependem única e exclusivamente de você.

“Comece por fazer o que é necessário, depois faça o que é possível e em breve você estará fazendo o que é impossível.” – S. Francisco de Assis

Pare e pense. Você conhece o caminho, então comece a trilhá-lho.

Ao seu sucesso.








quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Décimo terceiro, para onde você vai?

 dreamsimage.com
Saiba o melhor a fazer com a primeira parcela do 13º salário



O abono de final de ano de 60% dos brasileiros será para pagar dívidas, aponta pesquisa da Anefac

28.11.2011
Victor Albuquerque
victor.silva@redebahia.com.br


O dinheiro do 13º salário da atendente de telemarketing Jose Ferreira nem vai esquentar no bolso. Sairá do banco direto para a mão dos credores. Ela quer quitar a dívida de dois cartões de crédito e pagar parte de um terceiro débito que, juntos, somam R$ 700. O abono de final de ano de 60% dos brasileiros terá o mesmo destino que o de Jose, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Opção essa que, na visão dos especialistas, é a mais inteligente para quem tem dívidas e quer começar 2012 no azul.

“Pagar os débitos é sim um bom negócio. É o primeiro passo para conseguir organizar a vida financeira”, explica o especialista em finanças Gilberto Braga. Mas, de acordo com ele, antes de sair por aí pagando tudo o que deve, é preciso usar o dinheiro com inteligência. “Planejar é a palavra de ordem. É importante colocar no papel as dívidas e os gastos que se pretende fazer, desde presentes até o dinheiro que será poupado para férias, impostos, despesas de casa, entre outras coisas”.

Educadora financeira, Silvia Alambert concorda com Braga quando ele diz que o melhor a fazer é pagar o que se deve. E ela ensina: o ideal é quitar aquela dívida que tem taxas de juros mais altas, como cartão de crédito e cheque especial.

Para quem está encalacrado em mais de um lugar, ela diz que o melhor a fazer é saldar pelo menos um débito por inteiro.

“Quem paga tudo um pouquinho não paga nada. A pessoa pode se livrar logo de um credor e negociar com os demais, ajustando depois as parcelas no orçamento”, ensina.

O que não pode, segundo os especialistas, é pagar tudo e depois se enrolar com novos parcelamentos. “Se o momento não está bom, nada de sair distribuindo presentes caros”, alerta Silvia.

Além disso, Braga lembra que o início do ano estará repleto de novas contas a pagar, como matrícula escolar (para quem tem filhos), IPVA (para os motorizados), IPTU, entre outros. “Tem que se organizar de olho nesses eventos”, orienta.

Mas, se não dá para deixar o Natal passar em branco, a dica é limitar os gastos. Fazer uma lista com o nome de quem será presenteado e estabelecer um valor máximo para o presente. “Quando se faz uma referência de valor, funciona melhor no planejamento”, garante Braga. Para Silvia, é preciso ter muita calma nessa hora. “Não tem nada de inteligente em estar endividado e gastar com presentes. Então, a saída é evitar produtos caros e financiamentos”.

Este ano, o 13º salário injetará R$ 118 bilhões na economia brasileira, sendo R$ 4,9 bilhões na Bahia, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em todo o estado, 4,3 milhões de trabalhadores e aposentados receberão o benefício.
 
Investimento

Para quem está livre dos débitos, investir o dinheiro do 13º salário pode ser um bom negócio. Braga indica a poupança e os fundos de renda fixa. Já Silvia acredita que o dinheiro pode ser aplicado, inclusive, em ações. “Hoje é possível investir nesse mercado com até R$ 100”, explica. Segundo ela, é importante, nessas horas, buscar um especialista que vai avaliar o seu perfil financeiro e indicar o melhor negócio para se investir.
Mas é bom saber que os três casos só trarão um retorno positivo se a pessoa estiver pensando a médio e longo prazos. “Não adianta aplicar se na primeira emergência tirar o dinheiro do banco”, diz.
 
Momento de pagar

Para os especialistas, essa é a hora de buscar as financeiras e operadoras de cartão para negociar débitos. Isso porque, de olho no consumo de final de ano, as empresas tendem a oferecer melhores condições de negociação das dívidas. “O melhor momento para pagar as contas antigas é agora”, diz Silvia.
 
De acordo com a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Proteste, quem tem dívidas deve aproveitar as diversas opções oferecidas pelas financeiras, lojas e bancos, como alongamento dos prazos, desconto para quitações à vista e abatimento nas taxas de juros ou multas que normalmente são oferecidos nesse período.

Presentes de Natal ficam em segundo plano

De acordo com levantamento da Anefac, houve uma redução de 10,53% de 2010 para 2011 no número de consumidores que pretendem utilizar o 13º para a compra de presentes. Segundo o coordenador da pesquisa, Miguel Oliveira, isso demonstra maior dificuldade e preocupação dos consumidores com os gastos este ano.

Já para o especialista em finanças Gilberto Braga, o cenário indica que o consumidor está mais endividado e, por isso, evitando certos tipos de gastos. “Não acredito que o brasileiro está mais consciente ou cauteloso a ponto de deixar de comprar para pagar dívidas. O que existe é uma regularização da situação daqueles que estão endividados. Eles estão se adequando as suas atuais necessidades”, pontuou.

Segundo o estudo, houve também uma redução de 33,33% no número de consumidores que pretendem utilizar o 13º salário para compra e reforma de suas residências. Com relação às dívidas, a tendência de 70% dos entrevistados é quitar débitos do cartão de crédito e do cheque especial.

O cartão de crédito, inclusive, ainda é a linha com maior peso na composição das contas em aberto, tendo atingido, em 2011, 39% do total (crescimento de 2,63% sobre 2010) contra 37% do cheque especial (elevação de 5,71% sobre 2010). Referente aos gastos em 2011, 72% dos consumidores pretendem gastar no Natal até R$ 500 contra 67% em 2010.

A pesquisa demonstra ainda um aumento de 2,70% na intenção dos consumidores de pagar os débitos com recursos próprios e uma redução de 9,09% no número de pessoas que deverão utilizar financiamento bancário. De qualquer forma, a maioria dos consumidores (80%) quer usar os cartões de crédito nas compras de Natal este ano.