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Imagem: dreamstime.com |
Ontem, trocando informações em um grupo de Educação Financeira no FB (aliás, dentro do FB, o grupo com mais especialistas, educadores e psicólogos na área financeira), surgiu um post do blog do André Massaro (http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/voce-e-o-dinheiro/2011/11/07/50-para-ler-um-folheto-e-nao-aprender-nada/) que deu início a uma conversa das boas: porque as pessoas preferem deixar de aprender sobre como podem usufruir de uma vida financeira tranquila, sem preocupações, a terem que se inscrever em algum curso e se educarem financeiramente ou recorrerem a um especialista financeiro, um coach, para que possam ser ensinados sobre como terem uma relação amigável com o dinheiro? Eu compreendo claramente que a questão é comportamental e, inclusive, por educar crianças e jovens financeiramente, já ouvi coisas de toda sorte.
"Educação financeira para crianças vai ensinar a criança a ser capitalista" (como assim? Onde eu estive esse tempo todo?) ou " Isso é bobagem. Ele vai aprender com a vida." (ãn??)
Tudo bem. Cada um vê o que quer ver e tem a liberdade de julgar como quiser e a questão aqui nem é essa.
Estes são apenas exemplos para demonstrar que pela própria colocação dos adultos, entendemos que quando o tema "dinheiro" e "finanças pessoais" é aberto, ele causa uma certa repugnância e desconforto a alguns poucos grupos, ainda que todos entendam que ele se faz necessário no nosso dia a dia.
Por essas e outras é que eu insisto em afirmar que não se trata do dinheiro em si, mas sobre o que as pessoas pensam dele, como vêem o dinheiro em suas vidas e sobre as duas únicas finalidades que acreditam que ele tenha sido criado.
Um exemplo simples: a loja que você adora lhe manda um lindo encarte ou revista com o seu nome impresso, informando sobre toda a coleção verão 2012 em lançamento na loja. Aquilo fica na sua cabeça. Você tem que ir lá, pelo menos para ver. Vai e POW... faz umas contas rápidas de cabeça , acredita que dá tudo certo, que sempre deu de um jeito ou de outro e passa o cartão de débito, de crédito, predata cheque, dá um jeito. " Tudo bem", você pensa, " eu merecia mesmo".
Então, e portanto, não é o encarte da loja, nem a loja, nem o sistema, nem a administradora do cartão, nem o banco que te liberou o talão e muito menos do Marcos Pontes que saiu da órbita terrestre e deu tudo certo. É VOCÊ e a forma como você lida com suas finanças pessoais.
É o seu comportamento com o dinheiro, são as coisas que você acredita com relação a ele. Estas mesmas coisas que lhe fazem ver logo é uma muralha da China à sua frente quando o assunto é "suas finanças pessoais" e que lhe impedem de ir além, de promover o seu auto conhecimento, o seu crescimento financeiro e, consequentemente, de permitir a sua liberdade para que você possa realizar mais em sua vida e na vida de outras pessoas. Isto é, se você acreditar que é isso que você quer para você, claro.
Pelas coincidências do Universo, recebi este artigo que vinha exatamente tratar sobre estas questões e julguei que você também iria gostar de ler isso.
Inicie a mudança que você quer na sua vida financeira. Eu torço pelo seu sucesso em todas as áreas de sua vida. Namastê.
Por Jim Rohn
Texto original em inglês: www.jimrohn.com
Tradução livre: Silvia Alambert
Em qualquer área da vida, qualquer um pode ser bem sucedido, embora ser bem sucedido seja um desafio. Se não fosse, estou certo que a maioria das pessoas já seria bem sucedida, mas para cada pessoa que está colhendo os frutos da árvore do sucesso, muitos ainda estão examinando as raízes. Elas estão tentando descobrir como. Elas estão confusas e perplexas pelo o que parece ser um segredo estranho, complexo e inatingível que precisa ser revelado, já que o sucesso é para ser apreciado. Enquanto a maioria das pessoas vive pressionada para ganhar a vida, um número muito menor de pessoas parecem ter o vento sempre soprando a seu favor. Ao invés de apenas ganharem a vida, este número menor de pessoas está altamente comprometido em projetar e desfrutar desse tesouro. Tudo parece funcionar para elas, enquanto o grupo maior de pessoas se apóia em apenas pensar sobre como a vida é desigual, complicada e injusta.
"Eu sou uma pessoa boa, como é possível eu ter que ficar vivendo assim?" perguntam-se estas pessoas a si mesmas. “ Eu trabalho pra caramba, às vezes até mais que outras pessoas.”, pensam as pessoas enquanto se esparramam no sofá para mais um programa de TV. Você deve perceber que você tem que ser mais do que uma pessoa boa, mais do que um bom trabalhador. Você tem que se tornar é um bom planejador e um bom sonhador. Você tem que visualizar o futuro antecipado no presente.
Você terá que se colocar em ação e se preparar para longas horas de aprendizagem e se preparar emocionalmente para aprender a lidar com revezes e frustrações. Você terá que aprender a apreciar a disciplina e de se colocar no ritmo de ter que realizar coisas que lhe pareçam desconfortáveis a tal ponto que você olhe para elas e pense: “ Agora me parece bem mais fácil de fazer”. Você terá que se preparar e sentir-se disposto a encarar os obstáculos se quiser obter êxito na sua empreitada, porque desafios fazem parte do processo até o êxito. Agora que o “ser bem sucedido” se parece mais com um menu de muitas atividades, é preciso que você saiba que o processo de deixar o grande grupo e partir para o menor, isto é, sair da média e diferenciar-se, não é tão difícil. Pensar se quer realmente realizar algo é a parte mais trabalhosa. Antecipar todos os esforços, projetar as mudanças e se disciplinar para realizar é de longe o mais complicado. Encarar e superar os desafios é uma experiência excitante. É algo que enleva a alma e a mente e que torna você diferente daquilo que você costumava ser. Os desafios exercitam os músculos cerebrais e fazem com que você se sinta melhor e mais preparado para o próximo obstáculos que irá surgir.
Eu costumo dizer com freqüência que para termos mais, precisamos primeiramente nos tornarmos mais e que para nos tornarmos mais, nós precisamos dar início a um processo de mudança interior consciente de dar mais trabalho a nós mesmos, mais do que em qualquer outra coisa. Mas, além de adquirirmos novos conhecimentos, descobrirmos novas habilidades e vivenciarmos novas experiências, é importante descobrirmos também novas emoções. É como nos sentimos em relação ao que sabemos que faz a grande diferença em como nossa vida se tornará. Como nos sentimos em relação às chances e escolhas que nós temos é que determinará a intensidade de nosso esforço. Se nós iremos tentar ou não. Se iremos aderir ou não. Se acreditamos ou não. Se realmente amamos a nossa ideia ou não.
Pense um pouco e descubra seus pontos fortes com relação a sua vida e sobre o que você quer fazer com esta vida que lhe foi dada. Você provavelmente tem muito conhecimento e muitas experiências e, talvez, muitas habilidades que lhe permitirá ser bem sucedido. O que pode ser que lhe esteja faltando seja aquele sentimento forte sobre o que você quer para você e sobre o que você quer fazer. Talvez você seja uma daquelas pessoas que se tornou tão envolvida no processo de ganhar a vida que se esqueceu de suas escolhas e das oportunidades que você criou para a sua própria vida.
Deixe que estes sentimentos tomem conta de você e lhe ajudem a dar aquela outra olhada em sua vida para que você veja para onde está indo. Além do mais, você só tem uma vida nesta vida, pelo menos neste planeta. Então, por que não fazer da conquista uma aventura? Por que não descobrir tudo o que você pode fazer e tudo o que você pode ter? Por que não descobrir a quantos mais você poderá ajudar e, no processo, ajudar a si mesmo?
Por que não desafiar o seu sucesso agora?
- Jim Rohn