quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Material escolar. Mas já?

Imagem: dreamstime.com
Material escolar: para economizar, estratégia é comprar ainda em 2011

SÃO PAULO – Estamos nos primeiros dias do penúltimo mês do ano. Apesar de faltar pouco para 2012, para quem quer economizar, ainda dá tempo de se planejar e fazer ainda neste ano o que a maioria vai deixar para depois: a compra do material escolar.
Com a matrícula dos filhos feita, os pais já têm acesso à lista dos itens que serão utilizados pelos jovens na escola ao longo do próximo ano. Para os que pensam em se preocupar com isso só em janeiro, é bom lembrar que é possível fazer grande economia se o material for adquirido ainda nos meses finais de 2011.
Aproveitando o momento De acordo com a educadora financeira e diretora do The Money Camp, Silvia Alambert, o foco do comércio nesse momento está voltado para o Natal e não para os materiais escolares, logo, os pais podem aproveitar os bons preços dos itens.
O primeiro passo é a pesquisa de preços. Até no caso dos livros, com preços costumeiramente tabelados, é interessante fazer comparações entre estabelecimentos. Por mais que as diferenças de preços encontradas sejam pequenas, lembre-se de que, na soma total, elas podem representar uma economia.
Outra recomendação é prestar atenção aos itens de menor custo. Silvia observa que muitas pessoas só se atem aos itens de alto valor, mas, colocando na ponta do lápis, são os itens de menor valor, adquiridos sem planejamento e critério, que vão fazer a diferença. E é justamente aqui que a grande economia pode ser feita.
Comprando na internet Muitos itens à venda na internet têm preços bem inferiores aos das lojas físicas. Isso acontece porque os estabelecimentos que comercializam seus produtos na rede possuem custos reduzidos com o espaço físico e com vendedores, por exemplo. A sugestão, portanto, é que se faça, sim, compras pela internet, mas é preciso cuidado.
Deve-se avaliar a idoneidade do site. Certifique-se de que o site é seguro e que a empresa tem tradição e boa reputação. Esse cuidado evita o não recebimento dos itens pagos ou o recebimento de objetos em mau estado de conservação. Além disso, é preciso ter segurança, caso seja necessário informar os dados do cartão de crédito.
Os exageros Silvia lembra que exageros referentes aos materiais escolares podem ser cometidos tanto pelos pais quanto pela própria escola, na elaboração da lista de materiais. A orientação é observar o que foi pedido e analisar se seu filho realmente vai utilizar tudo aquilo. Caso a escola faça pedidos irreais, é interessante conversar e tentar entender o que está acontecendo.
Vale ressaltar que a lista pode conter tudo o que a criança utilizará durante o período letivo, mas só o que tem relação com material didático, inclusive os itens que ficam na própria escola, como papéis para atividades especiais, pastas, entre outros. Também pode, e deve, ser expressa a quantidade de lápis, caneta, caderno. Tudo o que diz respeito ao leva e traz, que vai na mochila todos os dias.
O planejamento é sem dúvida a melhor opção. Os pais devem entender a real necessidade dos itens pedidos e, para isso, eles devem se basear no quanto seu filho usou de papel, caneta, lápis e outros itens nos anos anteriores. Além disso, devem observar o que foi comprado no ano anterior, mas não foi utilizado e pode ser aproveitado.
Por fim, comprar em grandes quantidades ajuda a reduzir o preço unitário. Assim, caso tenha certeza de que seu filho vai precisar de mais lápis, por exemplo, do que a escola solicitou, opte por comprar uma caixa, em vez de algumas unidades. Essa compra pode evitar gastos extras ao longo do ano, finaliza Silvia.

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