Quando
chega o final do ano é muito comum que as pessoas façam uma
retrospectiva sobre aquele ano que se vai e é também muito comum que elas se deem conta de que menos da metade de suas promessas foram cumpridas. Isto
acontece porque a maioria das pessoas acaba por criar expectativas
altas com relação ao ano vindouro e se atira sobre ele como se fosse o solucionador de todas as coisas
que deixaram de ser realizadas até então.
Sonhos
que em termos financeiros são de médio ou longo prazo passam a ser
sonhados no curto prazo (sim, um ano é um curto prazo!) e com isso acabam se perdendo pelo caminho já
que, no fundo, a mente sabe que um desejo de realização mais complexo terá que esperar um pouco mais, caso nenhum planejamento financeiro tenha sido
feito anos antes.
Sem
querer abrir mão de outras oportunidades que surgem ao longo do ano
e que podem ser mais acessíveis, as pessoas trocam um sonho de
realização por outro e sem um planejamento adequado os votos
daquele ano ficam sendo postergados, então, para o próximo e para o
próximo e para os próximos anos, até que elas se coloquem em ação e estejam determinadas a conquistá-los.
As
últimas pesquisas apontam que 60% das famílias brasileiras estão
endividadas e isto evidencia que as pessoas não se planejam para
alcançar sonhos. As pessoas simplesmente lançam à sorte os seus
sonhos e os realizam de qualquer jeito, a qualquer custo.
Sonhar
é preciso, mas melhor ainda é realizá-lo de forma tranquila, sem
prejuízos financeiros.
Para o ano vindouro, além de muita saúde, paz e felicidade,
desejamos a todos doses extras de disciplina, entusiasmo,
persistência, fé, determinação,
planejamento, estratégia, sentido de realização e uma vontade
inabalável de prosperar em todas as áreas de suas vidas.
Feliz
2013!
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