sábado, 24 de julho de 2010

É preciso saber viver

Todos sabemos que as relações humanas podem ser conflitantes porque trata de saber entender o outro a partir das diferenças e também sabemos que cada um vem com suas crenças, seus pensamentos, seu conhecimento e que lidar com isso pode ser difícil em determinadas ocasiões.
Tudo bem. Isto faz parte do crescimento humano para aprendermos a viver em uma sociedade "mais humana".
É fato que alguém terá que ceder em determinados momentos para que a relação siga saudável.
É fácil ? Não.
Se fosse simples, não haveria tanta empresa investindo em Gestão de Pessoas ou indivíduos buscando terapias para melhor compreensão de si mesmo e do próximo.
Quando conseguimos entender que o outro, tanto quanto nós mesmos, tem necessidades e desejos diferentes do nosso e que é também um ser humano que está sujeito a erros, tendemos a ser mais tolerantes uns com os outros, mas não tem nada de fácil até alcançarmos este nível de compreensão porque é preciso que o outro também nos compreenda.
O fato é que quando cedemos, ficamos com aquela sensação de que fomos convencidos a concordar com algo que lá no fundo discordamos, mas abrimos mão naquele momento e se isso realmente não for muito bem conversado e colocado, não ficar bem digerido, não faltará oportunidade para que logo a cobrança comece e frases como" eu deixo de realizar coisas para mim para o seu bem estar" fiquem ressoando como um eco no meio da relação.
Somos capazes de abrir mão em uma determinada vez, uma segunda, mas daí para frente começa a pesar, exatamente por que entendemos que uma relação deve ser feita da compreensão do ponto de vista de ambos e não só de um.
Por conta da indigestão das colocações ao longo do tempo, da ausência de conversas diretas e objetivas sobre toda a relação é que as relações terminam e, quando uma das partes não quer ceder nunca, aí fica pior.
Toda esta colocação é para compreendermos que a vida financeira de um casal também deve ser tratada com o mesmo respeito.
Um casal deve ser e estar aberto para conversar sobre as questões financeiras (embora seja inacreditável como pessoas consideradas maduras não gostem de conversar sobre situações financeiras).
Ainda que vivam sob o mesmo teto, há muitos casais que não partilham sobre as questões financeiras de suas vidas com o outro, simplesmente porque um não quer ceder quando se trata de economizar para alcançar objetivos: partilham (ou não) as despesas da casa e o que sobra, cada um faz o que desejar e depois comunica (ou não) ao outro sobre o destino das finanças, nem que a sobra tenha ido para alguma aplicação.
Embora pareça absurdo, é assim que a maioria dos casais vive.
Quando se trata de finanças, parece que os casais vivem vidas separadas ou como se fossem inimigos em campo de batalha.
Há casos em que a pessoa ficou viúva e não sabia que o companheiro tinha dinheiro investido...Há casos em que roupas e sapatos comprados ficam escondidos por meses até serem usados...Há casos em que um dos cônjuges não comenta sobre suas aplicações ...Há casos de cônjuges que se separam e depois descobrem que um dos parceiros tinha imóveis em nome de terceiros..Há casos em que um dos cônjuges perde dinheiro em aplicações e depois comunica a família que está quebrado...Há casos de parceira que entrega o dinheiro ao parceiro e é ele quem toma as decisões sozinho... e tantos outros casos financeiros tratados como se o parceiro fosse um rival ou que nem existisse parceiro algum.

E, por mais incrível que ainda possa parecer, as pessoas preferem conversar sobre as atitudes financeiras de seus parceiros mais abertamente com os amigos a partilhar seus pensamentos com seus próprios parceiros.
Você ainda tem dúvidas sobre a difícil arte das relações humanas?

Da mesma forma que se conversa sobre situações rotineiras familiares, o presente e o futuro financeiro do casal deveria ser conversado, porque se as intenções  financeiras deixarem de ser comunicadas, se os objetivos de vida comum deixarem de ser expostos, a relação estará em risco.

Avaliar o nível de comunicação da relação é importante para se manter um relacionamento saudável em todos os aspectos. 
Esperar o momento mais delicado da relação para conversar (aliás, quem é mulher sabe o quanto a frase " precisamos conversar" significa para um homem...) pode ser mais desastroso.

Encontre espaço para conversar sobre o futuro financeiro com seu parceiro, nem que isto lhe pareça desconfortável. A grande arte de viver uma relação plena, está também em aprendermos a conviver com  o que nos é ou nos deixa desconfortáveis.

Deixo a nobre frase de Antoine de Saint-Exupèry para que você reflita sobre para onde vai caminhado sua relação de parceria.

“O amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim em olhar juntos para a mesma direção.”








 

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ninguém gosta de reduzir despesas


Em cursos de educação financeira sempre você irá ouvir sobre reduzir despesas.
Veja bem: não há outro modo de fazer um " pé de meia" sem que você invista um pouco de dinheiro mensalmente.
Também, não há mal nenhum em gostar de gastar dinheiro, de viajar, de ir a restaurantes, de comprar coisas que você quer.

O fato é que sem um planejamento, nada disso é realizado de forma saudável e sustentável, porque qualquer um sabe que gastar mais dinheiro do que se ganha, a matemática não fechará na certa.

A questão é que ao longo dos anos (talvez, desde sua tataravó), fomos ensinados a ganhar dinheiro de forma limitada: estude, tire boas notas, faça faculdade, arrume um bom emprego, blá blá blá...
A limitação de se contentar em ter um bom emprego já reduz a possibilidade de sonhos que desejamos tornar real ao longo de nossa vida.
Claro que não é impossível construir sonhos independentemente da quantia de dinheiro que fazemos, mas sem dúvida, eles poderão demorar mais ou menos e serão maiores ou menores dependendo da quantia de dinheiro que fazemos mensalmente.

Portanto, há um limite com relação as despesas que você poderá cortar mensalmente, mas não há limites com relação a quantidade de dinheiro que você pode fazer.

A maioria das pessoas comenta que está ganhando pouco, que não sobra muito para investir em nada (nem na continuidade de cursos que poderiam fazê-la sair do lugar comum), que não está contente com o valor de salário que recebem mensalmente, mas em compensação, pergunte a qualquer pessoa se ela tem uma idéia para fazer mais dinheiro e ela fica estagnada.
Desculpas como: "eu já trabalho demais" ou " quem acharia boa e pagaria pela minha idéia ?" ou ainda " não tenho tempo para mais nada", são comumente ouvidas.

Então, é isto, ninguém gosta de ter que reduzir despesas, mas também são poucas as pessoas que arregaçam as mangas e vão a luta atrás de mais dinheiro.

E assim sendo, não há outro ensinamento a transmitir a não ser " reduza suas despesas".

Para que não entrem na mesma sintonia, não prive as boas idéias de suas crianças.
Permita que experimentem o empreendedorismo, incentive-as a usarem a criatividade para fazer dinheiro - dentro de um bom senso, obviamente e é para isso que os pais existem, para orientar seus filhos.

Não desperdice a genialidade de seus filhos e ajude-os a se tornarem adultos seguros com relação as possibilidades de sua vida, com a construção de seus sonhos, para que não precisem pensar em reduzir despesas porque foram ensinados sobre como construir e manter riqueza na sua vida e na vida dos outros.

Promova a educação empreendedora e financeira de seus filhos.

  



sábado, 10 de julho de 2010

Feriado de 9 de Julho Vs Educação Financeira

Image: dreamstime.com

Durante nossos cursos, apresentamos a "Pizza do Conhecimento" e mostramos que há sempre o que se aprender.
Para aprendermos sobre algo novo, temos que ser no mínimo curiosos por querer conhecer algo novo, mesmo que, de repente, isto só agregue conhecimento a nós mesmos.

Pense rapidamente nestas 3 situações e tente dar pelo menos um exemplo de:
- 1 coisa que você sabe que você sabe
- 1 coisa que você sabe que você não sabe e
- 1 coisa que você não sabe que você não sabe 

Pois bem, durante esta semana conversando com pessoas, só por curiosidade, questionei se sabiam porque no dia 9 de Julho era feriado. Obtive respostas interessantes:

" Por conta da Revolução de 32."
" Acho que tem a ver com alguma coisa da Avenida 9 de Julho."
" Por causa de uns caras que morreram por alguma coisa que eu não sei o que é."
" Tem alguma coisa a ver com o Parque do Ibirapuera?"

Pois é. Ninguém nunca sabe ou vai conhecer sobre tudo e o que pode parecer ser importante para alguns não é importante para outros. Para alguns, a Revolução de 1932 foi um movimento cívico histórico memorável; para outros, é um feriadão para relaxar e curtir e, para outros ainda, é um dia perdido.

Independentemente de como você entenda a data, o mais importante é enxergar nas coisas que você não entende como sendo um momento para a aprendizagem.
Quanto mais você abre sua mente para o que lhe é novo, quanto mais você sai da sua zona de conforto, quanto mais você expande seu conhecimento, maior será sua visão crítica e oportunidade para enxergar além, maior será sua segurança em tomar decisões a partir de seus próprios julgamentos - e não pelo o que apenas você ouviu dizer que era bom ou ruim - e maior será o controle que você vai ter da sua própria vida.

Considerando que escolhas, em qualquer campo da vida, sejam pessoais, eu o convido a criar a sua " Pizza do Conhecimento" para que você se permita enxergar o quanto de conhecimento você ainda pode adquirir e quantas novas habilidades você ainda pode desenvolver para a sua vida.

Todos os dias, um pouco de cada vez, mas sempre.

Você já aprendeu sobre algo novo hoje? 

" O verdadeiro conhecimento vem de dentro." (Sócrates)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

CBN - A rádio que toca notícia - País

Os alunos da Escola Castello Branco, Davi e Pedro, de 6 anos, iniciaram as aulas de educação financeira do programa The Money Camp neste ano. 
Foram entrevistados pela rádio CBN e mostraram que, apesar de serem iniciantes no assunto, já entendem os princípios básicos da educação financeira.
Já o Raul, de 9 anos e que iniciou conosco aos 6 anos, questionou à mãe, Mirza, o quanto ele já tinha de dinheiro investido para o futuro dele. A partir daí, iniciou com sua previdência.
Assim, as crianças "geração Money Camp" vão ajudando as suas famílias a entenderem as questões básicas sobre a importãncia de fazer dinheiro, poupar, investir, gastar com inteligência e doar.
Tendo a oportunidade de " errar" com o dinheiro na infância, o risco de cometer erros na vida adulta será mínimo - independentemente da quantia de dinheiro que cada um possui.

Quem administra bem R$ 1,00, saberá administrar bem R$ 1.000.000,00.

Ouça a entrevista na íntegra em:
CBN - A rádio que toca notícia - País