A facilidade de crédito nos dias atuais é uma alegria para aqueles que precisam de dinheiro para suprir desejos e necessidades.
Só que o que deveria ser realmente uma grande alegria pode se transformar em uma terrível dor de cabeça.
Tudo dependerá de como você empregará o dinheiro que está tomando emprestado do banco.
Antes de tomar um empréstimo bancário, faça algumas perguntas e seja honesto nas respostas consigo mesmo:
1) Por que eu quero tomar dinheiro emprestado do banco?
Muitas pessoas tomam dinheiro emprestado para realizar coisas que poderiam ser feitas se economizassem um pouco de dinheiro mensalmente. Pense se não há excessos em seus gastos que poderiam ser diminuídos. Assim, com esta sobra, você conseguirá realizar estas outras coisas.
2) Quanto eu vou ter que pagar de juros de volta ao banco?
No momento de desespero e de vontade de ter dinheiro na mão, poucas pessoas se lembram que ao tomar dinheiro emprestado do banco, terão que devolver mais dinheiro ao banco. Não se esqueça de verificar qual o percentual de juros aplicado.
3) Em quanto tempo eu pretendo devolver este dinheiro?
Se você está tomando dinheiro emprestado é porque não tem dinheiro, certo!?
Nunca queremos acreditar que estamos quebrados, falidos, seja lá qual for o sinônimo, para admitir que estamos sem dinheiro.
Então, lembre-se: se você precisa tomar dinheiro emprestado, você precisará ter um plano infalível para devolver o dinheiro ao banco no dia proposto. Caso contrário, você vai entrar na lista de inadimplência e daí o que adiantou tomar aquele dinheiro emprestado se para sair dela vai ter que pagar ainda mais dinheiro para voltar a ter o nome limpo?
O importante é desenvolver um plano para devolução do dinheiro ao banco no menor prazo possível, mas que caiba no seu bolso. Assim você fica sossegado e livre da dívida o quanto antes.
Ah, e não fique na tentação de pegar um dinheiro para reserva porque todos nós sabemos que, a não ser que você seja extremamente controlado (o que para quem vai tomar dinheiro emprestado de banco não é o caso), dinheiro na mão escorrega que nem sabão.
Uma das principais regras de educação financeira:
Só tome dinheiro emprestado se isto te trouxer mais dinheiro. (expandir um negócio próprio, dar início a um negócio, saldar uma outra dívida cujo juros são maiores do que aquela nova dívida, etc).
Pense.
Todos nós somos dotados de inteligência financeira. Basta colocar em uso a seu favor.
Abraços e sucesso financeiro em 2010.
Este é um blog para todos os pais ( e futuros pais)que se preocupam com a educação financeira de seus filhos e que sabem que o dinheiro é uma ferramenta para se alcançar sonhos, é meio e não um fim e que educar seus filhos financeiramente é prepará-los para um encontro com a vida real.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
Material escolar e Educação Financeira
Fim das férias.
O ano recomeça de verdade quando voltamos à casa e desarrumamos as malas.
Neste momento, temos a nítida certeza de que o ano recomeçou.
Aí, vem outras preocupações: material escolar, uniforme das crianças, transporte escolar, lanche.
Putz! Tudo de novo.
A escola da minha filha tem um convênio com uma livraria que fica de plantão na escola e você compra tudo de uma vez e não precisa se preocupar se vai faltar alguma coisa, mas, sim, eu descobri que faltava uma coisa: um preço melhorzinho.
Como a gente acaba nunca tendo muito tempo, acaba comprando lá mesmo para agilizar a vida e, claro, acabamos pagando mais caro pela comodidade.
Comecei a calcular os preços e quase tive uma síncope.
Por mais que tenhamos estimado e reservado o valor para a aquisição do material (que diga-se de passagem é um " chute"), pensei que não custava dar uma espiadinha por aí e comparar o preço dos livros.
WOW! Que disparate. Encontramos livros didáticos e paradidáticos com até 20% de diferença no preço.
Óbvio que soma-se a isso a parte de papelaria que também não tem nada de barato, principalmente quando as crianças querem aquelas canetas com gel de tudo quanto é cor, fichários incrementados da marca não sei das quantas, com formato de não sei o que, o estojo com o macaquinho pendurado no zíper, a mochila assim e assado.
Assim sendo, o pote de dinheiro reservado para a aquisição do material rendeu e todo mundo ficou mais satisfeito com as aquisições e com o valor do investimento.
Ah, e sim, minha filha foi a campo comigo para poder entender como funciona a circulação do dinheiro, desejos e necessidades, pesquisa de preços, economia e investimento e, sim, passamos mais um bom tempo juntas.
Ao final, foi muito prazeroso (apesar de cansativo), pois eu aproveitei o momento para transmitir conhecimento financeiro.
Eu estava fazendo mais um investimento na educação dela e ela?
Ah, ela estava fazendo o que mais gosta: COMPRAS.
Crie e aproveite as situações para transmitir o conhecimento financeiro ao seu filho: não é tão chato quanto possa parecer.
Abraços.
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