quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Em 2012, eu vou...

Arquivo pessoal
"Nunca lhe dão um desejo sem também lhe darem o poder de realizá-lo. Você pode ter de trabalhar por ele, porém." ~ Richard Bach
 Ninguém é tão ocupado que não consiga tirar um tempo para se sentar e trocar uma ideia com sua família sobre as conquistas ou derrotas sobre o ano que se vai.





Ninguém é tão ocupado a ponto de não poder tirar um tempo para refletir, pensar, sonhar e planejar junto com sua família sobre onde vão querer estar a esta mesma hora no próximo ano e sobre quais conquistas irão celebrar.

Esta semana é uma boa semana para desacelerar e começar a projetar o futuro. Estamos falando de curto prazo, inclusive: um único ano.

Use esta semana para repor suas energias de forma produtiva - e isto significa não temer olhar para trás, mas sim aproveitar as lições e compartilhá-lhas com as pessoas que você escolheu para construir a sua vida - promovendo a abertura de um canal de comunicação, para que todos estejam certos de que juntos vocês são mais fortes e construirão muito mais ao longo do próximo ano, de forma harmoniosa e tranquila, sem desgastes emocionais, sem stress, já que todos estarão juntos na mesma intenção e direção.

Esteja certo que ao realizar isto desta forma você impactará positivamente a vida da família ao longo dos próximos 366 dias (ganharemos um dia a mais em 2012!)

Lembre-se, porém, que é preciso que todos estejam engajados na missão da construção de um futuro próspero para todos.

Se somos hoje a sexta economia mundial é porque você também trabalhou para que isto acontecesse. Talvez você não tenha noção sobre como é que você fez parte disso ou mesmo nem se importe, mas esteja certo que o que você faz da sua vida tem um impacto direto sobre a vida de todos nós.

Por isso, para continuarmos no caminho do crescimento e da prosperidade, temos que cuidar para que cada um cresça e prospere, a fim de que TODOS cresçam e prosperem e nossa lição de casa começa, exatamente, dentro de nosso lar.

Então, aproveite este momento valioso e cuide para que as suas promessas da virada de ano se concretizem de forma harmoniosa por aí porque, daqui, estamos cuidando para que também continuemos em nosso crescimento contínuo.

Acredite. Realize. Receba.

Um 2012 simplesmente maravilhoso para todos nós.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cada fim é a semente de um novo começo

Imagem: dreamstime
Mais um ano vai chegando ao fim e veja quanta coisa você realizou em 2011. Ufa! Estou certa que não foi pouco.

A cada Natal que se aproxima e a cada Ano que se vai, somos tendenciosos a olhar pouco pelo o que construímos ao longo do ano que parte e já começamos a pensar nas promessas para o próximo ano.

Pense e responda: você conseguiu realizar suas promessas do ano passado ou nem se lembra do que havia prometido a si próprio? 

Então, você está se desviando de seus sonhos? Por que? Talvez, por que esteja na correria do dia a dia? 

Aliás, o grande motivo do estresse nas pessoas vem da própria ignorância em acreditar que tudo é um caso de emergência e isto inclui a própria vida.

Ao entrar neste ritmo, você talvez nem perceba quanta coisa você realizou em 365 dias. De forma acertada ou não, isto não importa agora. O que importa é que se você não parar agora para ver tudo o que realizou, como foi que conseguiu (ou não) realiza-las, você muito provavelmente continuará seguindo com sua vida sem aprender: nem pelos acertos e nem pelos erros cometidos.

Dar-se um tempo e olhar para o seu passado recente é uma forma de aprender sobre si mesmo, de se auto avaliar para assim poder desenhar o seu presente e projetar o seu futuro.

É importante que você se lembre que seu passado, seu presente e seu futuro estão interligados.

O que você tem aprendido ao longo da jornada da sua vida? Em qual nível sua vida está agora? Do jeito que você havia prometido a si mesmo na passagem do ano passado? Você traçou algum plano e o seguiu para construir seus sonhos ou está construindo “do jeito que der”? Você deu a devida importância ao que deveria ser dada a devida importância ou desviou-se no meio do caminho?

Responda a si mesmo estas perguntas simples e conseguirá enxergar a forma como está construindo seu futuro e, assim, você poderá entender porque a sua vida está exatamente onde ela está hoje e – vou além - se continuar realizando dessa mesma forma, será desse mesmo jeito que encontrará o seu futuro.

Cada fim é a semente de um novo começo e, por isso, é importante que você pare de vez em quando para dar uma “espiadinha” no que você está construindo para si próprio. Consulte a “planta” inicial e veja se você se desviou do plano original. Se sim, pergunte-se “Por que?”. Corrija o erro e continue firme em seu propósito.

É preciso que você esteja certo do resultado que quer ver no final.

Se você julga que pode melhorar sua vida em vários aspectos, então, melhore. Não fique cheio de planos na cabeça para a virada do ano. Coloque-se em movimento agora.

Crie sua lista de realizações para 2012, descreva quais ferramentas você irá precisar para concretizar seus sonhos, faça o seu planejamento e coloque-se onde desejará estar daqui a um ano, mas comece hoje!

Não lance sua nova semente ao vento. Plante-a em seu jardim e cuide bem dela, pelo seu bem estar.

À nossa prosperidade.

Um brinde ao promissor 2012.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Cruz credo, pé de pato, mangalô 3 vezes!"

Imagem: dreamstime
Quem é funcionário em empresa, sabe muito bem - ou deveria saber - que estar empregado não é sinônimo de segurança ou estabilidade financeira. 
Há muitas pessoas que acreditam que estar empregado é ter assinado um contrato com cláusula "ad eternum" e se pegam surpresas quando demissões acontecem.

Lembre-se que tudo no Universo está em movimento e que tudo é cíclico.

Estabilidade financeira é você quem deve criar para a sua vida, porque demissões podem acontecer em períodos instáveis.
Você, cuidando de sua própria estabilidade financeira enquanto estiver empregado, se sentirá mais seguro caso ocorrências como essas venham a acontecer, já que terá condições de pensar com mais tranquilidade sobre os caminhos que dará à sua vida.

De qualquer forma, vale a pena logo colocar-se em movimento, pois para tudo o que é negativo, há sempre algo positivo logo à frente.
Vá lá e faça acontecer.
O único responsável pela sua vida é VOCÊ.

À sua prosperidade. 


Perder o emprego nunca é uma situação fácil, e pode ser ainda mais complicado se a fatalidade ocorrer às vésperas do ano novo. Crises como essa pode resultar em cancelamento de viagens tão esperadas, compras de Natal e uma bela ceia.

Mas saiba que com alguns cuidados as coisas podem começar melhores no próximo ano.

A primeira coisa que se passa na cabeça de quem ficou desempregada no fim de ano é a preocupação em conseguir se recolocar no mercado de trabalho e tenta alcançar este objetivo antes que o próximo ano recomece. Silvia Alambert, educadora financeira, afirma que quando uma pessoa é demitida costuma ter uma sensação de angústia e preocupação de como vai ser. "Neste momento é importante ter planejamento para o novo momento", diz.

A educadora financeira garante que é preciso se preparar para a recolocação no mercado. "Não espere para procurar outro emprego, já comece a procurar. É bem mais fácil quando a coisa está fresca, quando acabou de acontecer. O mercado não perdoa quem está há muito tempo fora de atividade", ressalta Silvia.

A internet é um ótimo meio de fazer contato e divulgar que está em busca de nova possibilidade. Principalmente as mídias sociais têm este poder. Para a consultora isto não basta: "Tenha em mente a empresa em que você pode estar se recolocando. É bom fazer contato pessoal, não só online. Experimente ir até o local que deseja trabalhar e exponha seu interesse."

Quando for fazer uma entrevista de emprego, é interessante não mentir sobre a demissão. "Não esconda que foi demitido, toda forma de responsabilidade é valida, nisto está incluso a sinceridade, principalmente se não foi por justa causa. Demissão é natural", diz Silvia.

Ter que lidar com desemprego às vésperas das festas natalinas não é fácil e, para ajudar, a educadora financeira tem algumas dicas: "A primeira coisa a se fazer é conter gastos desnecessários e pagar dividas. Em segundo lugar é abrir a situação para a família, assumam juntos a responsabilidade deste momento. Não deixe para contar quando tudo estourou."

"Se havia programado uma super viagem é preciso que se avalie. Não cometa exageros senão irá começar o ano novo cheia de dívidas", alerta Silvia Alambert. Você terá que aceitar que regalias de final de ano não serão para você, pelo menos não este ano.

Por Bianca de Souza (MBPress)



domingo, 11 de dezembro de 2011

Consuma com responsabilidade

Consumidor deve planejar uso do cartão

Erica Martin
Do Diário do Grande ABC

Adiar o pagamento das compras, concentrar os gastos em uma única fatura e parcelar o valor da mercadoria são os principais benefícios do cartão de crédito. O meio de pagamento deve ser usado por 35% dos consumidores do Grande ABC na hora de fazer as compras de Natal. É o que mostrou a pesquisa Intenção de Compra - Natal 2011 divulgada pela Universidade Metodista, nesta semana. "O número não é preocupante. Até porque a tendência dos mecanismos do dinheiro de plástico é crescer, o problema é quanto desse pessoal irá pagar a fatura", comenta o professor de Economia e coordenador do levantamento Sandro Maskio.

A modalidade só perde para o dinheiro, que será usado por 39% dos compradores. Ainda de acordo com a pesquisa, os usuários do cartão de débito (21% dos consumidores da região) irão gastar mais (R$ 695,70) do que os compradores adeptos ao crédito, que devem desembolsar R$ 544. "Agora, a pessoas têm o dinheiro em mãos", explica o professor.
PLANEJAMENTO- Maskio lembra que o brasileiro ainda tem dificuldade para planejar os gastos com o plástico. "O consumidor acredita ter poder de compra maior do que a sua renda. E só enxerga o problema quando chega a fatura e ele decide pagar só parte da dívida", comenta o professor. E quem não consegue quitar o valor total da conta do plástico e decide pagar o mínimo arca com os juros mais elevados do mercado.
De acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade, em novembro a taxa do cartão de crédito, para pessoa física, foi de 10,69% e a do cheque especial, a segunda mais alta, 7,59%. O estrago é ainda maior quando o consumidor rola a dívida, por não conseguir quitar o saldo devedor. E, se tiver contas parceladas ou manter o uso do cartão, mesmo com dificuldade de pagá-lo, as próximas faturas continuarão chegando e o cliente ficará cada vez mais atolado em dívidas. Em 12 meses, conforme a Anefac, a taxa de juros dessa modalidade chega a 237,69%.
SEM SUSTOS- De acordo com a consultora financeira Elaine Toledo, o usuário precisa contabilizar a entrada e saída do dinheiro antes de usar o plástico. Primeiro, é essencial somar o salário que receberá em dezembro e o 13º, o valor de ambos deve ser líquido. Depois, o consumidor tem que separar o que será destinado ao pagamento das despesas essenciais, como alimentação, água e luz. Em terceiro lugar, deverá pagar as dívidas atrasadas, caso contrário, os juros vão corroer os ganhos. Em seguida, separar o dinheiro para pagar as contas sazonais, como os impostos, material escolar e uniforme, que chegam no início do ano. Se após contabilizar tudo, o consumidor descobrir que dos seus rendimentos vai sobrar algum dinheiro, aí então ele poderá fazer as compras de Natal.
"Mesmo sem recursos extras, o brasileiro que pagar as dívidas estará no lucro, até porque não começará o ano no vermelho", comenta Elaine. Ainda que o cartão de crédito possibilite pagar em até 40 dias, o plástico só poderá ser usado se o comprador tiver essa reserva. "Mas quem não tem disciplina só deve usufruir do crédito em caso de emergência. Se acabar o dinheiro e precisar de recurso para comprar remédio ou alimento, por exemplo", comenta Elaine.
Antes de adquirir os presentes, é ideal fazer a lista com os valores que irá gastar com cada item. "E, se na hora da compra extrapolar no gasto de um presente, alguém terá de ganhar algo mais barato", ensina a educadora financeira Silvia Alambert. Além disso, segundo ela, o consumidor deve evitar o parcelamento de longo prazo, o indicado é pagar em até quatro vezes.
Ao pagar à vista, o comprador deve barganhar o desconto, inclusive se decidir usar o cartão de débito. Quem conseguir pechinchar 5% de abatimento em oito produtos no valor de R$ 40, por exemplo, economiza R$ 16.
DIFICULDADES - Se tiver problemas financeiros para pagar a fatura do cartão de crédito o recomendado é adquirir empréstimo com taxa de juro mais barata, como o crédito pessoal, para quitar o saldo devedor. "E, claro, para não se enrolar outra vez, é impreterível não usar o cartão de crédito de novo", diz Elaine.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Sejam felizes com seu dinheiro para sempre

Matéria publicada em 20.11.2011 às 14h24 www.ibahia.com

Imagem: dreamstime.com
Saiba como ser feliz financeiramente antes e depois do casamento

A primeira grande dúvida surge mesmo é no início do namoro: quem deve pagar a conta?

Ayeska Azevedo (ayeska.azevedo@redebahia.com.br)

Os tempos modernos e a igualdade de direitos trouxeram para a vida a dois novas maneiras de se relacionar financeiramente. Se em outros tempos era o homem quem bancava as despesas da casa, já há algum tempo as mulheres contribuem para as finanças da família. Mas a primeira grande dúvida surge mesmo é no início do namoro: quem deve pagar a conta?

As opiniões divergem neste sentido.Há quem acredite que cabe ao homem esta obrigação financeira. Outros acham que as contas devem ser divididas e há quem defenda que a parte que ganha melhor arque com os custos.

"Não devemos confundir gentileza com direito. O casal deve ficar à vontade para decidir quem paga a conta, mas até as mulheres que ganham bem apreciam a gentileza", opina o juiz de Família Maurício Brasil, com larga experiência em promover casamentos.

Ele ressalta que é no namoro que será definida a vida financeira depois do casamento."Se o namorado é um mão-de-vaca, não vai mudar depois de casado. Não alimentem ilusões. O certo é que cada casal busque um modelo que não deixe de lado o afeto".
ReceitaNa opinião da publicitária Sandra, 30 anos, o homem é que tem que pagar a conta. "Principalmente no início do namoro, não só quando a mulher ganha menos. Isso é ser cortês. Mas depois do casamento, tudo bem dividir as contas", considera.

Há alguns anos, Sandra passou por uma situação que ela considera como absurda. "Saí comum homem que ganhava muito mais do que eu. No final do encontro, ele pediu pra dividir comigo uma conta de R$ 30. Achei um desaforo e eu mesma resolvi pagar sozinha. Foi a primeira e última vez que ele me viu", conta.

Hoje, Sandra namora um rapaz que paga todas as contas quando os dois saem juntos. "Ele se oferece pra isso e não aceita que eu divida, porque é o jeito dele. Mas se algum dia ele precisar, terá minha contribuição financeira", afirma.

Do ponto de vista da educadora financeira Sílvia Lambert, não há receita pronta quando o assunto envolve finanças a dois. "Tem que haver bom senso e acima de tudo diálogo. Já que há liberdade para tantas coisas numa relação, também deve haver espaço para discutir as finanças do casal", pondera.

Sílvia Lambert comenta que em muitos casos o homem pode se sentir mais disposto a pagar a conta sozinho no primeiro encontro, como também muitas mulheres se sentem constrangidas por dividir a conta.

"Não é vergonha perguntar como serão pagas as contas. Se um dos dois está em situação financeira ruim, deve abrir o jogo. Um relacionamento cheio de dedos pode levar um dos dois à falência".

Sílvia destaca que muitos casais vivem em realidades financeiras distintas e que, muitas vezes, quem tem menos recursos financeiros acaba fazendo dívidas para acompanhar o ritmo do que ganha mais.

"Se um propõe uma viagem e o outro não pode arcar com as despesas, deve dizer a verdade. É melhor do que praticar a infidelidade financeira".

Veja abaixo as dicas de Sílvia e Maurício para os casais viverem felizes financeiramente

* Dicas pra namorados
1 - No primeiro encontro, o homem paga a conta, desde que ambos fiquem à vontade com essa opção;

2 - Quem ganha menos não deve fazer dívidas para acompanhar o embalo do parceiro, senão corre o risco de ficar na pior;

3 - Não empreste cheque, cartão de crédito nem dê a senha do banco, principalmente quando o namoro está no começo;

4 - Na hora de pagar a conta do motel, vale o que o casal tem como acordo. A conta pode ser dividida entre os dois;

5 - Se vai dar casamento é bom planejar a festa pelo menos dois anos antes, para não começar a vida a dois com dívidas.

* Dicas para casados
1 - Tenham uma conta do casal, para pagamento das despesas comuns. Paga mais quem ganha mais, proporcionalmente;

2 - Mantenham suas contas individuais, pois é muito importante que cada um cuide do próprio dinheiro;

3 - Identifiquem os sonhos de consumo em comum e trabalhem juntos para conquistá-los;

4 – Façam juntos uma planilha de gastos para o ano, que deve ser ajustada a cada três
meses;

5 - Poupem na mesma medida. Quando um dos parceiros gasta muito mais do que o outro, encrenca na certa.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Faça primeiro o que é necessário

Arquivo pessoal
Há alguns anos ajudo as pessoas sobre como pensar sobre as questões financeiras de suas vidas e, felizmente, muitas pessoas que passam a compreender a miscelânea financeira que fazem e que realmente desejam ver a mudança em suas vidas, o fazem simplesmente por duas razões:

1) Realmente desejam mudar
2) Começam a fazer o que tem que ser feito primeiro.

De nada adianta a pessoa querer uma mudança se não mudar seu padrão mental.

Como em um regime, só dizer que vai começar não basta: tem que começar por mais chato ou difícil que isso possa parecer, pois quando começar a ver os resultados iniciais tomará “gosto” e automaticamente incorporará os novos hábitos em sua vida.

Um exemplo simples sobre como isso é verdadeiro: você deve conhecer pessoas que já fizeram cirurgia do estômago. Eu conheço e conheço também pessoas que fizeram esta cirurgia e continuam super em paz com a balança, mas conheço outras que fizeram e voltaram ao peso anterior. Por que? Porque continuam no mesmo padrão mental anterior. A cabeça de algumas dessas pessoas não consegue se ver diferente, já que o corpo mudou, mas a cabeça não. Por isso, nestes casos, é requisitado um acompanhamento de um psicólogo, para ajuda-las a mudar seu padrão mental.

Com as finanças pessoais é a mesma coisa: é preciso mudar o padrão mental de um estado financeiro em colapso para outro de uma vida financeira de tranqüilidade, pois todos declaram o mesmo desejo que é sair da quebradeira, mas poucos são os que se predispõe a realmente aceitarem que estão fazendo tudo de forma inversa.

Você já deve ter ouvido pessoas apelando juras a tudo o que consideram mais sagrado na vida delas e que, se saírem do buraco financeiro no qual estão enterradas, nunca mais irão entrar novamente e passado algum tempo lá estão elas novamente fazendo negociações ou reclamando de sua situação financeira. Natural quando estas pessoas tem a crença de que só terão alguma coisa se estiverem endividadas, por exemplo. E por aí vai.

O primeiro passo para iniciar a mudança é encarar a realidade de frente sem se lamentar por isso. O que está feito está feito e não há como mudar o passado, mas há como agir no presente e, consequentemente, escrever um novo futuro.

É a sua atitude perante a situação e não o quanto você tem de dinheiro que fará a diferença.

Portanto, se você realmente quer mudar, não adianta culpar isso, aquilo, aquilo outro ou alguém. Mude você o seu jeito de lidar com as coisas da sua vida que só dependem única e exclusivamente de você.

“Comece por fazer o que é necessário, depois faça o que é possível e em breve você estará fazendo o que é impossível.” – S. Francisco de Assis

Pare e pense. Você conhece o caminho, então comece a trilhá-lho.

Ao seu sucesso.








quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Décimo terceiro, para onde você vai?

 dreamsimage.com
Saiba o melhor a fazer com a primeira parcela do 13º salário



O abono de final de ano de 60% dos brasileiros será para pagar dívidas, aponta pesquisa da Anefac

28.11.2011
Victor Albuquerque
victor.silva@redebahia.com.br


O dinheiro do 13º salário da atendente de telemarketing Jose Ferreira nem vai esquentar no bolso. Sairá do banco direto para a mão dos credores. Ela quer quitar a dívida de dois cartões de crédito e pagar parte de um terceiro débito que, juntos, somam R$ 700. O abono de final de ano de 60% dos brasileiros terá o mesmo destino que o de Jose, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Opção essa que, na visão dos especialistas, é a mais inteligente para quem tem dívidas e quer começar 2012 no azul.

“Pagar os débitos é sim um bom negócio. É o primeiro passo para conseguir organizar a vida financeira”, explica o especialista em finanças Gilberto Braga. Mas, de acordo com ele, antes de sair por aí pagando tudo o que deve, é preciso usar o dinheiro com inteligência. “Planejar é a palavra de ordem. É importante colocar no papel as dívidas e os gastos que se pretende fazer, desde presentes até o dinheiro que será poupado para férias, impostos, despesas de casa, entre outras coisas”.

Educadora financeira, Silvia Alambert concorda com Braga quando ele diz que o melhor a fazer é pagar o que se deve. E ela ensina: o ideal é quitar aquela dívida que tem taxas de juros mais altas, como cartão de crédito e cheque especial.

Para quem está encalacrado em mais de um lugar, ela diz que o melhor a fazer é saldar pelo menos um débito por inteiro.

“Quem paga tudo um pouquinho não paga nada. A pessoa pode se livrar logo de um credor e negociar com os demais, ajustando depois as parcelas no orçamento”, ensina.

O que não pode, segundo os especialistas, é pagar tudo e depois se enrolar com novos parcelamentos. “Se o momento não está bom, nada de sair distribuindo presentes caros”, alerta Silvia.

Além disso, Braga lembra que o início do ano estará repleto de novas contas a pagar, como matrícula escolar (para quem tem filhos), IPVA (para os motorizados), IPTU, entre outros. “Tem que se organizar de olho nesses eventos”, orienta.

Mas, se não dá para deixar o Natal passar em branco, a dica é limitar os gastos. Fazer uma lista com o nome de quem será presenteado e estabelecer um valor máximo para o presente. “Quando se faz uma referência de valor, funciona melhor no planejamento”, garante Braga. Para Silvia, é preciso ter muita calma nessa hora. “Não tem nada de inteligente em estar endividado e gastar com presentes. Então, a saída é evitar produtos caros e financiamentos”.

Este ano, o 13º salário injetará R$ 118 bilhões na economia brasileira, sendo R$ 4,9 bilhões na Bahia, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em todo o estado, 4,3 milhões de trabalhadores e aposentados receberão o benefício.
 
Investimento

Para quem está livre dos débitos, investir o dinheiro do 13º salário pode ser um bom negócio. Braga indica a poupança e os fundos de renda fixa. Já Silvia acredita que o dinheiro pode ser aplicado, inclusive, em ações. “Hoje é possível investir nesse mercado com até R$ 100”, explica. Segundo ela, é importante, nessas horas, buscar um especialista que vai avaliar o seu perfil financeiro e indicar o melhor negócio para se investir.
Mas é bom saber que os três casos só trarão um retorno positivo se a pessoa estiver pensando a médio e longo prazos. “Não adianta aplicar se na primeira emergência tirar o dinheiro do banco”, diz.
 
Momento de pagar

Para os especialistas, essa é a hora de buscar as financeiras e operadoras de cartão para negociar débitos. Isso porque, de olho no consumo de final de ano, as empresas tendem a oferecer melhores condições de negociação das dívidas. “O melhor momento para pagar as contas antigas é agora”, diz Silvia.
 
De acordo com a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - Proteste, quem tem dívidas deve aproveitar as diversas opções oferecidas pelas financeiras, lojas e bancos, como alongamento dos prazos, desconto para quitações à vista e abatimento nas taxas de juros ou multas que normalmente são oferecidos nesse período.

Presentes de Natal ficam em segundo plano

De acordo com levantamento da Anefac, houve uma redução de 10,53% de 2010 para 2011 no número de consumidores que pretendem utilizar o 13º para a compra de presentes. Segundo o coordenador da pesquisa, Miguel Oliveira, isso demonstra maior dificuldade e preocupação dos consumidores com os gastos este ano.

Já para o especialista em finanças Gilberto Braga, o cenário indica que o consumidor está mais endividado e, por isso, evitando certos tipos de gastos. “Não acredito que o brasileiro está mais consciente ou cauteloso a ponto de deixar de comprar para pagar dívidas. O que existe é uma regularização da situação daqueles que estão endividados. Eles estão se adequando as suas atuais necessidades”, pontuou.

Segundo o estudo, houve também uma redução de 33,33% no número de consumidores que pretendem utilizar o 13º salário para compra e reforma de suas residências. Com relação às dívidas, a tendência de 70% dos entrevistados é quitar débitos do cartão de crédito e do cheque especial.

O cartão de crédito, inclusive, ainda é a linha com maior peso na composição das contas em aberto, tendo atingido, em 2011, 39% do total (crescimento de 2,63% sobre 2010) contra 37% do cheque especial (elevação de 5,71% sobre 2010). Referente aos gastos em 2011, 72% dos consumidores pretendem gastar no Natal até R$ 500 contra 67% em 2010.

A pesquisa demonstra ainda um aumento de 2,70% na intenção dos consumidores de pagar os débitos com recursos próprios e uma redução de 9,09% no número de pessoas que deverão utilizar financiamento bancário. De qualquer forma, a maioria dos consumidores (80%) quer usar os cartões de crédito nas compras de Natal este ano.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Material escolar. Mas já?

Imagem: dreamstime.com
Material escolar: para economizar, estratégia é comprar ainda em 2011

SÃO PAULO – Estamos nos primeiros dias do penúltimo mês do ano. Apesar de faltar pouco para 2012, para quem quer economizar, ainda dá tempo de se planejar e fazer ainda neste ano o que a maioria vai deixar para depois: a compra do material escolar.
Com a matrícula dos filhos feita, os pais já têm acesso à lista dos itens que serão utilizados pelos jovens na escola ao longo do próximo ano. Para os que pensam em se preocupar com isso só em janeiro, é bom lembrar que é possível fazer grande economia se o material for adquirido ainda nos meses finais de 2011.
Aproveitando o momento De acordo com a educadora financeira e diretora do The Money Camp, Silvia Alambert, o foco do comércio nesse momento está voltado para o Natal e não para os materiais escolares, logo, os pais podem aproveitar os bons preços dos itens.
O primeiro passo é a pesquisa de preços. Até no caso dos livros, com preços costumeiramente tabelados, é interessante fazer comparações entre estabelecimentos. Por mais que as diferenças de preços encontradas sejam pequenas, lembre-se de que, na soma total, elas podem representar uma economia.
Outra recomendação é prestar atenção aos itens de menor custo. Silvia observa que muitas pessoas só se atem aos itens de alto valor, mas, colocando na ponta do lápis, são os itens de menor valor, adquiridos sem planejamento e critério, que vão fazer a diferença. E é justamente aqui que a grande economia pode ser feita.
Comprando na internet Muitos itens à venda na internet têm preços bem inferiores aos das lojas físicas. Isso acontece porque os estabelecimentos que comercializam seus produtos na rede possuem custos reduzidos com o espaço físico e com vendedores, por exemplo. A sugestão, portanto, é que se faça, sim, compras pela internet, mas é preciso cuidado.
Deve-se avaliar a idoneidade do site. Certifique-se de que o site é seguro e que a empresa tem tradição e boa reputação. Esse cuidado evita o não recebimento dos itens pagos ou o recebimento de objetos em mau estado de conservação. Além disso, é preciso ter segurança, caso seja necessário informar os dados do cartão de crédito.
Os exageros Silvia lembra que exageros referentes aos materiais escolares podem ser cometidos tanto pelos pais quanto pela própria escola, na elaboração da lista de materiais. A orientação é observar o que foi pedido e analisar se seu filho realmente vai utilizar tudo aquilo. Caso a escola faça pedidos irreais, é interessante conversar e tentar entender o que está acontecendo.
Vale ressaltar que a lista pode conter tudo o que a criança utilizará durante o período letivo, mas só o que tem relação com material didático, inclusive os itens que ficam na própria escola, como papéis para atividades especiais, pastas, entre outros. Também pode, e deve, ser expressa a quantidade de lápis, caneta, caderno. Tudo o que diz respeito ao leva e traz, que vai na mochila todos os dias.
O planejamento é sem dúvida a melhor opção. Os pais devem entender a real necessidade dos itens pedidos e, para isso, eles devem se basear no quanto seu filho usou de papel, caneta, lápis e outros itens nos anos anteriores. Além disso, devem observar o que foi comprado no ano anterior, mas não foi utilizado e pode ser aproveitado.
Por fim, comprar em grandes quantidades ajuda a reduzir o preço unitário. Assim, caso tenha certeza de que seu filho vai precisar de mais lápis, por exemplo, do que a escola solicitou, opte por comprar uma caixa, em vez de algumas unidades. Essa compra pode evitar gastos extras ao longo do ano, finaliza Silvia.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ser bem Sucedido é um Desafio

Imagem: dreamstime.com
Ontem, trocando informações em um grupo de Educação Financeira no FB (aliás, dentro do FB, o grupo com mais especialistas, educadores e psicólogos  na área financeira), surgiu um post do blog do André Massaro (http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/voce-e-o-dinheiro/2011/11/07/50-para-ler-um-folheto-e-nao-aprender-nada/) que deu início a uma conversa das boas: porque as pessoas preferem deixar de aprender sobre como podem usufruir de uma vida financeira tranquila, sem preocupações, a terem que se inscrever em algum curso e se educarem financeiramente ou recorrerem a um especialista financeiro, um coach, para que possam ser ensinados sobre como terem uma relação amigável com o dinheiro?
Eu compreendo claramente que a questão é comportamental e, inclusive, por educar crianças e jovens financeiramente, já ouvi coisas de toda sorte.
"Educação financeira para crianças vai ensinar a criança a ser capitalista" (como assim? Onde eu estive esse tempo todo?) ou " Isso é bobagem. Ele vai aprender com a vida." (ãn??) 
Tudo bem. Cada um vê o que quer ver e tem a liberdade de julgar como quiser e a questão aqui nem é essa.
Estes são apenas exemplos para demonstrar que pela própria colocação dos adultos, entendemos que quando o tema "dinheiro" e "finanças pessoais" é aberto, ele causa uma certa repugnância e desconforto a alguns poucos grupos, ainda que todos entendam que ele se faz necessário no nosso dia a dia.
Por essas e outras é que eu insisto em afirmar que não se trata do dinheiro em si, mas sobre o que as pessoas pensam dele, como vêem o dinheiro em suas vidas e sobre as duas únicas finalidades que acreditam que ele tenha sido criado.
Um exemplo simples: a loja que você adora lhe manda um lindo encarte ou revista com o seu nome impresso, informando sobre toda a coleção verão 2012 em lançamento na loja. Aquilo fica na sua cabeça. Você tem que ir lá, pelo menos para ver. Vai e POW... faz umas contas rápidas de cabeça , acredita que dá tudo certo, que sempre deu de um jeito ou de outro e passa o cartão de débito, de crédito, predata cheque, dá um jeito. " Tudo bem", você pensa, " eu merecia mesmo". 
Então, e portanto, não é o encarte da loja, nem a loja, nem o sistema, nem a administradora do cartão, nem o banco que te liberou o talão e  muito menos do Marcos Pontes que saiu da órbita terrestre e deu tudo certo. É VOCÊ  e a forma como você lida com suas finanças pessoais.
É o seu comportamento com o dinheiro, são as coisas que você acredita com relação a ele. Estas mesmas coisas que lhe fazem ver logo é uma muralha da China à sua frente quando o assunto é "suas finanças pessoais" e que lhe impedem de ir além, de promover o seu auto conhecimento, o seu crescimento financeiro e, consequentemente, de permitir a sua liberdade para que você possa realizar mais em sua vida e na vida de outras pessoas. Isto é, se você acreditar que é isso que você quer para você, claro.

Pelas coincidências do Universo, recebi este artigo que vinha exatamente tratar sobre estas questões e julguei que você também iria gostar de ler isso.

Inicie a mudança que você quer na sua vida financeira. Eu torço pelo seu sucesso em todas as áreas de sua vida. Namastê.

Por Jim Rohn

Texto original em inglês: www.jimrohn.com
Tradução livre: Silvia Alambert


Em qualquer área da vida, qualquer um pode ser bem sucedido, embora ser bem sucedido seja um desafio. Se não fosse, estou certo que a maioria das pessoas já seria bem sucedida, mas para cada pessoa que está colhendo os frutos da árvore do sucesso, muitos ainda estão examinando as raízes. Elas estão tentando descobrir como. Elas estão confusas e perplexas pelo o que parece ser um segredo estranho, complexo e inatingível que precisa ser revelado, já que o sucesso é para ser apreciado. Enquanto a maioria das pessoas vive pressionada para ganhar a vida, um número muito menor de pessoas parecem ter o vento sempre soprando a seu favor. Ao invés de apenas ganharem a vida, este número menor de pessoas está altamente comprometido em projetar e desfrutar desse tesouro. Tudo parece funcionar para elas, enquanto o grupo maior de pessoas se apóia em apenas pensar sobre como a vida é desigual, complicada e injusta.

"Eu sou uma pessoa boa, como é possível eu ter que ficar vivendo assim?" perguntam-se estas pessoas a si mesmas. “ Eu trabalho pra caramba, às vezes até mais que outras pessoas.”, pensam as pessoas enquanto se esparramam no sofá para mais um programa de TV. Você deve perceber que você tem que ser mais do que uma pessoa boa, mais do que um bom trabalhador. Você tem que se tornar é um bom planejador e um bom sonhador. Você tem que visualizar o futuro antecipado no presente.

Você terá que se colocar em ação e se preparar para longas horas de aprendizagem e se preparar emocionalmente para aprender a lidar com revezes e frustrações. Você terá que aprender a apreciar a disciplina e de se colocar no ritmo de ter que realizar coisas que lhe pareçam desconfortáveis a tal ponto que você olhe para elas e pense: “ Agora me parece bem mais fácil de fazer”. Você terá que se preparar e sentir-se disposto a encarar os obstáculos se quiser obter êxito na sua empreitada, porque desafios fazem parte do processo até o êxito. Agora que o “ser bem sucedido” se parece mais com um menu de muitas atividades, é preciso que você saiba que o processo de deixar o grande grupo e partir para o menor, isto é, sair da média e diferenciar-se, não é tão difícil. Pensar se quer realmente realizar algo é a parte mais trabalhosa. Antecipar todos os esforços, projetar as mudanças e se disciplinar para realizar é de longe o mais complicado. Encarar e superar os desafios é uma experiência excitante. É algo que enleva a alma e a mente e que torna você diferente daquilo que você costumava ser. Os desafios exercitam os músculos cerebrais e fazem com que você se sinta melhor e mais preparado para o próximo obstáculos que irá surgir.

Eu costumo dizer com freqüência que para termos mais, precisamos primeiramente nos tornarmos mais e que para nos tornarmos mais, nós precisamos dar início a um processo de mudança interior consciente de dar mais trabalho a nós mesmos, mais do que em qualquer outra coisa. Mas, além de adquirirmos novos conhecimentos, descobrirmos novas habilidades e vivenciarmos novas experiências, é importante descobrirmos também novas emoções. É como nos sentimos em relação ao que sabemos que faz a grande diferença em como nossa vida se tornará. Como nos sentimos em relação às chances e escolhas que nós temos é que determinará a intensidade de nosso esforço. Se nós iremos tentar ou não. Se iremos aderir ou não. Se acreditamos ou não. Se realmente amamos a nossa ideia ou não.

Pense um pouco e descubra seus pontos fortes com relação a sua vida e sobre o que você quer fazer com esta vida que lhe foi dada. Você provavelmente tem muito conhecimento e muitas experiências e, talvez, muitas habilidades que lhe permitirá ser bem sucedido. O que pode ser que lhe esteja faltando seja aquele sentimento forte sobre o que você quer para você e sobre o que você quer fazer. Talvez você seja uma daquelas pessoas que se tornou tão envolvida no processo de ganhar a vida que se esqueceu de suas escolhas e das oportunidades que você criou para a sua própria vida.

Deixe que estes sentimentos tomem conta de você e lhe ajudem a dar aquela outra olhada em sua vida para que você veja para onde está indo. Além do mais, você só tem uma vida nesta vida, pelo menos neste planeta. Então, por que não fazer da conquista uma aventura? Por que não descobrir tudo o que você pode fazer e tudo o que você pode ter? Por que não descobrir a quantos mais você poderá ajudar e, no processo, ajudar a si mesmo?

Por que não desafiar o seu sucesso agora?

- Jim Rohn

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Sonho Cor de Rosa

"Os seres humanos têm uma habilidade extraordinária de transformar nada em algo. Eles conseguem transformar ervas daninhas em jardins e moedas em fortunas." - Jim Rohn

Toda vez que tenho conhecimento de uma história de sucesso, algum caso no qual a pessoa partiu do zero – e aqui quero dizer que iniciou algo sem ter dinheiro, só uma ideia – e fez história com algum produto ou serviço, fico entusiasmada em querer compartilhar porque isso significa que qualquer um que tenha um desejo forte, um sonho – qualquer um mesmo – com disposição, disciplina e persistência pode fazer o mesmo.

Há quem diga que essas pessoas tiveram sorte. E tiveram mesmo: a sorte de não desistirem de seus sonhos, de seus ideais.

Veja o caso de Jesus. 
 
Jesus Noberto Gomes nasceu em Vitória do Mearim 06 de junho de 1891. Aos 14 anos mudou para São Luis, capital do estado do Maranhão, na esperança de trabalhar em qualquer coisa e ganhar dinheiro. Seu primeiro emprego foi na farmácia Marques, de Dr Augusto César Marques, onde aprendeu em pouco tempo as receitas e logo subiu de categoria. Com a ânsia de vencer na vida, aos 20 anos comprou a farmácia Galvão. A partir desse momento, começou a fabricar o injetável contra a gripe intra-muscular “Gomegaya Jesus”, antigripal Jesus, peitoral Jesus e Jesulina (pasta dentifrícia). Com o passar dos tempos, criou uma seção de águas gasosas e refrigerantes, iniciando as pesquisas para produzi-los. Então, surge o primeiro produto GUARANÁ JESUS, que possuía leve sabor amargo e não agradou a maioria dos degustadores. Obstinado, continuou as experiências.
O guaraná Jesus, criado em 1920, enraizou-se no gosto maranhense. Com pouquíssima propaganda, tornou-se quase um símbolo cultural do Estado. Ele deu origem a um subsegmento, o guaraná rosado, comum também no Piauí e Pará. 

O objetivo de Jesus, quando criou a bebida, era sintetizar um medicamento para o estômago utilizando uma máquina de gaseificação importada, no entanto sua criação fracassou e ele resolveu transformar o suposto remédio em uma bebida doce e inofensiva para os seus netos, com o tempo a bebida extrapolou o âmbito familiar e mais tarde tornou-se um grande sucesso na região.

Guaraná Jesus é um refrigerante de cor rosa, com um cheiro peculiar parecido com tutti-frutti e sabor adocicado, lembrando vagamente cravo e canela, devido a estes serem dois de seus, segundo a lenda, 17 ingredientes. Os ingredientes são, até onde se sabe, naturais, são extratos de guaraná, que contém cafeína,teofilina e teobromina, coletados em uma viagem que Jesus fez para a Amazônia, é por isso que muitos maranhenses falam que este é o único refrigerante que não agride o corpo humano.

A bebida construiu um mercado tão forte no Maranhão que suas vendas superaram as da conhecida concorrente e, por causa disso, em 2001, a filial maranhense da concorrente comprou os direitos de distribuição e a fórmula da bebida, impedindo sua saída do estado de origem, único lugar onde é produzido.
A popularidade do refrigerante mais conhecido do Maranhão vai contra toda a lógica publicitária, pois até 1998 nenhuma propaganda do produto tinha sido veiculada em qualquer meio de comunicação. Em 2007, a revista Seleções, na edição de janeiro, no prêmio 100 Mais Brasil, que destacou os 100 acontecimentos, produtos ou fatos mais falados no ano anterior, premiou o Guaraná Jesus como a melhor bebida do Brasil.

O poder comercial da bebida é tão grande que turistas chegam a levar estoque do refrigerante para seus estados/países e as agências de viagem usam a bebida, alinhada com o folclore, como forma de atrair os turistas para o estado.
 
Portanto, para todos aqueles que ficaram curiosos em conhecer esta bebida, de sabor característico, em tentar entender o seu grande sucesso, restam apenas três opções:

- Ir ao estado do Maranhão e adquirir o produto;
- Encomendar por meio de amigos ou adquirir por meio de alguns sites de compra;
- Esperar que a política comercial do produto seja alterada e ele passe a ser comercializado em outros estados.

Eu experimentei e aprovei. Jesus é bom.

Nunca desista dos seus sonhos, sejam eles da cor que você quiser.




domingo, 6 de novembro de 2011

Você é um Talento único e Insubstituível.

Por Edemir Abrahão
 
Imagem: Desenho de Carolina Ferraz, 10 anos
"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa muito bem. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer bem o pouco que posso." 
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente, um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - encara-o o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio...
O funcionário fala então:
- Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?...
O rapaz fez uma pausa e continuou:
- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?
Nova pausa e prosseguiu:
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO , se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Divagando o assunto, o rapaz continuava.
- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de 'técnico de futebol', que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.
Olhou à sua a volta e reparou que o Diretor olhava para baixo, pensativo. E voltou a dizer nesses termos:
- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados... Apenas peças... E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:...NINGUÉM...Pois nosso Zaca é insubstituível." - concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.
Conclusão:

NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!


"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo o que você é e outras vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se a isso, com muita paz de espírito."

É bom para refletir, dar atenção ao seu talento natural, investir sua energia  neste seu ponto forte, trabalhar o que você considera como sendo seus pontos para melhoria e aprender a se valorizar!

Obrigada pela leitura, amigo Insubstituível.

 

domingo, 30 de outubro de 2011

Pais podem ensinar os filhos como administrar o dinheiro

Fonte: Jornal Diároweb

É de criança que se aprende
São José do Rio Preto, 30 de Outubro, 2011 - 1:47
Liza Mirella
Guilherme Baffi
 
É a partir da infância que o trato com o dinheiro
vai moldar como o adulto vai lidar com esse
bem tão valioso. Por isso, a educação financeira
deve ser inserida na vida das crianças logo cedo.
A educadora financeira Silvia Alambert, da
The Money Camp, afirma que o assunto deve
ser tratado com naturalidade e não como
uma obrigação. Mais que isso, se o dinheiro
for visto como motivo de tristeza pode causar graves consequências na
vida adulta. “Essas crenças que a gente carrega têm grande interferência
no modo como fazemos dinheiro ao longo da vida.
” Isso quer dizer que a criança pode se transformar num adulto que
sabe administrar seus recursos ou em um que gasta além de conta
e vive em meio a dívidas.

O assunto dinheiro pode entrar na vida de uma pessoa a partir dos 3 anos
ou 4 anos. Nessa fase, o ideal é que a criança passe a ter contato com
o dinheiro, possa manuseá-lo e o utilize para alguns pagamentos.
Segundo Silvia, embora não haja uma compreensão profunda, a criança já
passa a absorver algumas noções.
“Ela pega o produto, paga com dinheiro, recebe um troco”, afirma.
Outro exercício interessante e que funciona como aprendizado é pegar
as moedas que recebeu de troco para guardar no cofrinho.
“A criança passa a entender que parte do dinheiro a gente gasta e parte
a gente guarda”, diz.

Segundo Silvia, o dinheiro é visto pela criança como uma ferramenta de troca.
Ela entende que a moeda é um instrumento que a faz obter coisas.
Em função disso, é necessário que aprenda desde cedo que o dinheiro
só serve para alcançar sonhos, é um meio na vida e não uma finalidade única.
“A conversa entre pai e filho deve ser natural, conforme a situação vai
acontecendo. O papo não pode se tornar chato para que a criança nunca mais
queira tocar no assunto e passe a administrá-lo de qualquer jeito.”

Depois do contato inicial com moedas e cédulas, entra a etapa de os pais
discutirem desejos e necessidades dos filhos e isso ocorre à medida que
as crianças vão crescendo. Mais uma vez, o diálogo entra em cena e as
crianças devem ser questionadas sobre o que querem gastar naquele
momento porque pode surgir outro desejo na semana, mais caro.
“É preciso discutir se não é melhor esperar e fazer uma escolha entre
os dois”, ensina.

Mesada

A ferramenta mais importante da educação financeira das crianças, a mesada,
pode entrar na vida da criança a partir dos 5 anos. Silvia explica que ela é
fundamental porque só quem tem dinheiro pode administrá-lo. Mas, nessa
fase, ela ainda é semanada, já que um mês é um prazo muito longo para ser
entendido por crianças dessa faixa etária. O valor da semanada deve ser
decidido de acordo com o orçamento da família e adequado à idade.
Uma sugestão está na faixa de R$ 5 a R$ 10.
“Uma criança de cinco anos não tem grandes necessidades, mas ela
sempre quer um docinho, uma figurinha, um álbum”, diz.

A ideia da semanada ou mesada é para ensinar a criança que ela tem
de administrar o dinheiro durante esse período e que, se acabar, acabou.
Vai ser preciso esperar a data estipulada pelos pais para o próximo
recebimento. Nesse sentido, duas premissas são fundamentais aos pais:
cumprir o que foi acordado e não falhar, dizendo que naquela semana ele
não tem dinheiro e, do mesmo modo, não ceder e dar mais dinheiro se a
criança pedir.

Segundo Silvia, se a criança pedir mais, o pai deve dizer de forma simples
que as pessoas não têm dinheiro a toda a hora, que ele não acontece de
forma mágica e que os adultos também têm um dia em que recebem,
assim como o acordo feito entre os dois. E, se a criança receber a mais, ela
terá a sensação de que tem facilidade de crédito.
“A criança precisa entender que o dinheiro mal administrado acaba.
A maioria dos adultos se enrola porque pede empréstimos a toda hora”, afirma.

Aos 9 já dá para administrar a mesada

A partir dos 9 anos, afirma Silvia Alambert, a criança já tem total capacidade
de administrar uma mesada. Novamente, o valor vai ser determinado de
acordo com as condições da família, mas ele não deve ser tão baixo que
exclua a criança do meio social em que vive e nem tão alto que não a
permita se planejar para conseguir seus sonhos.
Nessa idade, as necessidades da criança mudam. Ela passa a querer sair
com amigos para passeios no shopping e lanches com a turma.
O dinheiro que o pai usava para pagar essas despesas deve ser entregue
à criança.

Agora vem uma dica interessante e que pode até causar estranheza:
o pai deve deixar a criança quebrar financeiramente no começo para que
ela possa sentir que é ruim ficar sem dinheiro.
“Com isso, ela tem a real percepção de que se não administrar bem o
dinheiro, fica sem”, afirma.
A educadora afirma que essa experiência de falência faz com que a
criança passe a lidar melhor com o dinheiro, principalmente se já
 vinha recebendo os ensinamentos anteriormente.
As chances de quebrar novamente caem e as de ter sobra aumentam.
“A criança tem uma percepção grande. Rapidamente entende que
se acabou, magoou.”

Silvia dá um exemplo de como a percepção infantil é sólida.
Um de seus alunos queria tomar café da manhã todos os dias na
padaria quando o dinheiro era da mãe. Quando ela passou a entregar
o dinheiro a ele, a padaria ficou sem graça.
Hoje, ele usa o dinheiro com coisas que julga mais interessante.
Também não fica quebrado financeiramente porque já aprendeu
que é bom gastar um pouco e guardar um pouco.

Conta no banco

A abertura de uma conta bancária para a criança deve ocorrer,
se possível, antes mesmo de seu nascimento. Essa reserva ajuda os
pais a conduzir a criação e educação do filho.
Quando a decisão é na infância, segundo Silvia, o fundamental é
que os pais tenham paciência para educar o filho financeiramente.
Isso pode ocorrer aos dez anos, com uma conta poupança.
 “A criança vai movimentar com auxílio dos pais. Ela não fica com o
cartão porque ainda não discernimento e pode perdê-lo”.

A entrada do cartão de crédito na vida da pessoa não deve ocorrer
antes dos 15, 16 anos. Nessa idade, o adolescente já tem mais
responsabilidades na vida e pode começar a manusear e aprender
a utilização o cartão de crédito.
Embora esteja havendo a substituição pelo dinheiro de plástico,
é mais fácil gastar o que não se vê, afirma Silvia.
“O cartão engana o cérebro e a pessoa acha que o limite disponível
é seu dinheiro.”

Famílias tentam educar os filhos

A educação financeira das crianças da família Masocatto Andrade Pereira
começou cedo. Thales, 9 anos, David, 7, e Caio, 5, já têm seus cofrinhos
 e administram suas semanadas, cada um a sua maneira e de acordo
com a faixa etária. A mãe, Ana Masocatto Andrade, conta que os filhos
recebem R$ 10 por semana. “O assunto entrou na vida deles quando
eles começaram a pedir coisas. Entendemos que era hora de ensinar
que era preciso poupar para conseguir”, afirma.

Como ainda não têm muito cuidado com o dinheiro, a mãe montou
a estratégia de pagar e descontar o débito do saldo cada um.
“Eles não gastam muito, gostam de guardar. É impressionante
como as crianças têm a capacidade de aprender.”
Para David, o dinheiro é o que o ajuda a comprar as coisas que quer.
Hoje, tem R$ 200 guardados. Faltam apenas R$ 39 para comprar o
brinquedo que deseja no Natal. “Gosto de comprar brinquedos e livros.”

Perfis diferentes

Na casa de Ana Laura Zanardi Anunciação, 8 anos, e Victor Hugo, 13,
a educação financeira começou cedo para evitar que fossem
enganados. “Desde pequenos eles já conheciam as notas,
sabiam distinguir os valores e tinham noção de troco”, explica a mãe,
Marisa Zanardi.

Ela conta com os dois filhos têm perfis bastante diferentes.
Ana Laura é a econômica, tanto que já juntou mais de R$ 1 mil.
“Ainda não sei como vou gastar o dinheiro, mas estou guardando
e fico feliz em juntar”, afirma. Victor Hugo é mais consumista.
Seus principais desejos são relacionados ao esporte predileto, o tênis,
e acessórios para o celular. Mesmo assim, procura não extrapolar.
“Se acaba a mesada, fico sem dinheiro e espero receber”.