sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Estamos Grávidos. E agora?

Imagem: dreamstime.com

A chegada de um bebê inicia-se na gravidez e teoricamente encerra-se quando o jovem entra no mercado de trabalho. Há estudos que mostram que famílias com renda mensal de aproximadamente R$ 4.000,00 investirão aproximadamente R$ 800,00 mensais com seus filhos entre 0 e 6 anos de idade. Substituindo uma despesa por outra, podemos considerar este número.

Um casal que esteja comprometido com " 150%" de sua renda dificilmente conseguirá se planejar para a chegada do bebê. Não faz sentido e nem haverá tempo para querer fazer uma poupança quando há  dívidas a serem pagas.

A melhor alternativa nesta situação é negociar as dívidas e livrar-se delas o quanto antes, para que possam ter uma vida mais tranquila para assumir a nova responsabilidade e, óbvio, não realizar novas dívidas para adquirir mobiliário para o baby.
Usar a criatividade e substituir serviços pagos pelo " faça você mesmo", até que a ressaca financeira passe e o casal possa voltar a navegar em maré mais calma, poderá ser até mais divertido para o casal enquanto aguarda a chegada do bebê. Procurar alternativas entre familiares e amigos que já encostaram berço, andador e outros itens também gerará uma ótima economia. Organizar um chá de bebê servirá como uma opção para ajudar a montar o enxoval, sem contar que reunir amigos é sempre um momento prazeroso.

Claro que o que se considera ideal nem sempre está próximo ao real, mas com um pouco de boa vontade aliada ao hábito de poupar e investir, o casal poderá programar a chegada de um bebê mesmo antes de pensar em sua concepção.
Qual o problema??? Há casais que namoram 10 anos antes de se casarem.

Consideremos, então, um casal com esta mesma renda líquida de R$ 4.000,00 e estes mesmos R$ 800,00 mensais como base do cálculo e veremos que durante os 3 anos que antecedem o plano de ter filhos, o casal deverá poupar e investir menos do que 10% de sua renda para receber com conforto e tranqüilidade o seu filhote.

Considerando ainda que a maioria das pessoas prefere não se arriscar quando o assunto é “poupança do filho”, levaremos esta conta para o investimento de menor risco (e menor rentabilidade) hoje no mercado: a caderneta de poupança (0,5%/mês)

Iniciando uma poupança hoje e trabalhando com a idéia de curto prazo (3 anos) e considerando uma rentabilidade projetada de 6% ao ano, o casal deverá investir a quantia de aproximadamente R$ 378,00 mensais ao longo deste período para poder sacar o montante durante o período da gravidez e comprar tudo o que o pimpolho necessitará durante seu 1º. ano de vida. Estamos falando aqui em R$ 15.391,00.

O mais legal é que, planejando desta forma, o casal poderá fazer tudo do jeitinho que sempre sonhou para receber o baby, sem nem precisar sacar tudo de uma só vez.

Deste momento em diante, é só dar continuidade ao plano estabelecido e realizar aportes mensais e continuados.
O fator tempo é o melhor aliado da vida do casal para garantir o futuro de sua criança em termos financeiros.

Sentindo-se mais seguro e buscando a informação necessária com especialistas da área financeira, o casal poderá optar por transferir esta poupança para investimentos um pouco mais ousados, de acordo com o seu perfil financeiro e mais interessantes em termos de rentabilidade no longo prazo.

Sempre lembrando que maior o retorno, maior o risco.

O melhor mesmo é poder desfrutar deste momento tão especial com segurança e tranqüilidade.

Saúde e felicidade aos futuros papais.




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