segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ah, passa o cartão...


A maioria das pessoas acha meio massante conversar sobre dinheiro com crianças e jovens, mas as idéias básicas sobre dinheiro são tão simples que qualquer jovem consegue compreender.


Quando não conversamos sobre dinheiro com nossas crianças, somos pegos com afirmações deste tipo e, pegos de surpresa, ficamos até sem saber o que responder.


Não é preciso ser especialista em finanças para conversar com seus filhos sobre dinheiro.


Você deverá transmitir informações básicas sobre:
- O que é o dinheiro e para que serve
- Ganhar dinheiro (no sentido de ter que trabalhar para fazê-lo)
- Gastar dinheiro (prudentemente)
- Poupar dinheiro(sempre)

- Investir (cedo)

- Doar (gerar bem-estar na vida do próximo, também)

- Locação vs Compra de casa própria (há quem não goste deste capítulo da aprendizagem. Afinal de contas quais são os 2 sonhos de consumo dos brasileiros? A casa e o carro.

O que conversamos aqui com nossas crianças e jovens é para que eles façam suas primeiras aquisições ANTES de deixarem a casa dos pais e, assim, comecem a adquirir renda passiva antes de alcançarem os 25 anos. Acha impossível? Pergunte-nos como). ;-)

- Emprego vs Negócios

- Renda adquirida e renda passiva

- Ativos e Dívidas
- Dívida Boa e Dívida Ruim
- Cartões de Crédito e de Débito

- Risco
- Juros simples vs Juros Compostos


Há ótimos livros escritos em forma de estória que incluem muitos destes conceitos.

Aos menores, temos excelentes publicações para os pequenos a partir dos 3 anos de idade e aqui não posso deixar de mencionar os livros do colega Alvaro Modernell (O Pé de Meia Mágico, Zequinha e a Porquinha Poupança, O Poço dos Desejos), e do Edson Gabriel Garcia ( No Mundo do Consumo).

Aos papais e mamães, para entenderem e transmitirem os conceitos, O Homem mais Rico da Babilônia é um clássico. E, sem dúvida, você obterá muitas informações nos livros de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter’s : série Pai Rico, Pai Pobre.

Depois disso tudo, Os Segredos da Mente Milionária, de T.Harv Ecker te leva a acessar seu HD cerebral e desmistificar as crenças negativas que giram em torno do dinheiro e riqueza.

Com esse conteúdos, você se sentirá mais apto a iniciar os ensinamentos dos grandes gurus das finanças aos seus filhos.


JOs jogos além de serem super didáticos e divertidos, abrem um espaó para o convívio em família. Jogar Banco Imobiliário com seus filhos desde pequenos e ir aumentando a aquisição de ativos quando atingem 9 ou 10 anos pode ser uma brincadeira bem interessante. Introduzir o Jogo da Bolsa, que apresenta de forma lúdica a oscilação, ganhos e perdas dentro do mercado financeiro, também é uma excelente e divertida opção de brincar e ensinar como é o jogo do dinheiro na vida real. A família toda se diverte (jogamos isto desde que minha filha tinha 7 anos de idade e ela adora!).


Depois desses ensinamentos transmitidos de forma tão prazerosa, é pouco provável que você volte a ouvir "ah, passa o cartão...".


Vida longa e próspera.


Há os que se queixam do vento. Os que esperam que ele mude. E os que procuram ajustar as velas. (William G. Ward)


P.S.: Nós estaremos acampando com as crianças e jovens durante o mês de Julho, transmitindo conhecimento financeiro, empreendedor e brincando pra valer.

Por isso, neste mês de Julho, as postagens serão reduzidas, mas volto em breve com as fotos do acampamento financeiro mais animado do planeta!


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Criando Atitudes Positivas em Seus Filhos


Imagine como seria a vida se ganhar dinheiro fosse tão simples e natural quanto andar de bicicleta ou mesmo amarrar os sapatos. Imagine você se graduar do colegial com uma renda passiva permanente, segura e já pronta. Você acordar todas as manhãs e descobrir que tem mais dinheiro em sua conta de investimentos do que ontem. Se você quiser viajar, você viaja. Se você quiser pintar, escrever ou, simplesmente, realizar algo criativo que lhe ocorreu, você realiza. Você poder escolher sua profissão pela paixão que você tem, ao invés de escolher pelo dinheiro que ela poderá lhe proporcionar, já que seu dinheiro já está lá mesmo, trabalhando por você. Imagine-se tendo tempo para sua família e amigos, "malhar" e praticar sua espiritualidade.


A maioria de nós não foi criado assim. A maioria de nós teve que aprender pela dor as verdades básicas sobre dinheiro ( e a maioria de nós ainda continua aprendendo desta forma).

Mas com o conhecimento e as ferramentas corretas, nós poderemos tornar a vida mais segura para os nossos filhos.


Como pais, há importantes passos que devem ser seguidos para que vocês possam orientar e promover a segurança que seus filhos necessitam para se tornarem seguros perante a vida, inclusive financeira:



Se tivermos que considerar um dos principais pontos, e somente um, que construirá o sucesso de uma criança, este é o ponto. Construir atitudes positivas em seus filhos na base do poder-fazer preencherá qualquer lacuna que eles encontrem na vida deles e para o resto da vida.


E, infelizmente, esta lição nós ensinamos invertida bem cedo, praticamente quando eles começam a falar. Quantos de nós já escutamos nossos filhos dizerem "eu não posso" ou "eu não consigo", não é? E quando eles são pequenos, quase tudo com relação a esta frase é verdadeira, já que tudo parece estar além da capacidade deles naquela época.


Porém, no fundo nós sabemos que a atitude "poder-fazer"é essencial e que a auto-análise de "eu não posso" é a maior ameaça para a atitude positiva "poder-fazer".


Quer um exemplo para ilustrar? Você deixaria sua filha de 6 ou 7 anos lavar louças? Você deixaria seu filho de 7 ou 8 anos desmontar e montar seu computador?

Parece louco? Mas normalmente eles pedem por coisas que aparentemente está além da capacidade deles em realizar e é isso que eles pedem o tempo inteiro e nós normalmente dizemos..."Não pode fazer isto." ou "Você ainda não consegue fazer isto."


O mais correto é substituir o "Não pode"ou "Não consegue" pelo "É melhor você adquirir mais prática"(ou "é melhor esperar você crescer um pouco mais"!).


"Eu escolhi não fazer isto por ainda não ter muita prática. " soa muito melhor do que "Eu não consigo."


A diferença entre "Eu não posso"e "Eu escolhi não fazer" não tem preço. E sabe por que?

Porque é besteira dizer que "Não se pode" ou "Não se consegue".


Qualquer ser humano PODE e CONSEGUE realizar tudo aquilo que quer (nem que seja quebrando uma louça pela primeira vez ou montando um robô com as peças que sobrarem do computador).

Até aqueles que são considerados "deficientes" realizam coisas que nós, autodenominados "normais", duvidamos que podemos.


A verdade é que, obviamente, realizamos as coisas que consideramos que nossos filhos ainda não estão aptos a realizar ou não podem realizar. Afinal de contas, não precisamos colocá-los em risco desnecessário; só que deveríamos realizar estas coisas até o ponto em que elas fossem genuínas. Depois disto, ELES mesmos PODEM realizar.


A questão é que as crianças - e depois jovens - tem percepções rápidas e obviamente preferem minimizar o trabalho delas e deixar os outros encarregados de fazê-lo e, então, resmungam e fazem as coisas de uma forma tão lenta (leia-se: tão cheia de má vontade), que acabamos realizando as coisas por eles, sem nos darmos conta que desta maneira estamos facilitando e levando nossos filhos para bem longe da realidade e da pró-atividade que a vida real os cobrará.


Comece a pensar em quanto você está colaborando na criação de atitudes positivas na vida de seus filhos? Perceba se está sendo um elemento impeditivo no crescimento criativo de suas crianças, limitando-as a pensar que nada é possível de se realizar?


Como dizia Chaplin: "(...) as grandes conquistas da História se basearam na crença do que parecia ser impossível (...)"


Fonte de referência: Cash-Smart Kids - www.cash-smartkids.com










quinta-feira, 11 de junho de 2009

Acampamento Financeiro - Inverno de 2009

Já programou as férias de Julho de seus filhos?
Que tal mandá-los para um acampamento de férias onde eles possam se divertir pra valer, estabelecer novas amizades, ir às baladas temáticas e ainda voltarem das férias educados financeiramente?

Sim, isto é possível.

Estudos mostram que basta uma carga horária de 10 horas de educação financeira bem ministrada para que a criança leve estes conhecimentos para o resto de sua vida.

Agora imagine 40 horas de curso ensinado do jeito que os jovens mais gostam: se divertindo, liberando adrenalina, participando de desafios, gincanas financeiras, trabalhando em equipe, mostrando suas habilidades naturais e aproveitando os momentos de liderança.

Educar financeiramente é muito mais do que somente ensinar sobre dinheiro e quem faz o curso de educação financeira mais animado do planeta, entende que aprender sobre dinheiro é muito divertido.

The Money Camp é mais do que educação financeira, é uma oportunidade do jovem ter um encontro com a vida real.
Informações: atendimento@themoneycamp.com.br ou (11) 3083 0600
" Há um punhado de homens que conseguem enriquecer simplesmente porque prestam atenção aos pormenores que a maioria despreza." Henry Ford

Introdução à mesada - Essa Ferramenta Poderosa de Educação Financeira (Parte II)













Como eu já comentei anteriormente, a mesada é uma ferramenta de educação financeira muito útil para que seu filho comece a administrar o seu próprio dinheiro, mas que é muito importante estabelecer as regras para a utilização daquele dinheiro.



Então, vocês combinaram com seu filho que ele passará a receber uma quantia mensal que cobrirá a aquisição de seus desejos, seja desde a compra de cards de mangás ou até uma balada (dependerá da idade de seu filho, obviamente); vocês combinaram com seu filho que a quantia será entregue todo o dia "x" de cada mês; vocês combinaram com seu filho e "deixaram a regra clara" que, caso o dinheiro termine antes do próximo recebimento haverá consequencias, pois vocês não irão patrociná-lo, adiantarão ou emprestarão dinheiro algum e que ELE e somente ELE será responsável pelo dinheiro DELE a partir daquele momento.



Pois bem, que fique claro a vocês pais que para a boa educação financeira de seu filho funcionar, VOCÊS não devem quebrar as regras.


Não se esqueçam NUNCA de cumprir a sua parte do acordo.



Programem-se para evitar prejuízos maiores nesta educação.



Como eu disse, a mesada é uma ferramenta poderosíssima de educação financeira, pois ela proporcionará ao seu filho a oportunidade dele experimentar a "liberdade financeira", mas o mais importante é o conceito de seu filho poder errar na administração deste dinheiro enquanto é jovem e não mais quando atingir a idade adulta.



Por isso, anote na sua agenda a data que vocês combinarem a entrega da mesada de seu filho.


Não fure o dia do recebimento dele (vocês não gostariam de ter seus recebimentos atrasados). Caso contrário, ele passará a lhe ver como um "mau pagador" e poderá passar a acreditar que na vida de "gente grande" há mentiras e que dinheiro pode causar muita raiva.



O inverso da quebra do acordo também deverá ser cumprida.


Caso ele se exceda nos gastos, ceder à tentação de pensar: "coitado, ele não tinha noção..." é deseducar.



Explique ao seu filho que quando nos excedemos com o nosso dinheiro, também somos obrigados a aguardar o próximo recebimento e que isso serve a todas as pessoas que se excedem com seu próprio dinheiro (não há mágica) :-)


Faça-o compreender que há regras no jogo do dinheiro e que, além de vocês as terem construídas juntos, elas existem para serem cumpridas.



Pode parecer cruel, olhando desta forma, mas o futuro de seu filho irá lhe agradecer.



Quem ama também educa financeiramente.




Vida longa e próspera.




"Há tantas coisas na vida mais importantes que o dinheiro! Mas, custam tanto!"
Groucho Marx