sábado, 2 de maio de 2009

Economize Cedo, Economize com Frequencia.


Esta frase é quase um clichê, pois aprendendo a economizar desde cedo, este ato se torna um hábito saudável, tanto quanto escovar os dentes e tomar banho e, assim, as consequencias futuras deste hábito só podem ser salutares, neste caso, o futuro financeiro dos pequenos.


Eduque financeiramente de forma natural, abra o canal de comunicação e permita que seu filho entenda a dinâmica e energia do dinheiro.


Sabemos que para os papais que não foram educados financeiramente, por vezes, é mais difícil transmitir os conceitos financeiros, por não aplicarem o que dizem na realidade, então fica meio confuso para a criança. É o famoso " Faça o que eu digo. Não faça o que eu faço.", mas não se apavore se seu filho começar a questioná-lo, tipo: " Por que você diz pra eu fazer isso, se você faz diferente". Não se aborreça. Converse verdadeira e abertamente com seu filho. Só assim ele entenderá porque você está querendo que ele aprenda.


Temos exemplos de pais que nunca foram educados financeiramente e eram verdadeiros "gastões". Passaram a fazer poupanca, após os filhos serem educados financeiramente pelo programa The Money Camp, incentivados pelo filho que começou a "dar lições" de educação financeira em casa.


O importante é quebrar este paradigma de que " dinheiro não é assunto de criança".


Quanto antes começar, antes seu filho terá a oportunidade de entender o dinheiro como mais uma matéria a ser aprendida, mas o mais legal, terá utilidade na vida real.


Transcrevo a matéria publicada pelo Jornal do Brasil no último dia 26 de Abril de 2009, onde o escritor de livros infantis voltados a finanças e nosso parceiro e consultor, Álvaro Modernell, transmite mais dicas de educação financeira para crianças.


Aprecie a leitura e coloque em prática.


"Álvaro Modernell, consultor do programa de educação financeira The Money Camp, diz que os pais devem conversar com os filhos sobre o que está acontecendo no mundo. Outra medida é ajudar os filhos a perceberem as diferenças entre querer e precisar; a importância de saber escolher e de comparar preços, para que desenvolvam a percepção de caro e barato.
– O mercado é a melhor forma para a criança aprender, porque ela percebe a saída de dinheiro em troca de um produto – diz Mondernell.
A mesada é um conceito importante. A criança com 4 ou 5 anos deve começar a receber algum dinheiro. A mesada deve ser instituída com regularidade, a partir dos seis ou sete anos de idade. O mais importante não é o valor, e sim a regularidade dos "pagamentos".
– A periodicidade do dinheiro vem com idade e maturidade. Acredito que, com sete anos, a criança deve receber semanalmente. Já com oito anos, quinzenalmente. Somente com 10 anos, se institua a mesada – aconselha o especialista.
Uma dica é que os pais deem o dinheiro do lanche escolar separado, pois a criança pode não comer para juntar dinheiro. Jogos que simulam negócios ou a rotina dos adultos, e contos como o da Cigarra e a formiga e A galinha dos ovos de ouro estimulam o conhecimento.
– À medida que as crianças crescem, absorvem este conceito e quando adultos vão saber agir melhor – conclui Mondernell."


Uma semana iluminada a todos e até mais.

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