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Transcrevo abaixo o artigo escrito pelo prof. Boro, licenciado do The Money Camp de Campinas, que o levará, mais uma vez, a refletir a questão sobre dinheiro e felicidade, riqueza e pobreza.
Observamos na crescente economia brasileira como a população referencia a felicidade atrelando-a ao dinheiro, mas observamos também, como confundem a realização do desejo imediato com o sentimento de felicidade paga em parcelas e que as leva a preocupações, à insônia, ao mau humor e ao estágio de arrependimento e consequente infelicidade, porque percebem que gastaram de forma impulsiva, sem planejamento e portanto "antes da hora".
É tão explícito, que aparece em noticiário da televisão.
Outro dia mesmo, logo após as festas de final de ano quando as lojas liquidam tudo, uma mulher com um sorriso largo e ar de felicidade intensa, respondia às perguntas do repórter: " O que a senhora comprou?" e a mulher respondeu: " Uma máquina de lavar roupas, um faqueiro novo, várias coisas para casa.". Volta com o repórter: " A liquidação, então, foi uma boa oportunidade?" e a mulher com um ar de dúvida, mas mesmo assim feliz e dando risada: " Ah, foi. Só que agora vou ter que dar conta de pagar as parcelas por vááários meses..."
Percebe-se nesta fala que não houve o menor planejamento para ir às compras, mas ela estava feliz pela aquisição de tudo o que queria. Pelo menos naquele momento.
Até para compras parceladas tem que haver um planejamento anterior, para que se tenha certeza que a felicidade não irá embora a cada pagamento das parcelas.
Concordo com o professor Boro: " Entre ser feliz e ter dinheiro, eu escolho os dois!"
Lembre-se que o dinheiro apenas ressalta as características do que a pessoa já é. Para isso, só pense sobre isto: se a pessoa é pobre e arrogante, o que será que acontecerá quando ela tiver mais dinheiro ? Vai deixar de ser arrogante ou vai ser mais arrogante? Se a pessoa é pobre, mas é feliz, é bem provável que ela apenas se sinta mais feliz do que ela já é. Portanto, não é o dinheiro, é a pessoa.
Leia o artigo, reflita e seja feliz com você e esteja feliz com suas opções financeiras.
Coloque seu dinheiro para trabalhar em seu favor e não contra você.
Convido-o ainda a deixar frases sobre dinheiro e felicidade que você já ouviu durante a sua vida em " Comentários".
Dinheiro não traz felicidade. Será?
Por Eli Borochovicius Quantas vezes não ouvimos a história de que dinheiro não traz felicidade? E a resposta de que não traz, mas compra?
Por Eli Borochovicius Quantas vezes não ouvimos a história de que dinheiro não traz felicidade? E a resposta de que não traz, mas compra?
Em minhas aulas de Mercado de Capitais, costumo mostrar aos alunos que essa história é muito mal contada.
De um lado, muitas pessoas se gabam dizendo que o dinheiro traz comodidade, luxo, enfim, que dinheiro chama dinheiro e para tanto, vive-se melhor e conseqüentemente, mais feliz.
Por outro lado, ouço dizer que o dinheiro compra uma casa, mas não compra um lar; compra o relógio, mas não o tempo; o livro, mas não o conhecimento; paga-se o médico, mas não se compra saúde e até o sexo, mas não o amor.
A grande verdade é que o rico não é feliz por ter uma casa, um relógio, livros, médico e sexo. Tem muita gente afortunada que possui um lar repleto de alegria com sua família, administra bem seu tempo, passando boa parte dele com os filhos e a saúde vai muito bem, obrigado!
Conheço muita gente rica e feliz, assim como gente rica e infeliz, que vive em depressão. Não preciso nem dizer que estamos cercados de gente que não tem tanto dinheiro assim e também é muito feliz, assim como gente que não tem tanto dinheiro e é infeliz.
Considerando que existem ricos felizes e infelizes; pobres felizes e infelizes, sinto-me à vontade em dizer que dinheiro e felicidade não são excludentes. Você pode escolher entre ser rico ou pobre; feliz ou infeliz.
Costumo brincar dizendo que, entre dinheiro e felicidade, prefiro ficar com os dois!
Obviamente cada um deve saber o seu limite de risco e cada pessoa tem uma visão diferenciada sobre o que é riqueza e o que é felicidade, acima de tudo, a combinação dessas duas coisas.
Em resposta à questão de dinheiro trazer a felicidade, minha visão é definitivamente que não. Dinheiro não traz felicidade, tampouco o dinheiro a compra , mas isso não quer dizer que eu não acredite que é possível ser rico e feliz.
Não só acredito como faço os maiores esforços para que isso seja uma realidade para todos os meus alunos, quando ensino as opções e técnicas de investimentos.
T. Harv. Eker, em seu livro “Secrets of the Milionaire Mind”, já traduzido para o português, “Segredos de uma Mente Milionária”, mostra, dentre tantas outras coisas, a diferença entre a forma de pensar do rico e do pobre, e em uma das passagens ele diz que o rico acha importante conhecer o mercado financeiro, já o pobre faz questão de não compreendê-lo.
Como é que alguém vai enriquecer sem multiplicar o seu dinheiro? Como é que alguém poderá ser feliz quando já se sente infeliz ?
Você quer ser rico e feliz? Mantenha o seu estado de espírito elevado e pense em começar a investir o seu dinheiro.
Eli Borochovicius tem mais de 15 anos de experiência em empresas financeiras no Brasil e prestou consultoria no exterior. É certificado e licenciado pelo “The Money Camp” para ministrar cursos de educação financeira para crianças, jovens e adultos e é Membro Orientador do INI - Instituto Nacional de Investidores. É Mestrando em Educação pela PUC-Campinas, MBA Executivo Internacional pela FGV, MBA em empreendedorismo pela Babson College/US, Pós-Graduado em Política e Estratégia pela USP, formado em Comércio Exterior e Diplomado pela Escola Superior de Guerra.
boro@themoneycamp.com.br
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" Eu prefiro chorar em Paris."
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