domingo, 26 de agosto de 2012

Prosperidade é uma questão de educação


Pelo dicionário, a palavra "Prosperar" tem o seguinte significado: melhorar de condição, progredir. Ir em aumento, crescer, desenvolver-se. Enriquecer.

Há quem acredite que prosperar signifique apenas ter acesso a mais dinheiro para poder consumir mais, mas "prosperar", na verdade, tem um significado muito mais profundo: pessoas prósperas são pessoas que entendem que para poder gastar mais, precisam aprender a colocar o próprio dinheiro a serviço delas, ou seja, investindo-o e usando-o de forma consciente. Indo além, pessoas prósperas não investem seu dinheiro somente para poder comprar e manter as coisas materiais adquiridas, mas investem em seu próprio desenvolvimento pessoal e, assim, prosperam mais e mais. 

Pense. Ao melhorar sua condição financeira, uma única pessoa é capaz de melhorar tudo à sua volta: ela melhora a condição financeira do comércio local onde consome, já que coloca mais dinheiro para circular; ela amplia seu crescimento pessoal, seja convivendo por entre pessoas mais sábias e cultas do que ela própria, seja investindo em sua própria educação, através de cursos e, por conta destes novos conhecimentos, passa a transmiti-los a outras pessoas; melhora a sua saúde, pois passa a ter acesso a produtos e serviços até então inacessíveis, entre outras tantas iniciativas que surgem a partir das novas oportunidades.

Por isso, não existe pecado algum em querer ser próspero, pois quando uma pessoa prospera, ela leva muitas outras pessoas a prosperarem também.

Aprenda a gerir seus recursos e prospere.

Vida longa e próspera a todos nós. 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Zona de conforto Vs zona de dinheiro

Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo. Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso?
Um dia, parou na porta de sua humilde casa um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes. Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas três dinares.
Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.
Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido. E qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: "O segredo do tesouro de Bresa." Que tesouro seria esse? Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando. Mais adiante decifrou: "O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo."
Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro. Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus.
Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.
Passou a ganhar muito mais e a viver em uma confortável casa.
Continuando a ler o livro, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas. Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito.
Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.
Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.
Graças ao seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.
No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.
Certa vez, então, teve a oportunidade de questionar um venerado sacerdote a respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu:
- O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois graças ao livro você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, Bresa significa "saber"...
À medida que deixamos e expandimos nossa zona de conforto, expandimos também a nossa zona de dinheiro.
Através do estudo pode o homem conquistar tesouros inimagináveis.
O tesouro de Bresa é o saber que qualquer homem esforçado pode alcançar por meio dos bons livros que possibilitam "tesouros encantados" àqueles que se dedicam a estudar com amor e tenacidade.

" O Tesouro de Bresa" (Os melhores contos, de Malba Tahan)
Fonte:www.metaforas.com.br/metaforas/metaf20050129.asp