Trainer coach,Consultor e palestrante internacional
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O ex-presidente dos EUA John Kennedy, disse: “O segredo do sucesso eu não sei qual é. O segredo do fracasso eu sei: é tentar agradar a todo mundo”. Realmente é uma carga muito grande e pesada para se carregar uma vez é impossível conseguir esse intuito, então a pessoa vive se frustrando e sofrendo por não consegui-lo.
Querer agradar sempre esse é um modelo de comportamento que pode ser aprendido na infância em busca de ser amado, aceito, aprovado e reconhecido.
O pior é que podemos levar o comportamento para a vida adulta. Assim se cria falsos preceitos que nos levam à mecanismos auto-sabotadores que nos limitam e nos tornam escravos de “querer agradar a todo mundo”.
Esse comportamento traz uma perda de assertividade significativa levando à pessoa a uma passividade comportamental e de comunicação. A pessoa é vista como “boazinha” aquela que faz tudo pelos outros e se esquece de si mesma. As pessoas dizem: “Elas é tão boazinha, coitada!”. É isso mesmo: coitada! Essa palavra vem de uma pessoa que veio a sofrer “coito” de forma imperiosa, isso é, coitada quer dizer “vítima de estupro”. Pois é, o que acontece com a pessoa por querer agradar todo mundo, ela tem seus sentimentos, seu tempo e sua vida “estuprada” pelos outros que são colocados em primeiro lugar por ela própria.
Quem quer agradar sempre sente necessidade de ser querido e aprovado por todos, é motivado na vida por esse objetivo tirano e irreal. Acreditam que se agradarem os outros serão aceitos, que não é educado discordar das opiniões alheias e pensam que é feio dizer “não”, pois eles podem não gostar. Como diz o ditado popular: “são feitas de gato e sapato”.
Essas pessoas se preocupam demais com o que os outros vão pensar e querem fazer todos se sentirem bem, missão impossível, elas não compreendem que o que as pessoas sentem e pensam são responsabilidade delas próprias, que não cabe a ela cuidar disso. Esforça-se em vão e vive com medo, insegura, frustrada e cheia de decepções.
Como resultado acabam tendo dificuldade em se manter focados em seus próprios objetivos, colhem resultados pouco práticos, avaliam as coisas mais em termos emocionais, tomam decisões emocionais sem levar em conta os aspectos racionais e depois acabam se arrependendo muito disso tudo. É um preço alto a pagar por esse modelo de comportamento.
No relacionamento com os outros acabam sendo feitos de “capacho” e não percebem, assim, podem ser manipulados com facilidade e querendo agradar ignoram os aspectos desagradáveis das outras pessoas. Criam uma comunicação deficiente e pouco objetiva, dão muitas voltas para falar o que querem. Acabam tendo muita dificuldade em dar e receber feedback.
Para que a pessoa se liberte dessa armadilha é importante que ela se permita ser ela mesma, busque atender suas próprias necessidades e se coloque em primeiro lugar em sua vida. É essencial aprender a dizer “não”, só ajudar quando for solicitado e estiver disposta a isso e reconhecer que não é responsável pelos sentimentos e pensamentos dos outros.
Compreenda que ninguém pode agradar todo mundo, que você pode dizer “não” e que só você é responsável pelo que sente e pensa. Seja você quem for e onde estiver merece respeito e consideração dos demais. Pense Nisso!
Um grande abraço
Flávio Souza.
Trainer coach,
Consultor e palestrante internacional
Silvia, Flavio sintetiza o real do que acontece na vida das pessoas sem personalidade própria, enxerguei muita gente nesta situação, e acredite fazem da vida da gente um transtorno, pois fazem-se de vítimas, com frases como: eu fiz tudo por você e é assim que você reconhece??? Ouvi isso a vida toda e foi muito sofrido para mim, então as pessoas são assim boazinhas e ainda sofremos quando dizemos não à elas!
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