segunda-feira, 28 de maio de 2012

As crianças e o dinheiro


Quando os bebês e crianças pequeninas começam a dar "tchauzinho" é muito comum querermos vê-los acenando e dando tchau: "Papai vai sair para trabalhar. Dá tchau pro papai, dá. Tchaaaau, papai."
À medida que vão crescendo paramos de falar sobre isso, porque a gracinha era o bebê acenar com o "tchauzinho" e porque talvez acreditemos que a criança já tenha entendido tudo sobre o que é trabalho: papai sai pela manhã, vai trabalhar e volta à noite.
Simples assim.
As crianças começam a crescer e muitas vezes elas ouvem: " Vou passar no banco para pegar dinheiro."
Simples assim.
Então, divirta-se com mais esta extraída das coisas da educação financeira de crianças que temos tido a oportunidade de vivenciar em nosso programa:
"Quem sabe nos dizer de onde vem o dinheiro que os seus pais recebem?", perguntamos às crianças.
Todas respondem, em uníssono: "Do banco".
Continuamos: " Mas por que vocês acham que vem do banco?".
E um arrisca: "Porque o banco é que dá."

Elas estão certas, e isto não significa que elas não saibam que seus pais trabalham, mas já que ninguém nunca explicou a elas o que é trabalho e que aquele dinheiro que é sacado no caixa eletrônico do banco, ainda que papai trabalhe para uma instituição bancária, não aparece lá como mágica ou por doação, mas sim que ele está lá como resultado de uma troca ( você trabalha, ou seja, troca o seu tempo e a sua energia por dinheiro), elas só entendem que quem supre as necessidades  de dinheiro da família é o banco.

Por isso, não é difícil ouvir frases tais como, " Pega no banco.", "Passa o cartão" ou " Dá um cheque."

Explicar porque o dinheiro se faz necessário na vida das pessoas; contar onde é que você trabalha, o que você faz e como é que o dinheiro vai parar lá no banco, é um bom começo para a educação financeira das crianças quando elas já entendem que seu dinheiro sai de um caixa eletrônico.

 
Ao sucesso financeiro de nossos filhos.

domingo, 20 de maio de 2012

Coma para viver


 

Inegavelmente, comer é um dos grandes prazeres da vida. Comer o que se quer quando se tem vontade, então, chega a ser um momento de felicidade e gratidão, pois sabemos que muitas pessoas no Brasil e no mundo não tem a mesma oportunidade.

Para quem trabalha fora e precisa pagar pela sua própria alimentação e guloseimas, é muito comum que se cometa exageros um dia aqui e no outro também e, acredite, esse "plus" diário pode fazer uma diferença no orçamento no final do mês.

E não, não é preciso deixar de comer o que ser quer, mas quando fizer seu planejamento mensal, vale a pena definir o valor máximo permitido por dia para esta despesa.

Melhor dizer ao seu dinheiro para onde ela vai do que perguntar depois para onde ele foi!

Ao seu sucesso financeiro.

Boa leitura.


Refeição fora de casa exige planejamento

20 de Maio de 2012

Erica Martin
Do Diário do Grande ABC

O aumento da renda é o que faz o brasileiro se sentir mais confortável para gastar mais com alimentação fora de casa. No entanto, para que um dos melhores prazeres da vida não se transforme em pesadelo, na hora de pagar as contas do fim do mês, a palavra de ordem é disciplina. Quem poupa R$ 5 (um café e um chocolate) durante 22 dias, por exemplo, economiza R$ 110 no fim do mês. Se o dinheiro for aplicado em um investimento com rendimento mensal de 0,56%, a quantia acumulada em um ano será de R$ 1.370. A grana é suficiente para passar cinco dias em Santiago, no Chile.
De acordo com pesquisa da Apas (Associação Paulista de Supermercados), divulgada no início do mês, com 507 consumidores, as despesas com alimentação fora do lar cresceram 26,6% em 2011, na relação com 2010.
O montante foi maior que os gastos com eletrodomésticos (9,6%), viagens (7,2%) e veículo próprio (16,8%). De acordo com o diretor de economia da Apas, Martinho Paiva Moreira, os números superaram a previsão de crescimento, que era de 15%.
Para a educadora financeira da The Money Camp Brasil Silvia Alambert, quem tem o costume de almoçar todos os dias em restaurantes, por exemplo, deve contabilizar, durante um mês, toda a quantia gasta no período, inclusive as guloseimas, como os lanches no final da tarde - que são mais difíceis de quantificar. Depois, é recomendável dividir o valor pela quantidade de dias. Com a divisão fica mais fácil saber o limite de gasto diário foi ou não ultrapassado. "Não precisa deixar de comer fora, basta dosar", afirma Silvia.
Além disso, quem quer economizar com os quitutes consumidos na rua deve planejar o destino do dinheiro poupado - ao definir uma meta ficará mais fácil atingir o objetivo.
ALTERNATIVA- A saída dos supermercados, para não perder mercado, já que os restaurantes e bares compram de outros fornecedores - os chamados food service -, é aumentar o leque de alimentos práticos para o consumo, como os congelados e até mesmo refeições já prontas, para atrair o público que tem pouco tempo para preparar o alimento em casa. "Geralmente são pessoas solteiras que moram sozinhas ou casadas, mas que não têm filhos", diz Moreira.
Não à toa, a venda de alimentos de fácil preparo foi o que mais teve destaque em 2011, entre salgados e perecíveis. O faturamento dos supermercados avançou 20,2% com a venda do vegetal congelado, 14,8% com a batata congelada e 12,5% com a pasta refrigerada . Por outro lado, a comercialização do arroz sofreu queda de 4,7%, em 2011, na relação com 2010.
GRANDE ABC - Pesquisa da administradora de cartões-benefício e cartões pré-pagos Alelo, com o Instituto Datafolha, mostra que comer fora de casa está mais caro para o morador da região. Diadema é a cidade onde o preço da refeição mais encareceu, subiu: de R$ 20,77, em 2010, para R$ 25,22 em 2011, isso significa que o consumidor está pagando 21,4% mais caro pela alimentação na rua.
Depois aparece Santo André, onde o prato que saía por R$ 22,80 em 2010, passou a custar R$ 25,82 no ano passado - aumento de 13%. Em São Bernardo, o custo do prato sofreu ligeiro aumento de R$ 26,04 para R$ 26,45, mas é o lugar onde o consumidor desembolsa o maior valor para comer na rua.
Duas cidades registraram quedas nos preços dos alimentos consumidos em bares e restaurantes. Em São Caetano, o valor da refeição caiu de R$ 23,97 para R$ 22,23 e, em Mauá, passou de R$ 21,88 para R$ 21,59.
Para o levantamento, foram realizadas cerca de 4.000 entrevistas em 19 capitais e 36 cidades, entre setembro e outubro de 2011. Ribeirão Pires e Rio Grande não entraram na pesquisa.

sábado, 19 de maio de 2012

De pequeno é que se aprende

A questão da mesada é um tema muito importante quando se trata de iniciar os filhos no mundo das finanças pessoais, no desenvolvimento de bons hábitos com o dinheiro, cultura financeira e planejamentos de curto, médio e longo prazo. Cabe aos pais, logicamente, decidirem se concordam ou não em entregar uma quantia de dinheiro semanal ou mensalmente nas mãos dos filhos.
Independentemente da decisão é sempre bom conhecer mais sobre como isso poderá ser proposto, no momento em que concordarem que isso tenha início.
Desta foma, fica o convite aos pais que desejarem conhecer um pouco mais sobre a educação financeira de crianças e jovens, no próximo dia 27 de Maio de 2012, no Espaço PIKS, do Shopping Iguatemi de São Paulo, a partir das 10 horas.
Inscrições pelo telefone (11) 3816 2304. Vagas limitadas.
Aproveite a oportunidade.

Ao sucesso financeiro de seus filhos.

Imagem de divulgação. www.piks.com.br Todos os direitos reservados.2012




domingo, 13 de maio de 2012

O bicho mãe

Artigo escrito especialmente para o Blog Enriquecimento Total para homenagear todas as mamães, neste dia exclusivo delas.

Um beijo especial no coração de cada mãe.

"No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo." ~ Rajneesh

http://www.enriquecimentototal.com/2012/05/o-bicho-mae-por-silvia-alambert.html

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Transparência nas Relações


Às vezes, tudo o que temos que fazer para alinhar os nossos interesses aos interesses dos outros é perguntar.
Se você tem dúvidas, pergunte.
Seja para a realização de um trabalho em grupo ou mesmo uma informação, seja na tomada de uma decisão profissional, seja na vida pessoal ou mesmo na área financeira.
É muito frustrante dar início a um projeto escolar ou profissional, a um relacionamento, sociedade ou mesmo a um tipo de investimento financeiro e depois descobrir que os interesses divergem, isto é, que o seu interesse não tem nada a ver com o interesse daqueles com quem você estuda, trabalha, se relaciona ou mesmo com as instituições às quais você confia a aplicação de seu dinheiro.
É melhor, então, certificar-se sobre quais são os reais interesses da outra parte ANTES de se comprometer em qualquer relação de negócio, pessoal ou financeira.
Situações de frustração dessa ordem são muito comuns.
Em virtude de algumas crenças que carregamos conosco, tal como a vergonha de parecer ser desinformado ou distraído ou mesmo por questões emocionais, colocamo-nos em situações de desconforto futuro.
Realizar escolhas de forma sensata requer que tenhamos mais clareza sobre onde estamos nos colocando, pois saberemos se os interesses dos outros estão em concordância com os nossos interesses e se for positivo, realizaremos nossa parte de forma mais assertiva e satisfaremos, em primeiro lugar, a nós mesmos e consequentemente àqueles que tem os mesmos interesses que os nossos.
Pergunte. Perguntar não ofende.

E aí, será que há algo em sua vida que caminha desfavoravelmente simplesmente porque os interesses estão em desalinho?





Título de Capitalização para locar imóvel?

 

Capitalização para aluguel é cara

Erica Martin
Do Diário do Grande ABC

Na hora de alugar um imóvel o inquilino precisa garantir ao proprietário que honrará com o pagamento da locação. O seguro-fiança, que é um valor extra pago anualmente para a imobiliária, e o fiador, alguém que tenha imóvel próprio e já quitado, para arcar com as prestações do locatário - caso ele fique inadimplente - são as opções mais tradicionais. Mas há também o título de capitalização, exclusivo para locação, e que está no mercado há 12 anos.
O inquilino que opta pelo produto paga à vista valor acordado entre ele, o proprietário e a imobiliária. Com o montante ele terá em mãos um título de capitalização, que servirá como garantia em caso de inadimplência. A principal vantagem é que no término do contrato 100% do dinheiro é reembolsado por quem aluga o imóvel. Mas, claro, é impreterível que ele honre com todas as parcelas da locação. "Se não pagar, o proprietário pode acionar o título e resgatar o valor para cobrir o que não foi pago. É uma forma de o dono ter proteção", explica o presidente da FenaCap (Federação Nacional de Capitalização), Marco Barros.
Se decidir renovar o aluguel, o inquilino poderá usar o valor acumulado no último contrato para comprar novo título ou renovar o que ele já tem.
O diretor comercial e de marketing da SulCap (Sul América Capitalização), empresa que lançou o produto no Brasil há 12 anos, Cesar Tadeu Dominguez, explica que os recursos também poderão ser usados para bancar danos causados pelo morador temporário, como danificações em vidros e portas.
CUSTO- A modalidade não é considerada aplicação financeira, ou seja, não é recomendada para quem quer investir dinheiro ou formar poupança, mas é uma opção para quem se sente constrangido ao pedir a contribuição de um fiador ou não pretende pagar pelo seguro-fiança, que geralmente é a cobrança extra de até duas parcelas do valor do aluguel por contrato, mas que não são restituídas.
Entretanto a aquisição do título na imobiliária custa caro. "O produto não tem um preço definido. O que regula os valores é o custo do aluguel, mas em média os proprietários pedem, como garantia, entre cinco e dez vezes o valor da mensalidade", comentou Dominguez.
Portanto, se o aluguel mensal é de R$ 1.000 e as partes acordaram que deverão ser pagas oito parcelas deste valor, o inquilino terá de desembolsar R$ 8.000 de uma vez. Por conta do disso, o tempo de vigência dos títulos de capitalização, oferecidos nas imobiliárias, equivalem ao prazo de permanência do locatário na moradia, ou seja, o que está estipulado no contrato do aluguel. Na SulaCap, o período varia entre 12 e 15 meses e na Brasilcap de 15 a 30 meses.
O promotor de locação da Gonçalves Imóveis e Condomínios Junio Pereira da Costa, explica que a demanda pelo produto, que já é oferecido há dois anos, não é tão grande. De cada dez clientes que vão ao estabelecimento, que tem escritórios em São Bernardo, São Caetano e Santo André, apenas dois optam pelo título de capitalização. "Para fazer o título você tem de ter um valor guardado que aqui costuma ser, em média, entre seis e dez vezes o valor do aluguel. É legal o produto, mas não é todo mundo que tem o dinheiro", comentou.
Segundo ele, as empresas que vão bancar a estadia de funcionários (que são transferidos de outras cidades para o Grande ABC) são as que mais buscam a modalidade.
A Pantera Imóveis, de Santo André, por exemplo, oferece o produto há pouco mais de um ano. O corretor Guilherme Carrara reitera que, em média, de cada 200 clientes da imobiliária, 30 têm o título de capitalização. "Infelizmente é pouco procurado, a busca é maior entre pessoas com poder aquisitivo elevado", comentou.
O auxiliar administrativo da Trentina Imóveis, em Ribeirão Pires, conta que o produto começou a ser oferecido pelos clientes nesta semana, quando os funcionários receberam as instruções do seu funcionamento. "O objetivo é que haja mais opção na hora de alugar", explicou o profissional.
Produto não exige análise financeira
Antes da assinatura do contrato de locação, é necessária a aprovação de crédito e de renda de quem opta por pagar o seguro-fiança. Por outro lado, ao comprar o título de capitalização a vida financeira do futuro locatário não é levada em conta.
Com o produto, o proprietário e a imobiliária têm mais garantias de que não levarão calote, afinal o interessado pelo imóvel terá de pagar uma quantia à vista - que varia entre cinco e dez vezes a parcela mensal do aluguel. O montante é suficiente para quitar o valor devido. "Até porque, pela lei do inquilinato, quem não paga durante três meses seguidos pode ser obrigado a deixar o imóvel", lembra Cesar Tadeu Dominguez da SulaCap.
RETORNO- Mas o valor desembolsado para a compra do título não é integralmente rentabilizado.Na SulaCap, por exemplo, para o caso do título com vigência de 15 meses, 93% do valor é capitalizado, 0,041% é destinado para os custos com sorteios e 7,16% para a taxa de carregamento. Na Brasilcap, para título com o mesmo prazo, a proporção é de 93,49%, 0,34% e 6,17%. A fatia capitalizada é apenas corrigida pela TR (Taxa Referencial).
Para a educadora financeira da The Money Camp Brasil, Silvia Alambert, o recomendado, para quem não tem fiador, é o seguro-fiança."O locatário pode destinar o dinheiro do título (que é uma quantia elevada) para uma aplicação mais rentável que cobriria o valor do seguro", disse. "Ou seja, até o processo de locação de imóvel exige educação financeira do interessado, afinal ele tem de ter o nome limpo para não ficar com as mãos amarradas", complementou.