terça-feira, 18 de outubro de 2011

Financiamento de Longo Prazo deve ser evitado

18/10/2011
Erica Martin

Do Diário do Grande ABC



Evitar o financiamento e o parcelamento das compras é impreterível neste momento, principalmente para quem não tem reservas financeiras. A sugestão é gastar apenas com o necessário para a manutenção do dia a dia, como moradia e alimentação. "O brasileiro precisa de muita prudência diante dos acontecimentos econômicos. Se o cenário fosse tão otimista, não encontraríamos, por exemplo, produtos mais caros nos supermercados ", conta a educadora financeira Silvia Alambert, de São Paulo.
 
Não é preciso se desesperar, mas usar o crédito consciente e formar uma poupança são atitudes essenciais para manter as finanças em ordem e enfrentar possíveis mudanças na economia. Se os juros aumentarem, por exemplo, quem contratou empréstimo comprometerá uma parcela maior do orçamento (que não estava prevista), para conseguir quitar o débito.

ECONOMIA - A economia mundial enfrenta problemas e o Brasil, assim como outros países que têm relação comercial com essa nações, é afetado. "Numa economia globalizada as consequências boas ou ruins sobram para todos", diz Silvia. Foi o que aconteceu com o Brasil.
 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Produto Interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas do Brasil, cresceu 7,5% em 2010. Para este ano, a situação é menos otimista. O último relatório do Banco Central mostra que a previsão de crescimento da economia, estimada em 4% para o fim de 2011, é agora de 3,5%.

"A crise na zona do Euro, a dívida dos Estados Unidos com os credores que compraram os papéis da dívida norte-americana, o aumento da inflação brasileira e ainda a queda do dólar (que voltou a subir), que afetou o setor industrial exportador são alguns exemplos do que emperrou o crescimento maior do País", explica Dalmir Ribeiro, diretor do departamento de indicadores sociais e econômicos da Prefeitura de Santo André.

A CRISE NA EUROPA - Muitas empresas do Grande ABC dependem da demanda externa para manter a evolução dos seus negócios. E, apesar da perspectiva positiva de que a crise na Europa será contornada, é preciso ficar de olho. "Se os países europeus não adotarem resoluções para solucionar a crise, teremos uma piora no quadro internacional e o reflexo será negativo para o Brasil e para a nossa região", conta o professor de Economia Francisco Funcia, da Universidade Municipal de São Caetano.





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