Para
viver com qualidade de vida e de forma mais tranquila é preciso aprender a desenvolver um senso de urgência das coisas a
serem realizadas. Assim, é preciso concentrar energia no que é essencial e evitar o desperdício daquilo que consideramos precioso em nossa vida: o tempo.
Um
bom exemplo para ter uma noção sobre isso é observar as coisas da natureza.
“O rio Okavango, diferente da maioria dos canais hídricos,
desemboca em um deserto – e o faz de um modo especial: a cada temporada de chuva, despeja 11 quilômetros cúbicos de água no gigantesco deserto de Kalahari, de quase 1 milhão de quilômetros
quadrados, que abrange partes de Angola, da Namíbia e, principalmente, de Botswana,
no sul da África, transformando uma área árida em um delta verde e luxuriante,
capaz de atrair milhões de animais.
“
Vale
ressaltar que as águas das chuvas percorrem cerca de 1.600 km, desde Angola, até
alcançarem e inundarem o delta.
Antecipando-se a uma temporada de chuvas, milhares
de animais começam uma das migrações mais massivas da África.
Eles
iniciam sua caminhada e investem sua
energia para chegarem ao Delta inundado, no momento em que está inundado:
nem antes, nem depois.
Uma
das dificuldades que enfrentamos em nossa era industrial é o fato que
perdemos o nosso senso cíclico. Diferentemente dos fazendeiros, nós nos
tornamos resistentes a entender o ritmo
natural da vida. Como resultado,
desequilibramos nossas prioridades.
Deixe-me ilustrar o que quero dizer:
Para
um fazendeiro, a primavera é a época mais ativa. É quando ele tem que
trabalhar de acordo com o relógio, levantar-se antes do Sol nascer e trabalhar
duro até bater meia noite. Ele precisa manter a máquina trabalhando em
plena capacidade porque ele tem uma pequena janela de tempo para o plantio.
Finalmente, quando chega o inverno o fazendeiro ainda tem algumas poucas coisas
que o manterão ocupado.
Há uma lição aqui. Aprenda
a utilizar-se das estações da vida. Decida quando é hora de dar duro e quando é
hora de dar um tempo, quando aproveitar as vantagens e quando deixar que as
coisas fluam. É fácil fazer acontecer das 9 às 17 horas, ano após ano e perder
o senso de prioridades e os ciclos. Não permita que os anos passem à sua frente como um
desfile de tarefas e responsabilidades intermináveis. Mantenha seu olhar em
suas próprias estações, para que você não se esqueça do valor e essência de
cada uma delas.
Agora
reflita: Como andam as estações da sua vida? Quais são as suas prioridades? Elas
lhe levam ao encontro de seus objetivos? Será que você está desperdiçando o seu
tempo e atrasando a sua colheita?
Ao
seu sucesso.
Tradução livre do texto de Jim Rohn: Silvia Alambert