segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pais, vamos antecipar o futuro

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Autor: Gilberto Wiesel

O mercado de trabalho necessita de nós. Refiro-me a todos aqueles que são pais.
 
O papel de pai pode despertar em nós um verdadeiro líder ou revelar um opressor. Isso porque os filhos sofrem nossa influência e serão reflexo daquilo que ensinamos, ou daquilo que anulamos.
 
No futuro, quando estiverem crescidos, às vezes, exigimos deles atitudes que não fomos capazes de oferecer. Nós os empurramos para o mercado de trabalho, sabendo inconscientemente que eles estão despreparados e longe do que havíamos idealizado, mas mesmo assim, insistimos que o mercado os absorva e os encaminhe para dias melhores.
 
Onde excluímos nossos filhos?
O que incutimos neles?
Em quem e no que acreditam?

Somos pessoas dotadas de inteligência, muitas vezes, de uma inteligência construída por anos de estudos, especializações importantes, viagens pelo mundo, enfim, pais com uma cultura capaz de libertar o mais aprisionado ser humano. E o que fazemos aos nossos filhos? Gritamos em silêncio:
 
Você não é capaz de…
Você não pode…
Isso não é para você…
Fulano é melhor que…

Não somos capazes de promover a independência deles, pois tememos que:
 
A nossa solidão ficaria insuportável.
A razão de ser e existir são nossos filhos, e, portanto devemos prendê-los perto de nós.
O amor verdadeiro é manifestado mediante a superproteção.

Por isso, quanto mais pudermos evitar que o filho sofra, melhor.

Assim, amamos os nossos príncipes e princesas, para que amanhã comandem seus castelos ilusórios. Então, pais e filhos, conhecem de perto a frustração.
 
Sabe-se que o mercado não perdoa, somente contratará àqueles que aprenderam, desde cedo, a importância e a utilidade das suas asas.
 
Pais, colegas de jornada e amigos, vamos embarcar nossos filhos para viajem pelo cenário mundial e, de tempos em tempos, vamos reafirmar-lhes o nosso amor e a nossa confiança no seu instinto, assim, sua viagem resultará em emoções que não poderemos lhes contar, já que terão de ser experimentadas. É preciso que eles tenham a certeza de que estejam onde estiverem, sempre estaremos esperando e, principalmente, guardando o seu lugar.
 
Em consonância com o exposto, ressaltamos que não estamos falando de desprendimento, mas de amor porque o amor não sufoca, promove independência;
 
O amor não abafa, ele amplia nossos limites, traz novidades ao cotidiano, reforça nossa bagagem cultural, dá parâmetros para comparações e auxilia nossos filhos a se prepararem para o amanhã. Se não pudermos estar com eles no futuro, pelo menos estaremos neles. Afinal, o papel de um pai é auxiliar o filho a se expandir para que o filho siga em frente e conquiste a plenitude!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Educação financeira, cada vez mais uma aliada das empresas e colaboradores

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Por Silvia Alambert, educadora financeira The MoneyCamp Brasil


No Brasil e no resto do mundo, milhares de pessoas já passaram por situações nas quais não conseguiram evitar o endividamento. Se você já passou por essa situação sabe que são inúmeras conseqüências negativas: estresse, queda de rendimento no trabalho, desânimo, entre outras. Por isso, algumas organizações já perceberam que a educação financeira é uma aliada à produtividade e à qualidade de vida do seu “elenco”. Além disso, permite que o funcionário passe a ter um novo olhar sobre as possibilidades de sua vida financeira e passe a entender que ele é o responsável pelas suas escolhas com seu próprio dinheiro.

Isso é possível, pois, educar financeiramente é transmitir o conhecimento necessário e fornecer ferramentas para que as pessoas possam realizar uma auto-análise e visualizar de forma clara sua situação financeira atual e direcioná-la a escolhas financeiras mais saudáveis e inteligentes, ao mesmo tempo em que permite que compreendam diferentes tipos e formas de investimento como oportunidades para seu perfil ou situação financeira. Para que os resultados sejam extremamente satisfatórios, é necessário que seja feito um acompanhamento (coaching) e que estes benefícios sejam reais na vida das pessoas.

Essas colocações evidenciam que cada vez mais, transmitir estes conceitos para colaboradores pode ser positivo, tanto para o empregador tanto para o empregado. Isso porque uma pessoa endividada resultará em um colaborador improdutivo, já que dívidas geram estresse, ansiedade e perspectivas de um futuro sem grandes conquistas. Por isso é que acredito que a educação financeira se tornará cada vez mais uma grande aliada das empresas, pois, o recurso mais valioso dentro de uma empresa é o seu “elenco” e por isso, a saúde financeira de seus funcionários será cada vez mais um pilar da boa governança.

É importante destacar que a implantação de um método de educação financeira requer todo um esforço conjunto que deve ser pensado pelas duas partes: o empregador e o beneficiado, já que se trata também, na maioria dos casos, assunto de interesse do próprio colaborador. Assim exposto, creio que da mesma forma de quando foi implantado o benefício do plano de saúde que inicialmente era pago integralmente pelo empregador e ao longo dos anos achou-se uma forma compartilhada de gerenciar estes custos, ou seja, à medida que os investimentos em benefícios aumentaram, o empregador passou a arcar com parte do investimento e o colaborador com uma outra parte, acredito fortemente que a educação financeira também deva ser colocada desta forma nos próximos anos.

E depois de todos os esforços de ambas as partes para atingir todos os objetivos, os resultados podem ser surpreendentes. Colaboradores motivados que vêem “a luz no fim do túnel”, amparados por empregadores que se preocupam em vê-los crescendo financeiramente, são colaboradores que se tornam empoderados para que cumpram suas metas e objetivos profissionais e pessoais com extrema satisfação e tranqüilidade. À medida que passam a entender que podem e conseguirão sair da linha do endividamento e entrar na linha da prosperidade, todo o comportamento muda e é por isso que a educação financeira é poderosa, porque ela transforma a vida emocional do indivíduo, levando-o de um estado emocional de aflição e angústia para outro oposto.

Como educadora financeira acredito que a procura de uma metodologia eficaz para funcionários normalmente vem seguida de observações a necessidades específicas apresentadas pelos próprios funcionários à empresa. Atender os pontos sobre os quais as empresas buscam auxílio, seja relacionado a planejamento financeiro, investimentos (previdência privada, ações e outros) até a formação integral do funcionário para que ele possa entender a forma como trata suas finanças pessoais e entenda a importância de se educar financeiramente para crescer de forma sustentável, ‘recomeçando” do zero e partindo para a criação de riqueza em sua vida, é o caminho ideal.

Depois de todas estas análises, o conteúdo deve ser aplicado de forma vivencial e prática fazendo com que a aprendizagem financeira seja simples e sem complicações podendo ser imediatamente levada para a vida real e passe a ser aplicada no mesmo dia entre o indivíduo e a família.


Silvia Alambert é educadora financeira e detentora da metodologia de ensino The Money Camp para a educação financeira no Brasil (www.themoneycamp.com.br).

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Escola Frente à Mídia

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O problema de ontem continua hoje. Vamos voltar à reflexão.

Como a escola pode ajudar as crianças frente à TV? Como educar a leitura que elas fazem da TV?

O primeiro passo é, sem dúvida, conhecer os programas a que elas mais se apegam. Estudar-lhes as características e os aspectos que mais as impressionam.

Proibir, simplesmente, não é o caminho. A proibição só vai aguçar a curiosidade, a vontade de assistir-lhes. Ao proibir, é preciso explicar as razões. Manter com as crianças uma aprendizagem crítica, uma aprendizagem do pensamento divergente. Ensinar a criança a questionar, a duvidar, a encontrar outras saídas, diferentes das apresentadas no filme. Duvidar do que se vê é um bom exercício mental, dizem os psicólogos. A atitude reflexiva favorece a elaboração de exercícios mentais, que a criança pode exercitar ao assistir aos filmes, aos desenhos.

Uma boa estratégia é encaminhar a criança para uma esclarecida interpretação. Professor e aluno raciocinando juntos, a criança sendo encaminhada à ponderação, a exaltar ações que conduzem ao amor, ao bem.

Uma outra preocupação dos pais e dos professores é com os jogos eletrônicos. Até que ponto os videogames viciam e o que fazer? Especialistas da área de tecnologia dizem que a escolha dos jogos não pode ser aleatória. Eles devem ser relacionados segundo as características de cada criança, considerando, também, os aspectos socioculturais , educativos e psicológicos.

Os videogames têm seu lado positivo e negativo. É uma questão de regra e limites, que vale para o videogame, a TV, o computador, a Internet. Crianças que jogam de forma compulsiva sofrem os malefícios decorrentes, como sua exclusão do convívio social, o descumprimento de suas obrigações, dos efeitos colaterais orgânicos, como irritação dos olhos, excitação, insônia, principalmente quando os jogos são muito violentos.

Com horário e disciplina, os jogos podem trazer benefícios. Confirmam os especialistas que videogames e jogos para computador são excelentes para o desenvolvimento cognitivo. Desenvolvem a percepção, a memória visual e auditiva, a rapidez, o raciocínio, a capacidade de solucionar problemas e, até mesmo, a socialização, quando jogados via Internet.

Em tudo, não há modelo único de educação. Vai depender de cada criança. As regras e os limites devem ser passados dentro dos conceitos éticos, morais, culturais de cada sociedade, de cada família. O importante é conhecer a criança que se tem à frente para ser educada e agir de acordo com cada caso. Para impor limite aos videogames, ao computador, estuda-se a melhor forma, como programar atividades compartilhadas, passeios, esportes, diálogo... Disciplinar os horários, conscientizá-los da hora de estudar, de dormir e de brincar, é imprescindível. Videogame, por exemplo, só depois da lição de casa feita.

Com a finalidade de evitar a violência do jogo, a prática de atos sexuais e desvirtuamento de valores éticos e morais, o Ministério da Justiça definiu a norma de que todos os cartuchos e CDs, de games, tragam, em suas embalagens, um selo de classificação etária.

O Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento – CAD --, clínica formada por uma equipe multidisciplinar da capital, explicitou regras úteis para o aconselhamento e à aprendizagem de crianças e de jovens.

Dos 3 aos 7 anos: as regras são externas à criança, que espera que os adultos lhe dêem ordens. Aproveite a fase para fixar bem a rotina e estabelecer hábitos saudáveis;

Dos 7 aos 12 anos: a criança começa a internalizar as regras. Explique os porquês de suas exigências, sem abrir mão delas. Ela espera esse limite do adulto. É uma boa fase para trabalhar direitos e deveres, estabelecer horários das atividades escolares, de lazer e sono;

Dos 12 anos em diante: o jovem já deve ter adquirido autonomia e capacidade de pensar os valores por si mesmo.

Diálogo é essencial. O jovem deve participar da construção e/ou reformulação das regras para poder organizar sua própria vida. Vai exigir coerência dos pais e dos educadores e um compromisso recíproco de respeito às regras.

* Supervisora de ensino aposentada.
(Publicado em julho/2006)

Outras publicações sobre o tema no blog:

sábado, 7 de maio de 2011

Mãe, na verdade, é artista.

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Muitas pessoas acreditam que como educadora financeira de crianças e jovens e mãe, deva ser bem simples ensinar minha própria filha sobre as questões relacionadas a dinheiro.
Questionam-me se minha filha segue tudo aquilo que eu ensino e, portanto, se é uma “pequena economista”.



Minha resposta a estas indagações é sempre a mesma: “ Não”.


As pessoas às vezes me olham com certo ar de decepção ao ouvirem esta resposta, porque acreditam que pessoas que se especializam em determinados assuntos devam ter controle total sobre a situação dentro de sua própria família.


Oras, seria a mesma coisa que perguntar se filhos de dentistas não tem cáries ou se filhos de professores de matemática são excelentes alunos de matemática ou se filhos de médicos não ficam doentes.


Levo-as à compreensão, então, que é através da educação diária e através de nossos exemplos que vamos transmitindo os conceitos para a formação integral do indivíduo e mostrando como vivemos no compasso da vida.
A educação não se faz sozinha e nem do dia para a noite.

É bem verdade também que sempre esperamos que através dos ensinamentos diários e dos exemplos que damos como sendo certos para preparar nossas crianças para a vida, é que elas crescerão e passarão a aplicá-los da forma como foram ensinadas.
Só que não podemos nos esquecer que a vida não se resume somente ao nosso modelo e aos nossos ensinamentos, julgados por nós mesmos como sendo o ideal.
As crianças, ao longo de sua formação, também sofrem outras influências e tomam outros modelos como exemplos, modelos os quais e que por vezes - e por fatores que talvez nunca venhamos a compreender - elas julgam estarem mais de acordo com o que acreditam do que aquele adotado pela família.

Por este motivo, quando ouço colocações do tipo “nossa, criei todos da mesma forma e cada um saiu de um jeito”, chego a ver o ponto de interrogação na cabeça das crianças ao pensarem que suas mães pensam que todos os filhos devessem ser iguais no jeito de ser, como se a educação fosse somente uma receita daquelas de bolo de caixinha, e como sofrem os pais, por não entenderem porque cada um sai de um jeito.

Por isso, quando se trata de saber se minha filha é ou está perto de ser uma pequena economista ou se é mais fácil educa-la financeiramente, eu respondo: “ Não”. Porque educar não tem nada de fácil para ninguém, por mais domínio que tenhamos sob um determinado ponto da educação.


Criar expectativas antecipadas sobre os nossos filhos e sobre os ensinamentos que transmitimos poderá gerar grande frustração em nós mesmas, enquanto mães e um grande sobrepeso na vida das crianças.


Então, e obviamente, ensino à minha filha o que ensino a todas as crianças e adolescentes que passam pelas aulas de educação financeira, com a única diferença de poder assistí-la e continuar ensinando os princípios financeiros em nosso dia a dia comum, já que vamos ao mercado, à papelaria, à farmácia, ao cabeleireiro, em fim, e assim, acabo criando mais oportunidades para reforçar os ensinamentos que poderão ser muito úteis na vida futura dela, mas não diferente do que fazem as mães dentistas, médicas, nutricionistas, professoras de educação física ou qualquer outra profissão: ensinam o que sabem e o que julgam ser importante e útil na formação dos filhos.


Além do mais, criança é criança: sempre vai querer algo que o coleguinha tem, sempre vai querer coleções intermináveis de itens que lançam no mercado (meus olhos saltaram, minha boca ficou entreaberta e quase fquei sem ar ao saber do preço da nova coleção de borrachinhas (glup) que colocaram no mercado e que já virou febre!). Essas coisas de crianças.


Agora uma coisa é líquida e certa: eu não compro nada disso com o meu dinheiro. Aliás, me nego veementemente e de uns meses para cá passei a bola da responsabilidade da compra de presentes de aniversários dos amigos para ela também (ela tem 10 anos). Ela, então, administra o próprio dinheiro da forma que julga melhor para ela. Em minha observação, ainda erra mais do que acerta, mas isto faz parte da aprendizagem e do amadurecimento sobre como pensar sobre dinheiro e sobre como lidar com ele.


Agora, se está próxima a se tornar uma pequena economista...isso eu já não posso afirmar, porque nesta fase, tudo muda em um instante: o que era importante, deixa de ser e o que não era, passa a ser. Há meses em que parece que entendeu tudo e há meses em que parece que nunca recebeu nenhum ensinamento.

O fato é que, enquanto mãe, transmito os ensinamentos para uma formação integral, apresento a realidade do dia a dia, a “lição de casa” é dada, mas...a vida é feita de escolhas e sobre isso, não há como ter controle sobre a vida de alguém, nem dos nossos filhos.

Como boa mãe coruja, certamente eu estarei sempre lá, aconselhando, instruindo, orientando e torcendo fielmente para que ela seja feliz com suas escolhas.


Como educadora financeira, tenho certeza que eu estou oferecendo as melhores opções e criando oportunidades para que ela construa um caminho financeiro sólido e tranqüilo em seu futuro.

Educar é uma arte, não importa a profissão da mãe.

Um beijo de uma mãe a todas as mamães, verdadeiras artistas na arte de educar.




Silvia Alambert é educadora financeira, diretora executiva e detentora da metodologia de ensino do programa The Money Camp, programa que tem por objetivo levar educação financeira para crianças e jovens no Brasil.

Mulheres mudam consumo quando viram mães

Fonte: INFOMONEY 07/05/2011 00h01
 
Quando se torna mãe, a mulher muda sua rotina e muitos aspectos do seu comportamento, inclusive o de consumo. E essa mudança, na avaliação dos especialistas, influencia, em maior ou menor grau, a formação do perfil dos filhos, futuros consumidores.

Como mães, as mulheres direcionam mais os seus gastos. “O instinto de responsabilidade é mais forte e o consumo é mais direcionado aos filhos”, explica o especialista em educação financeira, Álvaro Modernell.

Ao longo da vida ocorrem mudanças cujos impactos financeiros são mais intensos. “O primeiro momento é o primeiro emprego, depois o casamento e depois o nascimento dos filhos. E esse fato é o que gera a mudança mais positiva”, acredita Modernell. Isso porque, de maneira geral, as mães ficam mais responsáveis com o consumo doméstico.

As mudanças no perfil de consumo das mulheres quando se tornam mães vão mais além. “Elas não param de consumir para elas, o que ocorre é que a preocupação desse consumo é outra”, acredita o sócio da Sophia Mind, empresa de pesquisas especializada no universo feminino, Bruno Maletta.
 
Comportamento da mãe para os filhos

Para Maletta, a principal mudança que ocorre no comportamento das mães é com relação ao tipo de consumo. “Elas passam a consumir outros tipos de produtos, principalmente da categoria alimentos. Ela se torna mais consciente, pois prioriza alimentos mais saudáveis”, avalia o especialista.
 
“Ao se tornarem mães, essas consumidoras passam a analisar prazos de validade dos produtos e incluem nos itens de consumo alimentos funcionais, que possuem benefícios nutricionais”, considerou em nota a presidente do Shopper Experience, Stella Kochen Susskind. Para ela, as mães começam a se preocupar mais com o consumo consciente, ditam novos padrões de consumo e repassam esses novos hábitos e valores para os filhos.

“Essas consumidoras – constantemente insatisfeitas com produtos e serviços – têm características definidas e claramente femininas, ou seja, valorizam atributos como honestidade, bem-estar emocional, praticidade e responsabilidade socioambiental”, afirma Stella. “Há uma articulação feminina silenciosa que tem impacto direto na educação das crianças e no comportamento dos adolescentes”.

Essas mudanças, na avaliação de Maletta, da Sophia Mind, são consequências ampliadas da preocupação que as mulheres passam a ter com a família quando se tornam mães. “Quando ela se preocupa em ter um comportamento de consumo mais consciente e de responsabilidade socioambiental, no fundo, ela está pensando na família, só que de uma forma mais ampla”, explica.