sábado, 27 de março de 2010

Você vem pensando em como deixar um filho melhor para o planeta?

Imagem: Getty Images


Este é um texto que circula pela internet.
Um caso real que talvez já tenha acontecido com você, porém, a colocação aqui é a preocupação com o ensino no Brasil de uma forma geral.
Não importa a classe social, a relação pais-escola anda meio "esquecida".
Há pais que julgam que a escola é responsável pela educação e formação integral de seus filhos e escolas que veem  suas crianças como números e não querem levar situações que possam desagradar aos pais.
Não estou aqui generalizando, mas é algo a se refletir já que o futuro de nossos filhos depende da educação e, portanto, deve ser realizada como em uma via de duas mãos. 
Este transcrito é somente parte do texto que foi publicado pela Folha Dirigida.

Caso tenha interesse da matéria na íntegra, envie-nos um email para atendimento@themoneycamp.com.br e encaminharemos o arquivo.

Fonte: Folha Dirigida, 25/03/2010 - Rio de Janeiro RJ

Relato virtual; degradação real
Um relato virtual de uma degradação real
Lygia Freitas

Educassão" ...por Profª Antonia Fr. É minha gente, é daí pra pior. A Evolução da Educação. Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas.. Leiam relato de uma Professora de Matemática: Semana passada comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro: ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo? ( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 vai ser assim: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder) ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00.

E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança. Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável. "Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

Reflita.


Deixo a indicação de um livro de autoria de Tania Zagury - " Escola sem conflito; parceria com os pais" e um link http://www.hfrp.org/ para ver que a educação acontece melhor quando famílias, alunos e escola trabalham juntas.

domingo, 21 de março de 2010

Estar quebrado é uma situação de vida temporária.


Desde que você queira.
Sim.
Ninguém gosta de parecer estar quebrado.

Estar quebrado é admitir que se está em uma condição financeira precária, que não sabemos administrar nosso dinheiro, que gastamos com coisas que poderiam ter esperado um pouco mais, mas....o que já está feito, está feito.

O único jeito é admitir a si mesmo a quebra e que VOCÊ não quer mais viver assim e adotar um novo hábito financeiro.

Há uma definição da palavra " status" que chega a ser até engraçada, mas que representa bem a " pobreza de espírito" das pessoas que se encontram quebradas, se não, falidas pessoalmente.



" Status é você ter coisas que você nem quer, adquiridas com dinheiro que você não tem, para mostrar a pessoas que você nem se importa, algo que você não é."



Ora, veja bem, não há mal nenhum em querer ter algum " status", desde que isso não te quebre, já que não adianta ter coisas que te dão um certo " status", mas que te deixem falidas.

Infelizmente isto acontece mais do que imaginamos.

"No mês de fevereiro, os consumidores entre 30 e 39 anos lideraram os registros de inadimplentes no SPC, com 26,64% das inclusões. Em seguida, ficaram os clientes com idade de 40 a 49 anos (21,31%), de 50 a 64 anos (16,97%), de 25 a 29 anos (13,47%) e de 18 a 24 (13,3%). As pessoas com idade acima de 65 anos tiveram o menor percentual de registros, de 6,38%.
No confronto por gênero, as mulheres foram responsáveis por 54,5% das inclusões, enquanto os homens responderam por 45,5%." Fonte: InfoMoney 10/03/2010

O fato de sermos bombardeados por propagandas que nos fazem crer que para sermos aceitos em um determinado grupo social devemos vestir isso ou aquilo, ter isto ou aquilo, não precisa - e nem quer dizer - que precisamos ter aquilo a qualquer custo, a ponto de ficarmos falidos.

Se você acredita que o endividamento é a única forma para você conseguir ter algo, dificilmente você conseguirá deixar a linha de quebra e passará o resto de seus dias se lamentando como conseguirá sair dessa situação financeira precária: trabalhando somente para pagar dívidas.

Você é um ser racional (seu cérebro está acima do seu coração), portanto, deveria ter o bom senso para analisar sua vida financeira antes de entrar em novas dívidas.

Encontre um plano estratégico para sair ( e sair logo) dos crediários realizados, das dívidas com cartões, de limites e empréstimos bancários (nossa taxa de juros ainda é uma das mais altas do mundo!!!) e fuja das tentações de consumo do tipo " compre hoje e comece a pagar em ....", das promessas dos X vezes sem juros, CASO você queira deixar o Hall of Fame dos que possuem bens materiais mas que estão quebrados, falidos.

É bem verdade que ALGUMAS pessoas poderão até observar sua roupa de marca, o modelo de seu carro, mas NINGUÉM, estará preocupado se aquilo estará lhe levando à sua falência pessoal. Poderão olhar, achar legal e pronto. A quebradeira é responsabilidade SUA.

Desperte o seu bom senso.

Planeje-se até para adquirir "coisas" materiais que te façam sentir feliz, sem que isto te deixe louco, quebrado à beira da falência pessoal.

"Estar quebrado é uma condição de vida temporária. Ser pobre é um estado de espírito." (Robert Kiyosaki - autor best seller da série Pai Rico, Pai Pobre)


quinta-feira, 18 de março de 2010

Que tipo de pessoas são as pessoas felizes?

O que é felicidade para você?

Costumamos fazer esta pergunta às nossas crianças e recebemos respostas das mais variadas: é ter muito dinheiro, é ter uma Ferrari, um barco, é poder ter um cachorro, é ter um DSi, é conhecer a Disney, é não ver meus pais discutirem, é tirar boas notas, é meu pai voltar a morar em casa, é ser uma família unida, é quando minha mãe fica em casa comigo brincando, comer chocolate fora de hora, é encontrar minha prima nas férias, etc etc etc.
Ou seja, felicidade, como todos os nossos sonhos, é pessoal, um estado de espírito e não está necessariamente atrelada ao dinheiro.

Que tipo de pessoas, então, são as pessoas felizes? As que tem mais dinheiro ou as que tem menos dinheiro?
Não importa. As pessoas felizes, são as pessoas que se sentem felizes, independentemente da quantia de dinheiro ou do estilo de vida que elas tenham ou levem. 

Prova disso, como você poderá conferir na matéria abaixo, há quem seja multimilionário e, ainda assim, não consiga se sentir feliz.

É loucura???? Depende.
Depende do que te move a se sentir feliz.


Milionário doa fortuna que o fez infeliz

Mais um exemplo da estranha associação que algumas pessoas insistem em fazer entre “dinheiro” e “felicidade”…


Publicado no jornal “The Daily Telegraph” em 08/02/2010
Por: Henry Samuel


Tradução de: André Massaro (www.moneyfit.com.br)

Karl Rabader, 47, um homem de negócios de Telfs, na Áustria, está em vias de vender sua luxuosa mansão de mais de mil metros quadrados com lago, sauna e uma espetacular visão dos Alpes, com valor estimado de 1,4 milhão de libras esterlinas.


Também está à venda sua belíssima casa de campo em Provence, com 17 hectares próximos à costa, por 613 mil libras. Já foram vendidos sua coleção de seis paragliders por 350 mil libras e um automóvel Audi A8 no valor de 44 mil libras.


O Sr. Rabader também se desfez de seu negócio de decoração e acessórios para casa – que fazia de vasos a flores artificiais – responsável por sua fortuna.
“Minha idéia é não deixar nada. Absolutamente nada.” Disse ele ao The Daily Telegraph. “Dinheiro é contraproducente – ele impede que a felicidade chegue a nós.”


Para isso, ele irá se mudar de seu luxuoso refúgio alpino para uma cabana nas montanhas ou um simples “kitchenette” em Innsbruck.


“Por muito tempo eu acreditei que mais riqueza e luxo significavam mais felicidade,” disse ele. “Eu venho de uma família muito pobre onde a regra eram trabalhar duro para conseguir mais bens materiais, e eu segui essa regra por muitos anos,” diz o Sr. Rabeder.
Mas com o tempo, ele acabou desenvolvendo uma outra sensação conflitante.


“Mais e mais eu ouvia as palavras: ‘Pare o que você está fazendo agora mesmo – todo esse luxo e consumismo – e comece sua verdadeira vida,” disse ele. “Eu tinha a sensação que estava trabalhando como um escravo por coisas que eu não desejava nem precisava. E tenho a sensação de que muitas pessoas estão se questionando a mesma coisa.”


No entanto, por muitos anos ele afirma que não foi suficientemente “corajoso” para desistir de todas as benesses de sua confortável existência.


O ápice veio quando ele estava em férias de três semanas com sua esposa em ilhas do Havaí.


“Foi o maior choque de minha vida quando eu percebi o quão horrível, vazio e desprovido de sentimentos era o estilo de vida luxuoso,” disse ele. “Nessas três semanas, nós gastamos todo o dinheiro que alguém é capaz de gastar. Mas ao mesmo tempo, tínhamos a sensação de não termos encontrado uma única pessoa verdadeira – que éramos todos atores. Os funcionários e atendentes faziam o papel de serem amigáveis e atenciosos, os hóspedes faziam o papel de pessoas importantes, e ninguém era real.”


Ele teve pensamentos de culpa semelhantes durante viagens para a América do Sul e a África para voar de paraglider. “Eu tinha uma crescente sensação de que havia uma conexão entre a nossa riqueza e a pobreza deles,” disse ele.


Subitamente, ele percebeu que “se não fizesse agora, não faria pelo resto da vida.”


O sr. Rabeder decidiu “rifar” sua casa nos Alpes, vendendo 21.999 rifas ao valor de 87 libras cada. A casa em Provence está atualmente à venda com um corretor de imóveis local.


Todo seu dinheiro será doado para instituições de caridade que fazem microcrédito, que oferecem pequenos empréstimos na América Latina e conduzem trabalhos de apoio para trabalhadores autônomos em l Salvador, Honduras, Bolivia, Peru, Argentina e Chile.


Desde que vendeu seus bens, o sr. Rabader diz que se sente “livre, leve e solto”.


Mas ele afirma que não julga as pessoas que optam por manter sua riqueza. “Eu não tenho o direito de dar palpites a quem quer que seja. Eu estava apenas ouvindo à voz em meu coração e minha alma.”


Seja feliz. Simplesmente.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Eu Sei o que Você fez com Seu Cartão de Crédito no Verão Passado

Não. Não é filme de terror. Aliás, a matéria abaixo estaria mais para a linha de ficção do tipo  "Minority Report - A Nova Lei" , mas...pasmem: já é real.
Foi a matéria da Revista Super Interessante de Março de
2010 sob o tema:

Foto filme " Eu, Robô"

Cartão de crédito: ele sabe mais de você do que você pensa.

Matéria Original: revista Super Interessante - Março de 2010
Adaptada e comentada por: Antonio Fernando De Julio - Instrutor MoneyFit


Entre o digitar do valor da sua compra, sua senha e a frase “transação aceita – Retire o seu cartão”, acontecem mais coisas do que você imagina durante uma simples compra com o seu cartão de crédito. Uma bateria de computadores checa várias informações como: valor da compra, local, intervalo entre uma compra e outra e o tipo de estabelecimento. Tudo isso para saber se é você mesmo quem está comprando. O único problema é que essas regras são estáticas e não conseguem acompanhar a evolução dos golpes.


Mas seus problemas acabaram! Estão entrando em campo as redes neurais. São programas de computador que conseguem “aprender sozinhos”. Eles analisam as próprias decisões e são capazes de inventar critérios próprios de julgamento. Enquanto você espera a famosa frase aparecer no visor, tem um robô pensando a respeito. O problema é: ele sabe mais de você do que você pensa...

Esses robôs podem aprender muito sobre os seus hábitos de consumo, teoricamente, para o seu bem e para evitar que o ser cartão de crédito seja clonado. Eles sabem qual é a sua comida preferida (e até os restaurantes que você mais frequenta), se você tem um bicho de estimação, se alguém da sua família vai se casar (gastos com aluguel de roupas, flores...), se você usa ou vai usar óculos e por aí vai. As empresas dizem que não tem acesso ao nome dos consumidores – informação que fica no banco onde a pessoa tem conta, que só tem as informações que estão no recibo. Mas isso já basta. Para se ter uma idéia, só o computador central da MasterCard nos EUA armazena 652 mil gigabytes de dados.


Segundo o economista americano Ian Ayres, eles tem como saber, com dois anos de antecedência, se você vai se divorciar. A Visa já usa esses critérios para evitar atrasos de pagamento. Ayres não revela como faz isso, mas a informação foi confirmada pela Google, que tem um banco de dados similar em monstruosidade. “O grau de acerto é de 98%”, diz Marissa Mayer, vice-presidente da empresa. “Eles vêem isso pelo padrão de suas compras”.

As empresas negam, mas alguns critérios vazam. Se você muda de supermercado, pode ser porque está com problemas financeiros. A AMEX rebaixou o limite de compras de seus clientes que começaram a freqüentar o Wal-Mart, porque para os padrões americanos, comprar nessa rede significa queda no padrão de vida. (imagino eu que compro peças de computador na Santa Ifigênia então...) Essa medida fez o índice de inadimplência baixar de 4,9% para 4,4% (cada 1% representa US$ 10 BILHÔES economizados pelas empresas). A dívida com cartões nos EUA chega a US$ 972 bilhões, mais da metade do PIB brasileiro.

Com a crise global e o risco de calotes, cresce o uso das redes neurais. Isso levou a algumas conclusões estranhas (fazer terapia ou freqüentar um tipo de bar pode fazer seu limite ser reduzido). Um executivo americano teve seu limite de crédito reduzido de US$ 10 mil para US$ 3 mil depois que fez uma viagem para a Jamaica (que for para a Copa do Mundo na África que se prepare).

As operadoras não se importam se você não paga em dia. Em 2005 enviaram pelo correio 10,2 bilhões de cartões de crédito não solicitados. 40% do que elas faturam vem de juros e multas.

O cartão engana nosso cérebro. “Parece que você não está gastando”, diz o neuroeconomista George Loewenstein, da Universidade Carnegie Mellon.

O negócio é fazer força para se controlar e não gastar mais do que deve, mas é uma luta complicada. Seu cartão sabe do que você gosta e as empresas de marketing não vão te dar sossego...
 
Fonte: Revista Super Interessantes - março 2010
adaptada para http://www.moneyfit.com.br/blog.php