quarta-feira, 29 de junho de 2011

Feira de Brinquedos Educativos em São Paulo


A ABRINE – Associação Brasileira de Brinquedos Educativos reúne de 04 a 07 de agosto no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo toda a cadeia do Setor do Brinquedo Educativo entre designers, desenvolvedores de produtos, fabricantes, fornecedores e consumidores finais.

Na V Feira de Brinquedos Educativos (04 e 07/08), a ABRINE reúne todas as importantes empresas do setor - expositores e visitantes dos setores de brinquedos educativos, escolas e profissionais da educação e da saúde. A Feira apresenta produtos únicos em seu design, dinâmicos, ecológicos e eficientes para o desenvolvimento de adultos, jovens e crianças desde os primeiros anos. O ingresso é reservado nos dois primeiros dias para profissionais do setor de: brinquedos, papelaria, livrarias, materiais pedagógicos, materiais educativos, esportivos, e nos dois últimos dia para o público em geral.

No I Seminário Integrado Brinquedo – Educação – Saúde e Qualidade de Vida (04 e 05/08), reúne reflexões de grandes profissionais da área sobre o tema: “bom brincar” e seus impactos e implicações no desenvolvimento pessoal. O Seminário é destinado a professores e educadores, brinquedistas, artesãos, críticos, pesquisadores, estudantes de design, educação, saúde e interessados em geral.

Palestrantes Confirmados:

ALVARO MODERNEL - "A importância do lúdico na educação financeira infantil"

ARNALDO RABELLO - “Edutainment – Uma tendência no marketing infantil”

FERNANDO VIANNA - "A Importância do Brinquedo Científico"

GILSON GIOMBELI - "Eu, o Brinquedo e o Cego"

LEANDRO COSTA - "Projetando jogos educativos mais divertidos e eficientes”

MAURÍCIO DE ARAÚJO LIMA - "Os jogos que os brasileiros conhecem e que o Brasil desconhece"

LÍGIA MEFANO - “O Design de Brinquedos no Brasil: uma Arqueologia do Projeto e suas Origens”

PAULA FALCÃO - “Desenvolvendo Competências Profissionais através de Jogos de Tabuleiros”

Dr. ROBERTO AVRITCHIR - "O Lúdico e o Risco"

RICARDO ROCHA - "Sustentabilidade e qualidade de vida para as próximas gerações"

SÍLVIA ALAMBERT - “O jogo como ferramenta de aprendizagem financeira de crianças e jovens”

MONICA MELIM & GESIEL DE OLIVEIRA - "Brinquedo Cantado”

CASSIA VIGER - “A Educação nas Asas da Imaginação!”

TIAGO AQUINO DA COSTA E SILVA (PAÇOCA) - "Brinquedo e a Ludicidade: Jogos e Brincadeiras em ação'"

Na I BIENAL do Brinquedo Educativo (06 e 07/08), a ABRINE promove a cultura do “bom brincar”, divulgando para o público, consumidor final, o Brinquedo Educativo, como objeto de lazer, educação e saúde, reunindo num mesmo local profissionais do setor e o público, o consumidor final. Com espaços interativos para o público para aproximar crianças, jovens e adultos na fascinação do “bom brincar”. O ingresso é livre, aberto ao público em geral, desde que credenciado. Para o ingresso no recinto solicita-se 01 (um) kg de alimento não-perecível para doação.

O credenciamento é realizado antecipadamente através do site www.abrine.org.br/feiras





A cabeça pode estar nas nuvens, porque sonhar é preciso, mas para evitar devaneios os pés devem permanecer no chão

Imagem: dreamstime
Pés no chão desde cedo

Autor(es): Vera Batista
Correio Braziliense - 26/06/2011

Uma das maiores detonadoras de brigas entre os casais é a dificuldade financeira. Portanto, administrar bem tanto o dinheiro quanto o amor pode ser um verdadeiro desafio. Autor do livro Casais inteligentes enriquecem juntos (Editora Gente), o economista Gustavo Cerbasi diz que, quando a cabeça erra, o bolso padece. E a maior vilã é a falta de diálogo sobre o dinheiro. Mas conversar apenas não resolve o problema. É preciso que todos os membros da família deem as mãos e discutam os meios para conquistar objetivos comuns e pessoais, de forma que os sonhos de uns não se transformem em pesadelos para a conquista das aspirações dos outros.

O sucesso de uma relação sadia depende, primordialmente, do equilíbrio de receitas e despesas. Ou seja, não gastar mais do que o salário permite e controlar cada compra, por menor que seja. A analista financeira Silvia Alambert, fundadora do The Money Camp Brasil, define o planejamento familiar como um processo de aprendizado e conhecimento sobre os desejos e possibilidades de cada pessoa. “É uma prática que precisa ser seguida. Resulta na clareza sobre as despesas, investimentos, patrimônio, dívidas (se for o caso), e sonhos a realizar”, diz.

Para evitar problemas no futuro, ensina Silvia, o primeiro passo é desenhar os objetivos da família e identificar os prováveis desafios durante o percurso. O segundo é envolver o grupo naquela missão. “Faz com que todos se tornem responsáveis e importantes. Ao longo da vida, vivenciei exemplos clássicos de famílias que motivaram as crianças a embarcar nos sonhos e ajudar a torná-los realidade. O resultado foi excelente”, afirma.

Em caso de dificuldade para convencer crianças e adolescentes a evitar gastos excessivos, Cerbasi garante que tem uma fórmula infalível. Quando um deles quer algo que custa caro, a estratégia é mostrar que a mesada está abaixo daquele valor. Os pais, então, devem propor a complementação mediante abatimento na próxima mesada, incluindo algum juro, nem que seja de apenas R$ 1, porque é preciso entender, desde cedo, que a necessidade de usar o dinheiro de terceiros implica o pagamento de uma taxa no futuro.

Nada de supérfluos

Na avaliação dos especialistas, as famílias só se dão conta dos exageros nos gastos do dia a dia quando olham para os produtos supérfluos. Por isso, é importante conversar sobre os objetivos, traçar metas mínimas e máximas de consumo e se empenhar ao máximo para que o esforço conjunto para evitar dívidas impagáveis valha a pena. A família que planeja unida passa a entender que o sucesso financeiro vem quando se aprende a administrar o dinheiro e utilizá-lo com inteligência.



Fuja da compra por impulso, que é o maior motivo de endividamento

Imagem: dreamstime







Publicada em 26/06/2011 às 21h11. Atualizada em 26/06/2011 às 21h11 


Para para pensar, pense muito bem antes de comprar
Fuja da compra por impulso, que é o maior motivo de endividamento

Fonte: http://ibahia.com/detalhe/noticia/para-para-pensar-pense-muito-bem-antes-de-comprar/

Luciana Rebouças - Redação CORREIO
(luciana.reboucas@redebahia.com.br) publicidade


Você para na frente de uma vitrine, olha para o novo lançamento da TV de LCD no mostruário, lembra que este mês pagou a 12ª e última prestação do sofá e decide: é hoje que você vai surpreender a todos com esta tela de 42 polegadas na sua sala. Os motivos para fazer a compra são fáceis de arranjar: pode ser porque seu chefe tirou a semana para encher sua paciência, porque sua namorada lhe largou ou mesmo porque você pagou o cartão de crédito e tem um espaço livre. Independentemente das razões, você acabou de fazer uma compra por impulso.

Comprar sem nenhum planejamento, só porque você viu o produto e gostou, é a conhecida compra por impulso e motivo principal do endividamento do brasileiro. Para Sílvia Alambert, especialista em educação financeira, a principal razão que leva as pessoas a este hábito é deixar a emoção dominar. “O consumidor olha o produto, gosta e quer levar. Mas, ele não se pergunta se ele realmente precisa daquilo ou mesmo se não está levando só porque está em promoção”.

RECONHECIMENTO

Para a especialista, outra característica da compra por impulso é que ela leva os consumidores a adquirirem itens que eles já têm em casa ou que não terão utilidade no dia-a-dia. “Um exemplo são as donas de casa que compram um liquidificador, um processador e um outro eletrodoméstico que é um mix destes dois produtos. Não há necessidade de tantos aparelhos, mas ela compra por um capricho”, acrescenta Sílvia. Daí a importância de se observar o que tem em casa, antes de comprar um novo objeto.

Já para Reinaldo Domingos, educador financeiro e autor do livro Livre-se das Dívidas, o problema é a falta de sonhos das pessoas. Para ele, quando se tem um objetivo, é mais fácil livrar-se dos pequenos gastos, que podem consumir até 30% do orçamento mensal.

“Quando se faz um orçamento e se estabelece sonhos é possível inibir estas compras por impulso, pois elas são resultado da falta de foco e de prioridades”, ensina Domingos.

Para Antonio De Julio, especialista em educação financeira e sócio da Moneyfit,uma boa estratégia é deixar um limite pagável para o cartão de crédito e para o cheque especial. Se não tiver crédito disponível, o consumidor vai ficar mais consciente antes de sair comprando o que não precisa.“Se ele fizer as contas, considerar todas as despesas fixas do mês e ver que só tem R$ 500 para gastar, o cartão não deve ter um limite maior que este valor”, diz.

SOLIDÁRIO

O consultor financeiro lembra que há dois tipos de compras por impulso: as solitárias e as solidárias. Esta última seria quando você sai com algum amigo que só quer saber de gastar. Ao vê-lo com tantas sacolas na mão, você decide começar a comprar também, já que vai ser chato sair sem nada do shopping com ele carregando tanta coisa. “Por isto, as pessoas precisam escolher uma companhia mais controlada para ir às compras”, ressalta De Julio.

E a dica final, antes de puxar o cartão de crédito para comprar, é colocar a mão na consciência e tentar lembrar: quantas contas ainda não paguei este mês?










terça-feira, 14 de junho de 2011

Educação Financeira é muito mais do que dinheiro e investimentos

Imagem: The Money Camp Brasil
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Muitas pessoas me perguntam o que é The Money Camp e eu costumo dizer que o programa é mais uma filosofia de vida a ser seguida, muito além do que se trata a educação financeira pura.

Por que?

Na educação financeira convencional as questões quase óbvias ligadas a dinheiro e finanças, construção de sonhos (objetivos de vida), planejamento orçamentário, poupança e investimento são tratadas como se fossem receita de bolo e, ainda assim, sabemos que vai depender do tipo de forno de cada um para saber se a receita vai dar certo, então e portanto, são conhecimentos que são transmitidos e que servirão para mostrar às pessoas que elas podem muito mais com seu dinheiro do que simplesmente gastar antes de ganhar ou para que entendam as diferentes possibilidades com o seu dinheiro. Para isso, então, vai depender de cada pessoa querer fazer a receita do bolo, ou seja, seguir a lição de casa com os números, através das planilhas.

Eu acho magnífica a idéia de se educar financeiramente as pessoas, ainda que seja desta forma, já que a maioria das pessoas nem sabia o que era educação financeira há muito pouco tempo e nem nunca tiveram a oportunidade de recebê-la, quem dirá ter a percepção de que a educação financeira vai muito além dos números da planilha. Por isso, muitas pessoas não dão muita importância a esse "negócio de educação financeira", pois além de "terem vivido até aqui sem isso", há os hábitos financeiros pessoais enraizados os quais as pessoas nem percebem.

Diferentemente disto tudo que se apresenta é que entra o programa The Money Camp, já que além de mostrar isso (e até mais), o programa leva o indivíduo a refletir e entender por si próprio que há muito mais elementos envolvidos em seu desejo de querer crescer e prosperar do que somente os números.

Eu digo ainda, ao contrário do que muitos afirmam, que até analfabeto sabe contar números e principalmente dinheiro. Podem não saber manusear uma calculadora científica para verificar a quantidade de juros embutidos em uma compra parcelada ou terem dificuldades para contar o troco, mas reconhecem seus desejos e sabem que o dinheiro compra coisas.
Você mesmo deve conhecer pessoas assim.

Para deixar claro como a educação financera vai além dos números, deixo um breve relato de uma situação em que pude aplicar não só os conceitos do programa The Money Camp, mas pude participar como "coaching" e ver um resultado positivo de mudança de comportamento financeiro através dos ensinamentos do programa. Eu poderia declarar várias outras, mas esta em especial foi muito próxima do meu dia a dia.

Eu tive uma funcionária em minha casa que é analfabeta, mas ela sabe "contar dinheiro" (e como sabe!!) só que fazia tudo errado com o dinheiro porque não foi ensinada a lidar com ele; só foi ensinada que tinha que trabalhar duro, ganhar dinheiro, comprar coisas e pagar contas.
À epoca, estava com o nome limpo e tinha uma conta corrente no banco (ela sabe somente assinar o nome dela. Escreve as letras, mas não reconhece o que está escrito). Ah, sim, e um talão de cheques e vários cartões de crédito (mesmo sendo analfabeta).
Óbvio que não demorou para que se enrolasse toda: emprestava os cartões aos outros e, na inocência e ignorância, assinava e emprestava folhas de cheques aos familiares.
Bem, o caso aqui foi que não demorou para que ela descobrisse que estava com o nome sujo, endividada e sem acesso a crédito algum.
Bastou que ela fosse ajudada a administrar o próprio dinheiro, orientada a negociar suas dívidas, ensinada na forma como agia com seu salário, com seus cartões, como os outros se aproveitavam do analfabetismo dela, para que ela saísse das dívidas e voltasse a gozar de seu nome e seu crédito. Que fique claro também, que entre sujar o nome e pagar as dívidas foram 2 longos anos.

Continua sendo analfabeta, mas não mais ignorante na forma sobre como lidar com o próprio dinheiro, simplesmente porque ELA estava aberta para receber e melhorar a própria condição dela e os ensinamentos a ajudaram a olhar a vida com menos desespero, a partir do momento em que ELA escolheu mudar.
Não é que hoje ela seja investidora no mercado de capitais ou tenha poupança formada ou um plano de aposentadoria, mas porque ELA não quer, pois já  foi mostrado que ela pode fazer muito mais com o salário que recebe, mas se está bom para ela assim, quem irá conseguir mudá-la já que ELA mesma não quer?

Então, veja bem, a educação financeira não se trata apenas de apresentar números, planilhas ou investimentos dos outros que deram certo.
A pessoa tem que entender a educação financeira como sendo praticamente uma filosofia a ser seguida, conhecer a si própria, saber identificar onde está e até onde deseja sonhar a sua vida e, para isso, deve estar pronta para receber os ensinamentos e querer realizar a sua mudança interior para que reflita e tenha impacto direto em sua vida exterior.

O que o programa da The Money Camp promove vai muito além da abordagem sobre dinheiro e investimentos para construção de sonhos de vida no curto, médio ou longo prazo, vai além da economia do cafezinho. Os valores e conceitos transmitidos estão intimamente ligados à forma como a pessoa se vê, através do questionamento, busca interior e auto avaliação de seu sistema de crenças, de valores que compõem sua própria vida e, por isso, é transformador e perdura para sempre na vida da pessoa e tem impacto direto na vida de seus familiares.

A leitura que cada um faz de sua própria vida é que o faz escolher entre querer mudar ou permanecer como está.
O que o programa The Money Camp propõe, muito mais do que ensinar sobre os princípios básicos da educação financeira, é oferecer a oportunidade para que as pessoas reconheçam seus perfis para que realizem mais em suas vidas; inspirá-las a reconhecerem sua inteligência financeira e buscarem o melhor para si próprias, para seus familiares, para o próximo; fazer com que cada um ponha em ação o seu deus interior (entusiasmo), desenhe e tenha as rédeas de sua própria vida financeira e esteja determinado a buscar cada vez mais informação e conhecimento, pois somente através da prática constante é que uma pessoa poderá se dar muito bem em qualquer ponto da vida que deseje mudar.

Desejo a todos que me lêem aqui uma vida plena de saúde, felicidade e com abundância de tudo de melhor que sonharem para suas vidas, da mesma forma que desejo a mim mesma e aos meus.

Um forte abraço.

Silvia